Uma analogia entre ditadura militar e ditadura de partidos
Prof. Dr. Luiz Manoel da Silva
Analogia é a semelhança entre coisas diferentes.Semelhança.Na língua se dá pela construção e idéias baseadas nas já existentes.
http://www.dicionarioinformal.com.br
Anos sessenta o Brasil atravessa um turbilhão com a boataria sobre o governo Jango Goulart
“Além de impor o monopólio estatal para importação de petróleo e regulamentar o fluxo de remessa de lucros ao exterior por parte das multinacionais, Goulart buscou manter uma política internacional mais autônoma, o que poderia alarmar aqueles que tinham receios a respeito de suas supostas relações com o comunismo numa época na qual imperava o domínio da Guerra Fria sobre o alinhamento das “nações periféricas” entre os dois pólos antagonistas – EUA e URSS”.
http://www.duplipensar.net/principal/2004-03-ditadura40-momentos.html
O termo comunismo passou a se referir a movimentos políticos revolucionários de origem marxista e aos estados que surgiram a partir daí (União Soviética, China), caracterizados pela abolição da propriedade privada dos meios de produção e autoritarismo político.
O termo comunismo passou a se referir a movimentos políticos revolucionários de origem marxista e aos estados que surgiram a partir daí (União Soviética, China), caracterizados pela abolição da propriedade privada dos meios de produção e autoritarismo político.
Em nossos dias a ditadura de partidos foram estabelecidas à sombra de assembléias parlamentares que se formam por designação ou por sucessão, não tem nenhum aspecto democrático.
Uma vez efetivado o sistema de eleições assenta-se sobre a propaganda para atrair os votos, torna-se um sistema demagógico no verdadeiro sentido da palavra. É possível comprar ou manipular os votos quando os mais pobres não podem estar no coração da lutas eleitorais: são sempre (e só) os ricos que ganham as eleições.
Em sua obra O Livro Verde Emp. Pub. De Ed. Tripoli. Muammar kadaffi, o ditador, suposto líder líbio diz:
“foram filósofos e os escritores que se tornaram advogados da teoria da representação parlamentar, no tempo em que os povos eram ignorantes e tratados como rebanhos pelos reis,sultões e conquistadores”.“A máxima aspiração dos povos era ter um mandatado para representá-los junto aos governantes. Mas até esta aspiração era rejeitada. Foi para realizar essa ambição que combateram longa e duramente. Portanto, não é racional que agora, depois da vitória Ada era das republicas e do começo da era das massas, a democracia seja apenas um apanágio de um pequeno grupo de deputados que agem em nome das massas. É uma teoria envelhecida é um método ultrapassado. O pode deve ser inteiramente o do povo”. Todavia, o grande perdedor é o povo.
Voltando ao caso brasileiro, 1964 com a queda de João Goulart, instalou-se o período de governo dito ditadura militar, com presidentes sendo eleitos por colégio eleitoral e haviam um certo revezamento onde num período o governo era de presidentes que passaram pela Université Paris Sorbonne eram generais mais moderados e os que estudavam nos fortes do EE. UU. linha dura.
Os governos militares não foram de todos tempos perdidos. O "milagre econômico brasileiro" é a denominação dada à época de excepcional crescimento econômico ocorrido durante o regime militar no Brasil, também conhecido pelos oposicionistas como "anos de chumbo", especialmente entre 1969 e 1973, no governo Médici.
Nesse período áureo do desenvolvimento brasileiro em que, paradoxalmente, houve aumento da concentração de renda e da pobreza, instaurou-se um pensamento ufanista de "Brasil potência", que se evidencia com a conquista da terceira Copa do Mundo de Futebol em 1970 no México, e a criação do mote: "Brasil, ame-o ou deixe-o".
Também foi o período de grandes obras, como Itaipu e a inconclusa Transamazônica, Rodovias, a malha ferroviária era conservada. Neste período os portos passaram por reformas.
A Previdencia Social hoje combalida era superavitaria ao ponto de se aplicar no mercado financeiro.
A Previdencia Social hoje combalida era superavitaria ao ponto de se aplicar no mercado financeiro.
Nos anos 80 tem inicio movimentos pelas Diretas Já foi um movimento civil de reivindicação por eleições presidenciais diretas no Brasil ocorrido em 1983-1984.
“A divulgação da chamada “Emenda Dante de Oliveira” repercutiu entre vários grupos mais politizados das capitais e grandes cidades do país. Em um curto espaço de tempo, membros do PMDB, PT e PDT passaram a organizar grandes comícios onde a população se colocava em favor da escolha direta para o cargo de presidente. Com a repercussão tomada nos meios de comunicação, essas manifestações se transformaram no movimento das “Diretas Já!”.
Muitos lutaram tanto para que tivéssemos eleições diretas que seria a consagração da democracia. Depois disso já com segundo presidente civil o povo teve uma decepção com aquele que prometia combater a corrupção. Estudantes foram às ruas, caras pintadas e congresso iniciava o processo de cassação de Fernando Collor.
O movimento Fora Collor era formado principalmente por estudantes, os chamados "Caras Pintadas", e por mais pessoas ligadas às universidades, os professores.
Diante do clamor da sociedade civil, os presidentes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcelo Lavanère, e da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Barbosa Lima Sobrinho, entregaram ao presidente da Câmara dos Deputados, Ibsen Pinheiro, o pedido de impeachment com mais de 20 mil assinaturas.
Agora assombrações voltam a atormentar o povo brasileiro com este projeto de poder do PT, que se alastrou pelo parlamento e envolveu grande número de políticos.
O mensalao foi um primeiro ferimento de morte da democracia. Ainda há tempo de salvação resta saber se existe interesse na correção e rumos.
Outra assombração que fere de morte a combalida democracia é o projeto de poder agora colocado em marcha por Sergio Guerra Presidente do PSDB, onde até sindicatos são cooptados a aderir.
No Paraná o governo já nos primeiros dias demonstrou a firme vontade de governar para elites e punir contribuintes com majoração das tarifas de Detran dizendo que a receita seria destinada para a Segurança. Seguiram-se outras e até a vontade de repassar para OSs administração da Saúde.
Hoje o presidente da Assembléia impões seus candidatos a prefeitos em diversos municípios e não respeita a decisão do eleitor ao ameaçar retaliar com a não aprovação de projetos.
Não explica ele a razão desse rompante todo. O povo precisa saber que ele está disposto a tomar a vaga de Fruet na disputa da unica vaga para o Senado.
Nesta imposição ele deixa claro que se não votar no candidato dele a cidade não terá Casas Populares, internet de graça e restaurante popular de R$ 2,00.
Esta é a mais recente ferida de morte da democracia a começar pelo Paraná.
Existe alguma diferença entre o comunismo e esta tal democracia na ditadura de partidos?
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