terça-feira, 6 de janeiro de 2015

As desigualdades regionais constituem o maior gargalo para desenvolvimento


Falta um pouco de humildade para ministros e economistas do governo federal,  alguns  deles   já  se manifestaram  dizendo não ter experiência para atuar  na pasta  recebida  como premio  de uma aliança perdulária.  Muito se fala que o governo acabou com a miséria, mas na realidade o único crescimento  que os pobres percebem  foi o subdesenvolvimento, onde se prefere alienar   pessoas, famílias  e  comunidades fazendo cortesias para  mascarar relatórios de  índices  de desenvolvimento  humano (IDH) ou assemelhados.

Os  economistas   do governo confirmara   velha  pecha de “um bom economista   faz  multidões   ganharem  pouco  e   poucos   ganharem muito”.  

A  presidente diz  ser economista,   levou  para  o planejamento  Guido Mantega e  Aloisio Mercadante   perambulou por ministérios.   Nenhum deles  propôs uma  medida de   redução de   desigualdades   regionais,  valorização  do  trabalhador,  dos  professores  e  investimento  em infraestrutura de   transportes  no   Brasil, aumentar os níveis de financiamentos e investimentos  via   BRDE e   BNDES.

Como  explicar que próximo  de  12%  da população  sobrevive em favelas dependentes favores,  donativos ou  uma   cesta  básica  a   cada   nova eleição.
O tema   desigualdade  social é um  câncer  que assola   o  país de    longa data e  não se vislumbra uma  solução nos próximos oito anos,  visto que   não temos  politicas  públicas  voltadas para  estes  casos  a  não ser   lampejos de populismo, paternalismo, assistencialismo, são   aberrações que bloqueiam a emancipação da   classe    dependente.

Não se acaba com a miséria desta forma, aliás,   aumenta-se  ainda mais a  dependência,  com    a  multiplicação da miséria  e  da ignorância.

Vejamos a Bolsa Família: há tempos atrás eram   mulheres  e filhos,  abandonados por garanhões  que    juntam  mulheres   em todos os  cantos.   Não constituem uma família, mas vivem com duas   o três   mulheres  ao mesmo tempo   e  fazem   três ou  quatro  filhos   com   cada  uma   para que  vivam na dependência do  BF.

Recentemente em  visitas   para   pesquisas em favelas conhecemos meninas menores  de  14  anos  que  já   estão “casadas", conforme  diz  a  avó e  mãe.  Quando perguntadas se estão estudando dizem  que o marido  não  deixa e o que  é pior, duas   delas  com que  conversamos  já estão   grávidas.

Não se acaba com a miséria   desta forma aliás,   aumenta-se  ainda mais a  dependência,  com    a  multiplicação da miséria  e  da ignorância. Vocês não sabem quanto é preocupante  temos conhecidos que não trabalham mas vivem de enganação de Bolsa disso, Bolsa daquilo, outros trabalham 6 meses para alcançar um período aquisitivo do seguro desemprego e já começam a falar que vão fazer o acerto. Os  adeptos dessas  práticas vão sofrer  até aprender a votar, para não vender o voto.

O governo federal deve para a Caixa R$31 bi das casas que eles compraram votos Minha Casa Minha Vida, o governo usou dinheiro da CAIXA e agora não repõe, a Caixa por sua vez não pode pagar os empreiteiros e os trabalhadores ficam sem salários,   escravidão pura e o Minha Casa Melhor, forneceu uma cartão  de R$ 5.000,00 para gastar com moveis etc., mesmo que o camarada tivesse no SEPROC recebia este cartão. Parabéns Dilma até que enfim vocês conseguiram quebrar o Brasil.

Não  bastasse    todos  estes  equívocos nos programas  paternalistas,  agora até os estrangeiros estão sendo cadastrado pela Prefeitura de São Paulo para receber Bolsa Família. No exato momento  que o trabalhador brasileiro tem seus direitos cortados governo dá   bolsa  para os guerrilheiros, cubanos, haitianos e angolanos.

