Ao postar este artigo peço licença ou autorização do amigo autor por que um texto repleto de verdades não pode ficar sem o compartilhamento nas redes sociais.
Temos também que políticos de modo geral precisam para se manter no poder de um povo ignorante, analfabeto pois é mais fácil colocar o cabresto e conduzi-los ao curral.
No Brasil existem a cultura de duas grandes mentiras. No dia 7 de setembro comemora-se a Independência do Brasil. Independência do que? Como? De quem?
Quando Portugal foi invadido pelas tropas napoleônicas por ter rompido o Bloqueio Continental, o príncipe D. João e a nobreza fugiram para o Brasil, protegido pelos ingleses. Assim que chegou, ele decretou a abertura dos portos (1808) liberando o comércio da colônia com outras nações (com isso, o pacto colonial tinha acabado) e assim iniciava-se o processo de independência brasileira. Com a Revolução do Porto (1820), a burguesia portuguesa chegou ao poder, exigiu a volta de D. João VI e a recolonização do Brasil (anulando as medidas de D. João VI que estimularam o desenvolvimento do Brasil). As elites coloniais ligadas ao Partido brasileiro se aproximaram do príncipe regente D. Pedro para convencê-lo a assumir o papel de "líder" da Independência, essa era a maneira da elite evitar uma independência feita através da revolta popular e democrática que prejudicasse seus interesses. O governo português ordenou a D. Pedro que voltasse à Portugal, mas, ele declarou que não voltaria (Dia do Fico) e proclamou a independência (07 de setembro de 1822).
Com os portugueses dando as cartas por aqui logo se instalou o sistema de Capitanias Hereditárias, onde o donatário pegava os bens da capitania e repartia com seus amigos e parentes. A exemplo disso vamos refletir sobre os governos estaduais, onde os cargos de maiores subvenções são doados a familiares permitindo legalmente um ataque aos cofres da viúva e uma bela renda familiar. Não menos diferentes ocorre em todos os municípios onde os amigos mais chegados são contemplados mesmo que para isso tenha que se buscar o jeitinho brasileiro para manter os parentes na máquina administrativa. Isto já é tratado como subcapitania.
Outro aspecto que devemos fazer uma reflexão está no contexto da Lei Áurea de 13 de maio de 1822 quando a princesa Isabel assinou a lei que aboliu a escravidão no Brasil. "Áurea" quer dizer "de ouro" e a expressão refere-se ao caráter glorioso da lei que pôs fim a essa forma desumana de exploração do trabalho. Em território brasileiro, a escravidão vigorou por cerca de três séculos, do início da colonização à assinatura da lei Áurea. Apesar disso, ainda hoje, tanto no Brasil quanto em outros países do mundo, ainda hoje é possível vermos operações do MPT e Policia Federal há para combtaer o trabalho escravo.
A sanção ou aprovação da lei foi, principalmente, o resultado da campanha abolicionista que se desenvolvia no Brasil desde a década de 1870, mas não se pode negar o empenho pessoal da princesa Isabel, então regente do Império do Brasil, para sua aprovação. Primeira senadora brasileira e primeira mulher a assumir uma chefia de Estado no continente americano, a princesa Isabel se revelou uma política liberal nas três vezes que exerceu a Regência do país.
Nas últimas eleições vimos e ouvimos absurdos nesta corrida pela tomada do poder e em consequência se apoderar do caixa da viúva.
É um tal de compra de votos com cadeiras de roda, bengalas, dentaduras, cargas de terra, cargas de pedra brita, de areia, cestas básicas.
O eleitor que assim pensa e comercializa seu voto não pode em hipótese alguma no futuro cobrar desempenho ou reclamar que vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores não fazem nada, por que partindo do principio que compraram cada voto não devem mais nada para a comunidade.
"Não venham me dizer que o povo não sabe votar, porque sabe. Sabe tão bem que elege sempre quem não deveria. Se não soubesse votar, dentre os erros haveria acertos como quem faz uma prova marcando questões aleatoriamente. Sabe tudo de eleição, quem compra voto, o valor do voto, sabe todos os tramites ilegais. Sabe guardar segredo, pois não denuncia o candidato que compra voto, sabe fingir, segura a bandeira de um e vende o voto a outro, sabe até tirar proveito da situação, vende o voto pra dois ou mais candidatos.O povo sabe tudo de eleição, afinal são tantas experiências. Os candidatos sabem do que o povo sabe, dá exatamente o que o povo quer, diz o que o povo quer ouvir, mesmo que ambos saibam que é mentira.Ironicamente o povo fala mal dos políticos, isso geralmente ocorre entre uma eleição e outra, pois quando chega o período eleição, político fica amigo do povo, defensor do povo e o povo que em sua grande maioria fala mal dos políticos, diz não querer saber de política, abraça os candidatos, idolatra, não importando o que tenham feito, pois em época de eleição, todo político é perdoado.E o mesmo povo que diz não gostar de política, que critica os políticos, que dizem não saber votar, transforma o processo eleitoral numa disputa, num jogo cruel, com dois ou mais times, onde as paixões se afloram, e gritam, e fazem carreatas e passeatas, brigam, até chegar o dia da eleição e tem a certeza do que vai fazer na urna, ainda há os que saem dizendo perdi meu valor.Pois é, nesse jogo, nenhum jogador perde, pois a bola é o povo, a trave a urna. Aí no dia seguinte à eleição, ao jogo, os eleitos, dão aquele chute no(...) do povo. Mas não se preocupa não, daqui a dois anos tem outro torneio e o povo está lá esperando, pois desse jogo o povo sabe muito bem a regras e prefere sempre ser a bola".
Passada a corrida eleitoral os times perdedores não aceitam a derrota nas urnas e aplicam toda a sorte de estratégias e as brigas pelo poder continuam no âmbito judicial fazendo com que os tribunais desperdicem tempos preciosos para apreciar as mais variadas e vagas denúncias, mesmo que tenham que envolver famílias nestes escândalos usando até momentos de dor pela perda de um familiar com fins políticos.
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