terça-feira, 2 de julho de 2013

Saldo das manifestações de rua e as perspectivas de futuro


Na nossa trajetória de vida sempre sonhamos que aos poucos o povo tomaria consciência  sobre direitos, consciência e lutaria  para  conquistar  melhores  condições de vida,  que deixaria de correr  atrás de pequenos  favores aqui, ali ou acolá  e simplesmente  deixaria  de trocar aquilo que realmente pode  colocar  em ordem esta nação por uma   sacola de comida  ou um cobertor  descartável uma  vez por ano.

A nação brasileira  estava deitada  num  berço  esplêndido e agora parece  que uma  parte do gigante   acordou, muito embora uma  pequena  parcela  ainda  sonhe  com a filas das cestas   básicas para  trocar  por votos.

Infelizmente ainda restam muitos  que estão  anestesiados,   são manipulados por uma  mídia chapa branca que mama  nas tetas   governamentais e se  acomoda dentro daquilo    que existe de pior  na cultura do inútil,  como  uma  bela  foto  ao lado de um senhor importante, de uma modelo, de um jogador de futebol,  uma  bola  ou camisa  autografada ou um cargo de  diretoria numa sociedade  de ASPONES.   Que benefícios  estas inutilidades trazem?

Com relação aos anestesiados  políticos façamos uma  comparação deles  com esses  que sofrem  com o abandono da saúde  pública.

O abandonado pelo poder público, não tem assistência  médica  digna, vai a um posto de saúde não tem  medicamentos, não  tem médicos por que não  recebem salários e esses  abandonados  de repente  são acometidos de uma AVC, um infarto ou  um  termo comumente  usado derrame. Ao sofrer alguma  coisa  desse tipo  pode ter  parte  dos movimentos  prejudicados,   assim acontece  com  o pessoal que  vive ao abandono e na carência de uma  sacola de comida, estão paralisados, que qualquer ASS, Cibalena, Melhoral faz  efeito  e esses  analgésicos  vem em forma de esmolas  para escravizar  cada  vez mais o povo.   Desenvolver programas para emancipar esta gente  não convém por que correm o risco  de perder  uma  fatia  dos votos  fáceis.

Desta forma  até os índios  foram alcançados  com agentes   políticos  se infiltrando nas aldeias, áreas  indígenas e levando coisas  maléficas  do homem  branco como prostituição, intrigas  que levam uma  parte abandonar aldeias  e morar  em favelas  nas periferias  das  cidades, embaixo de marquises de rodoviárias espalhadas  por esse  Brasil. Mentiram tanto  para os índios  que era  uma  sociedade  organizada  e acabaram  criando  divisões internas e até partidos  políticos.  O índio não  pode caçar, não  pode  cortar  taquara ou bambu  para fazer artesanato,  estão afogando a  cultura  indígena.

Se alguém se aventurar a um passeio  numa  área  indígena num   fim de semana pode  encontrar  índios  em  volta  de uma aparelho de TV assistindo a  dança  dos famosos  do Domingão do Faustão.   E uma informação  sobre estes  problemas  terríveis.  Com  a infiltração do branco entre índios muitos deles   agora  perambulam  pelas  cidades em  busca de uma  garrafa de cachaça,  dormem ao relento,  sem  contar  aqueles  que já  estão contaminados  por  doenças  do branco,  sífilis,   AIDS, tuberculose,   que antes  não existiam  entre  eles.    E um  chamado senador Renan  disse  em frente a  rede de TVs  que o foco  das  manifestações  era  só R$ 0,20.

Explica-se tudo isso : Façamos um comparativo  com uma  “técnica”  empregada por alguns políticos  safados espalhados  por esse  Brasil  em épocas de campanhas.

Não  precisamos  fazer nada agora  no inicio  de gestão por daqui a três  anos o povo não lembra mais o que fizemos e então podemos reservar  a grana  para ultimo  ano de gestão  e daí fazemos um amontoado de obras na correria,  inauguramos  sem ter concluído, tiramos  e  mostramos a mais belas  votos e ainda guardamos elas em arquivos para  serem usadas  como  forma  de chantagear o eleitor  dizendo, como que o obrigando a  votar em nós muito embora não tivéssemos  feito o mínimo para amenizar o sofrimento da população carente, não miseráveis,   carentes  melhor assistência  a  saúde, melhores  escolas,  mais segurança, geração de emprego e renda.

O grito das  ruas escancarou  ao  mundo todas  essas mazelas,  chegando ao absurdo de numa  fila  de entrada  de um  estádio ao passar  um  torcedor jogou uma  garrafa vazia  num  contêiner  de lixo  e sequer  viu  que dentro daquele contêiner  tinha uma mulher e um criança   procurando restos de comida. 

O mundo que conhecia o Brasil pelo  turismo sexual barato e com  crianças, prostituição nas avenidas,   garotos de programa,  carnaval  e  futebol  agora  passa  a ver que aqui   temos 190 milhões de brasileiros indignados com  mentiras oportunistas de períodos de campanha.

Devemos louvar  essa  geração  que foi às ruas   revindicar melhores  condições de vida, muito embora  delinquentes da palavra (atacam por detrás de um  microfone ou uma publicação),  para desmerecer  a  importância  do protesto ou da manifestação. 

Um delinquente mirim tira a vida de uma pessoa por que a  vitima  não tinha dinheiro ou pelo celular,   o delinquente  da palavra  que desvia  milhões e  milhões   de obras e serviços  prioritários  para a população tem a audácia  de dizer na  frente das câmeras  de TV  que é preciso atender  as reivindicações  das massas  apesar  de que o foco  seja só R$0,20.

Já dissemos inúmeras  vezes que a  administração  pública no Brasil  é  reativa. Em  campanhas usa-se um  discurso e cria-se uma ilusão de que os problemas  serão resolvidos.   Assumindo o poder primeiramente  reúne-se parentes  e amigos  e passam a  dividir  a  grana da viúva  chegando a causar  inveja  ao  mais nobre mortal  tão  grande e fabulosa  passa  a ser a  renda familiar.

É  um  tal  de vou  colocar  meu  irmão  para dirigir  a  secretaria tal por  que é cargo de confiança  e  ele  é  competente,  muito  embora  não tenha  uma  gato  para  puxar pelo rabo,   vou  colocar  meu  filho  com secretario especial para assuntos  aleatórios, o meu  cunhado e sobrinho  serão   responsáveis  pela nova  secretaria  responsável  por estudos e construção de campos  de pousos para  marcianos e vai por ai.


Quantos  ministérios o Brasil precisa???