Seguidamente em
todas as cidades quando ouvimos o som de uma
sirene normalmente são veículos
de emergência como SAMU,
SIATE, Bombeíros e outros tipos de ambulâncias.
O que não sabemos é que
muitas vezes um serviço é acionado como se fosse um emergência
mas quando chegam ao local
indicado trata-se de um trote.
Este tipo de prática faz parte da
mentalidade doentia da parte de quem o faz
ou não sabe um indivíduo destes que ele poderá
ser vitima de seu abuso
caso precise e alguém
aplique um trote antes e ela
não possa ser socorrido.
No caso
especifico do SAMU só em Palmas no
ano de 2013 foram 374 trotes
que de certa forma redundam em
prejuízos com deslocamento da equipe local,
perda de tempo dos reguladores que fazem o
atendimento inicial via fone,
combustíveis, risco de vida dos
socorristas para atender chamadas infundadas.
Por incrível que pareça
mesmos a contra gosto de muita
gente o SAMU de Palmas
foi o que apresentou o maior índice de
atendimentos por ambulâncias
na região atendida pelo
CIRUSPAR.
Entre 21/02/2013 a 20/02/2014
foram 1.843 atendimentos em que pese
as dificuldades enfrentadas pelos samuzeiros, por exemplo,
quando chegam no PAM e não
são atendidos corretamente,
por que premeditamente o pessoal do PAM
demora para retirar ou
transferir o socorrido para a
maca do posto,
quando faltam médicos,
quando não querem
receber os pacientes e mandam
levar para o hospital. Este último caso é grave se considerarmos que antes de chegar ao PAM com
um paciente, a equipe do SAMU recebeu
orientação de um médico
regulador sobre os procedimentos a serem
tomados, todavia, ao chegar no PAM uma
pessoa sem conhecimento algum
do problema e sem ao menos ter
recolhido o socorrido manda que levem
ele para outro local, ou para o hospital.
É inadmissível que um
profissional que deveria zelar com amor e dedicação pelo atendimento ao
público, aos colegas de profissão, zelar pela restauração e preservação da saúde das
pessoas visto estar numa
função que assim exige, passe a
atuar com desprezo ás
pessoas, tratando-as ironicamente
e desprezivelmente
negando-se a acolher os
pacientes socorridos pelo
SAMU ou quando não
retardando o trabalho.
O pior de tudo é que a má
vontade dentro do PAM parece ser a dona da razão e algumas pessoas agem como
se fossem super deuses, intocáveis, inatingíveis,
enclausurados e os demais tivessem
que se ajoelhar diante
deles e implorar atendimento. Falta só ter um
local para acender
umas velas ao pés desses
deuses.
Na maioria das repartições
públicas é possível observarmos a que nível chega a intolerância dos ditos Fs. Ps., Funcionários
Públicos que esquecem principalmente que o setor existe
por que alguém banca o desperdício do setor público, ou
seja, esquecem que os
donos do negócio são aqueles
que pagam impostos e que para
isso querem ter no mínimo
respeito como retorno, mas, ao contrário, os abusos
cometidos são tantos que chega-se ao extremo de colarem nas paredes indicativos da má vontade e
arrogância latentes entre
maus servidores, dissemos
“maus servidores” ou sejam, aqueles que partem
do pressuposto que pelo fato de
estarem atrás de um balcão em qualquer setor
são os donos
do negócio, senhor dos senhores e
assim sendo, tornam-se arrogantes, prepotentes e ignorantes.
Estes indicativos de má
vontade para com o contribuinte trazem
a seguinte expressão:
Desacato
Art. 331 -
Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela:
Pena -
detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, ou multa.
Caso o leitor queira conferir basta dar uma passada pelas repartiçoes públicas. |
Não será preciso descrever aqui quais os setores em que temos estas inscrições pregadas nas
paredes que pressupostamente significam
ameaças aos contribuintes e
não bastasse isto ainda se colocam vigilantes que
deveriam zelar pela
segurança do patrimônio e passam a agir
com autoritarismo querendo
impedir os contribuintes de ingressarem
nas repartições públicas como
acontecimentos recentes no
PAM até mesmo
com pessoal de imprensa.
Uma pergunta vem a calhar: Qual seria
a punição para o mau
funcionário público? Por que este
enquadramento não foi colocado
junto ao artigo 331?
Outro ponto para
reflexão:
Usa-se o Código Brasileiro de Trânsito para
punir motorista sobre todos
os pontos, radares tipo
arapucas caça níqueis
sem objetivo de educação de trânsito
colocados em curvas, cruzamentos, etc.. Fiscalização de trânsito para coibir
falta do uso de cinto de
segurança, quando usa-se um trenzinho
durante 30 dias com bancos de madeira e sem
nenhuma segurança para transportar principalmente crianças.
Fiscaliza-se veículos de transportes de escolares quando os similares
do poder público, não
tem cintos e usam
pneus lisos,etc..
E para encerrar este manifesto contra a
arrogância e prepotência
lembramos de um conceito tupiniquim
que diz: Faça o que mando e não
faça o que eu faço!
Seria válido este pensamento?
Até que ponto eu teria autoridade
para corrigir pessoas se eu
cometo falhas todos os dias?
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