Falta um pouco de humildade para ministros e economistas
do governo federal, alguns deles
já se manifestaram dizendo não ter experiência para atuar na pasta
recebida como premio de uma aliança perdulária. Muito se fala que o governo acabou com a
miséria, mas na realidade o único crescimento
que os pobres percebem foi o
subdesenvolvimento, onde se prefere alienar
pessoas, famílias e comunidades fazendo cortesias para mascarar relatórios de índices
de desenvolvimento humano (IDH)
ou assemelhados.
Os
economistas do governo
confirmara velha pecha de “um bom economista faz multidões
ganharem pouco
e poucos ganharem muito”.
A
presidente diz ser
economista, levou para o
planejamento Guido Mantega e Aloisio Mercadante perambulou por ministérios. Nenhum deles propôs uma
medida de redução de desigualdades regionais,
valorização do trabalhador,
dos professores e
investimento em infraestrutura
de transportes no
Brasil, aumentar os níveis de financiamentos e investimentos via
BRDE e BNDES.
Como explicar
que próximo de 12% da
população sobrevive em favelas
dependentes favores, donativos ou uma
cesta básica a
cada nova eleição.
O tema
desigualdade social é um câncer
que assola o país de
longa data e não se vislumbra uma
solução nos próximos oito anos, visto que
não temos politicas públicas
voltadas para estes casos
a não ser lampejos de populismo, paternalismo,
assistencialismo, são aberrações que
bloqueiam a emancipação da classe dependente.
Não se acaba com a miséria desta forma, aliás, aumenta-se
ainda mais a dependência, com
a multiplicação da miséria e da
ignorância.
Vejamos a Bolsa Família: há tempos atrás eram mulheres
e filhos, abandonados por
garanhões que juntam
mulheres em todos os cantos.
Não constituem uma família, mas vivem com duas o três
mulheres ao mesmo tempo e
fazem três ou quatro
filhos com cada
uma para que vivam na dependência do BF.
Recentemente em
visitas para pesquisas em favelas conhecemos meninas menores de
14 anos que
já estão “casadas",
conforme diz a avó
e mãe.
Quando perguntadas se estão estudando dizem que o marido
não deixa e o que é pior, duas
delas com que conversamos
já estão grávidas.
Não se acaba com a miséria desta forma aliás, aumenta-se
ainda mais a dependência, com
a multiplicação da miséria e da
ignorância. Vocês não sabem quanto é preocupante temos conhecidos que não trabalham mas vivem
de enganação de Bolsa disso, Bolsa daquilo, outros trabalham 6 meses para alcançar
um período aquisitivo do seguro desemprego e já começam a falar que vão fazer o
acerto. Os adeptos dessas práticas vão sofrer até aprender a votar, para não vender o voto.
O governo federal deve para a Caixa R$31 bi das casas
que eles compraram votos Minha Casa Minha Vida, o governo usou dinheiro da
CAIXA e agora não repõe, a Caixa por sua vez não pode pagar os empreiteiros e os
trabalhadores ficam sem salários,
escravidão pura e o Minha Casa Melhor, forneceu uma cartão de R$ 5.000,00 para gastar com moveis etc., mesmo
que o camarada tivesse no SEPROC recebia este cartão. Parabéns Dilma até que
enfim vocês conseguiram quebrar o Brasil.
Não
bastasse todos estes equívocos
nos programas paternalistas, agora até os estrangeiros estão sendo
cadastrado pela Prefeitura de São Paulo para receber Bolsa Família. No exato
momento que o trabalhador brasileiro tem
seus direitos cortados governo dá
bolsa para os guerrilheiros,
cubanos, haitianos e angolanos.
O governo
não tem um plano consistente
para reduzir as desigualdades
e fazer
o Brasil avançar. Nem capacidade
de copiar planos de governos passados
que levaram a economia crescer como
nos anos 70, período do Milagre Econômico,
fizeram parte do plano
grandes obras de infraestrutura, como a usina hidrelétrica de Itaipu,
a Ponte Rio-Niterói e a rodovia Transamazônica. Nos primeiros anos, as metas propostas por
Velloso e Simonsen foram atingidas, com crescimento médio de 11,2% ao ano
(chegando a 13,9% em 1973),
e inflação média abaixo de 19%.
