Prof. Dr. Luiz Manoel da Silva (proferiu palestra sobre Gestão do Plano Estratégico Municipal)
No relatório de temas abordados que foi encaminhado ao
Executivo e Legislativo constam questões discutidas no seminário e elencadas
originadas das palestras e quando dos
trabalhos de grupos onde foram definidas prioridades para que possam ser elaborar estudos e projetos.
Essas questões inicialmente passam
pela criação do Conselho de Desenvolvimento
Socioeconômico de Palmas, a reativação
dos conselhos já existentes e que por
motivos desconhecidos podem
estar paralisados como os Conselhos de Turismo, Meio Ambiente e
Esportes. Todos estes
conselhos precisam
necessariamente estar em funcionando
para apoiar os trabalhos de
cada setor inclusive
na desvinculação de outros
setores para que possam ter certa
autonomia para a elaboração de seus projetos
e conseguir financiamentos próprios para
cada caso.
Cada diretor de
divisão é sabedor da necessidade de
estarem desvinculados e outros setores
por que existem verbas próprias em secretarias de estado e no plano
federal que são liberadas diretamente
para Meio Ambiente, Esportes
e Turismo e
não pode haver
outros setores intermediários.
Outros problemas dizem
respeito também a legislação já
existente não revogada referente ao Conselho de Turismo bem como o Fundo
Municipal de Turismo, respectivamente as
Leis 1464 e 1465 de 2002.
Por outro lado nos
trabalhos de grupos ressaltou-se a necessidade de fomentar a implantação de
novas empresas de indústria, comércio, turismo
e serviços através da qualificação de mão de obra, apoio e orientação para a criação de empresas
desenvolver mentalidade empreendedora junto aos
jovens.
Neste aspecto consideramos fundamental o apoio as empresas já
existentes com programas de treinamento
e de fomento. Desta forma poderíamos
ter um levantamento de alternativas de investimento e exploração
dos vazios econômicos.
Para a possibilidade de atração de investimentos é urgente a
instalação de uma nova área industrial em local adequado, respeitando-se a legislação
ambiental e que atenda as necessidades do empreendedor e do
município e que esta área
tenha toda a infraestrutura necessária.
Quanto a área de saúde
é preciso buscar as negociações
para a efetivação do Polo Regional de Saúde e parcerias
com municípios vizinhos bem como a
Instalação da UPA, ( Unidade de Pronto Atendimento) sendo que para a manutenção o município
receberá verba do governo federal.
Um questão de fundamental importância que precisa de solução
urgente diz respeito ao SAMU que foi alocado em local insalubre, onde houve uma reforma
superficial de um prédio velho que já havia sido abandonado e
que todas as semanas
tem problemas de trancamento de
esgotos sendo necessária uma readequação
ou mudança de local. Para isso sugerimos
ao executivo que negocie com o
proprietário da terreno uma troca do espaço em que esta a Base SAMU
na beira do riacho por outro terreno 50 m afastado sendo ali já existe um coletor a rede de esgotos, além do que o SAMU
não correria mais o risco de sofrer com alagamentos.
 |
Não bastasse o SAMU estar ao lado do riacho o mesmo está comprometido pelo lançamento de esgotos domésticos e de estábulos e chiqueiros desde sua cabeceira. A foto acima mostra onde obter recursos para despoluição. |
Sendo a atividade turística perfeitamente capaz de gerar emprego
e renda precisamos implantar política de
desenvolvimento do setor turístico, com uma divulgação do
potencial a nível local,
regional, estadual, nacional e ainda, estabelecer
parcerias entre os setores para
criar calendários de eventos, bem
como preparar mão de obra para o setor
turístico.
De fundamental
importância a valorização do comércio com trabalho de marketing para atrair os consumidores.
Quanto a política ambiental voltada a conscientização e
educação, bem como preservação ocupação
adequada dos espaços e recuperação dos
fundos de vales e a despoluição dos rios. Para um programa de salvação dos rios
o governo estadual e o federal tem verbas contingenciadas ou alocadas
como queiram os interessados sendo que
no estado existe um setor responsável por esses projetos e financiamentos, o Instituto das
Águas. Em última
instância o poder público
municipal poderia estabelecer uma parceria com a SANEPAR, visto que na
fatura da água constam dois
tributos, esgoto e lixo.
 |
O administrador público pode perfeitamente buscar apoio em diversas secretarias como o exemplo acima |