O  governo  não tem um plano consistente  para  reduzir as desigualdades e  fazer  o Brasil avançar.  Nem capacidade de  copiar  planos de governos  passados  que levaram a  economia crescer  como   nos anos 70,  período do Milagre Econômico, fizeram parte do plano grandes obras de infraestrutura, como a usina hidrelétrica de Itaipu, a Ponte Rio-Niterói e a rodovia Transamazônica. Nos primeiros anos, as metas propostas por Velloso e Simonsen foram atingidas, com crescimento médio de 11,2% ao ano (chegando a 13,9% em 1973), e inflação média abaixo de 19%.
O I Plano Nacional de Desenvolvimento foi instituído pela Lei 5.727, promulgada em 4 de novembro de 19712 . Na mesma época foi instituído o programa Metas e Bases para a Ação de Governo (1970-1974). Idealizado pelos ministros João Paulo dos Reis Velloso e Mário Henrique Simonsen, tinha como meta um crescimento econômico de 8% a 9% ao ano, inflação anual abaixo de 20% e um aumento de US$ 100 milhões nas reservas cambiais3 .
O principal objetivo do PND era preparar a infraestrutura necessária para o desenvolvimento do Brasil nas décadas seguintes, com ênfase em setores como transportes e telecomunicações, além de prever investimentos em ciência e tecnologia e a expansão das indústrias naval, siderúrgica e petroquímica.
Para isso, articulava empresas estatais, bancos oficiais e outras instituições públicas na elaboração de políticas setoriais. Assim, segundo economistas como Roberto Campos, o período ficou marcado como o ponto alto da intervenção do Estado na economia brasileira4 .
A crise do petróleo de 1974, porém, interrompeu o ciclo e forçou uma mudança de rumo na economia, levando o general Ernesto Geisel, sucessor de Médici, a lançar o II Plano Nacional de Desenvolvimento
O II Plano Nacional de Desenvolvimento, também chamado II PND (1975 -1979), foi um plano econômico brasileiro, lançado no final de 1974. Foi instituído durante o governo do general Ernesto Geisel e tinha como finalidade estimular a produção de insumos básicos, bens de capital, alimentos e energia.
O II PND foi uma resposta à crise econômica decorrente do primeiro choque do petróleo, no fim do chamado "milagre econômico brasileiro", período de 6 anos consecutivos com taxas de crescimento superiores a 10% ao ano. Os ministros João Paulo dos Reis Velloso, Mário Henrique Simonsen e Severo Gomes foram os principais arquitetos do plano, extremamente ambicioso, que visava enfrentar os problemas advindos do choque do petróleo e da crise internacional decorrente. Foi o último grande plano econômico do ciclo desenvolvimentista e provavelmente, o mais amplo programa de intervenção estatal na economia do país.1
O plano firmou-se politicamente graças ao capital financeiro nacional e às oligarquias tradicionais. Entretanto, apesar dos investimentos feitos, o II PND não obteve o êxito que pretendia e a dívida externa do Brasil aumentou consideravelmente no período de vigência do Plano.
O II PND se propôs a realizar um ajuste estrutural na economia brasileira. Enquanto os ajustes conjunturais se referem a medidas de regulação da economia ou de gestão da política econômica no curto prazo (através da utilização instrumentos tais como taxa de câmbio, taxa básica de juros, regras para exportação e importação, tributação, etc.), o ajuste estrutural tem como objetivo reorganizar as bases da economia.
À época da crise do petróleo, o Brasil era altamente dependente do petróleo, principal componente da sua matriz energética. O consumo vinha crescendo a taxas altíssimas, sendo que cerca de 80% do petróleo consumido provinha de importações. Uma das diretrizes propostas pelo PND era a redução da dependência do petróleo árabe, através do investimento em pesquisa, prospecção, exploração e refinamento de petróleo dentro do Brasil, e o investimento em fontes alternativas de energia, como o álcool e a energia nuclear. Em outra frente, o plano buscou dominar todo o ciclo produtivo industrial ao investir pesadamente na produção de insumos básicos e bens de capital.
O sucesso do II PND dependia de grande volume de recursos e de financiamento de longo prazo. Grande parte destes financiamentos foi conseguida com ospetrodólares. Outra parte veio das linhas públicas de crédito, oferecidas pelo BNDES (antigo BNDE).
O plano conseguiu êxito parcial, uma vez que, pela primeira vez na história, o Brasil conseguiu dominar todo o ciclo produtivo industrial. Contudo essa industrialização ocorreu a um preço alto, que fez a dívida externa explodir, o que acabou resultando na moratória, no final de 1982.




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