O I Plano Nacional de Desenvolvimento foi instituído pela Lei 5.727,
promulgada em 4 de novembro de 19712 . Na
mesma época foi instituído o programa Metas e Bases para a Ação de Governo (1970-1974). Idealizado pelos
ministros João Paulo dos Reis Velloso e Mário Henrique Simonsen,
tinha como meta um crescimento econômico de 8% a 9% ao ano, inflação anual abaixo de 20% e um aumento de US$ 100 milhões
nas reservas cambiais3 .
O principal objetivo do PND era preparar a infraestrutura
necessária para o desenvolvimento do Brasil nas décadas seguintes, com ênfase
em setores como transportes e telecomunicações, além de
prever investimentos em ciência e tecnologia e a expansão das indústrias naval, siderúrgica e petroquímica.
Para isso, articulava empresas estatais, bancos oficiais e outras instituições
públicas na elaboração de políticas setoriais. Assim, segundo economistas como Roberto Campos, o período ficou marcado como o ponto alto da
intervenção do Estado na economia brasileira4 .
A crise do petróleo de 1974, porém, interrompeu o ciclo e
forçou uma mudança de rumo na economia, levando o general Ernesto Geisel, sucessor de Médici, a lançar o II Plano
Nacional de Desenvolvimento
O II
Plano Nacional de Desenvolvimento, também chamado II PND (1975 -1979), foi um
plano econômico brasileiro,
lançado no final de 1974.
Foi instituído durante o governo do general Ernesto Geisel e
tinha como finalidade estimular a produção de insumos básicos, bens de capital, alimentos e energia.
O II PND foi uma resposta à crise
econômica decorrente do primeiro choque do petróleo,
no fim do chamado "milagre econômico brasileiro",
período de 6 anos consecutivos com taxas de crescimento superiores a 10% ao
ano. Os ministros João Paulo dos Reis Velloso, Mário Henrique Simonsen e Severo Gomes foram
os principais arquitetos do plano, extremamente ambicioso, que visava enfrentar
os problemas advindos do choque do petróleo e da crise internacional
decorrente. Foi o último grande plano econômico do ciclo desenvolvimentista e provavelmente, o mais amplo programa
de intervenção estatal na economia do país.1
O plano firmou-se politicamente graças
ao capital financeiro nacional e às oligarquias tradicionais.
Entretanto, apesar dos investimentos feitos,
o II PND não obteve o êxito que pretendia e a dívida externa do
Brasil aumentou consideravelmente no período de vigência do Plano.
O II PND se propôs a realizar um
ajuste estrutural na economia brasileira. Enquanto os ajustes conjunturais se
referem a medidas de regulação da economia ou de gestão da política econômica no curto prazo (através da utilização
instrumentos tais como taxa de câmbio, taxa básica de juros,
regras para exportação e importação, tributação, etc.), o ajuste estrutural tem como objetivo
reorganizar as bases da economia.
À época da crise do petróleo, o Brasil
era altamente dependente do petróleo, principal componente da sua matriz energética. O
consumo vinha crescendo a taxas altíssimas, sendo que cerca de 80% do petróleo
consumido provinha de importações. Uma das diretrizes propostas pelo PND era a
redução da dependência do petróleo árabe, através do investimento em pesquisa,
prospecção, exploração e refinamento de petróleo dentro do Brasil, e o
investimento em fontes alternativas de energia, como o álcool e a energia nuclear. Em
outra frente, o plano buscou dominar todo o ciclo produtivo industrial ao
investir pesadamente na produção de insumos básicos e bens de capital.
O sucesso do II PND dependia de grande
volume de recursos e de financiamento de longo prazo. Grande parte destes
financiamentos foi conseguida com ospetrodólares. Outra parte veio das linhas públicas de crédito,
oferecidas pelo BNDES (antigo BNDE).
O plano conseguiu êxito parcial, uma
vez que, pela primeira vez na história, o Brasil conseguiu dominar todo o ciclo
produtivo industrial. Contudo essa industrialização ocorreu a um preço alto,
que fez a dívida externa explodir, o que acabou resultando na moratória, no final de 1982.
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