Muito embora tenhamos uma Constituição Federal de 1988 que
contemple no artigo 5° que somos todos iguais perante a lei, alguns insistem em
serem mais iguais e tentam impor suas vontades em detrimento do restante da
população.
Não queremos aqui no ater a
situações de cunho religioso ou de comportamento, mas no aspecto que trata
das questões de interesses de
toda a
comunidade.
É impossível aceitar
que a população pague tantos impostos
e não tenha a contrapartida
em melhores serviços de
saúde, de educação, de segurança, de saneamento
básico entre os demais.
Não dá para entender
por que pagamos tarifas de coleta
de esgotos e lixo os rios
estão completamente comprometidos com despejo de
esgotos domésticos e lixos.
Parece que ao invés de avançar voltamos
aos tempos da democracia ateniense 594 a.C., quando a
prática de governo impunha o
devotamento dos cidadãos, coisa similar
à escravidão imposta
pelos que doam cesta básica. Neste
período o cidadão se entregava de corpo e alma, ao ser viço
público, dando o sangue na guerra e o serviço em tempo de paz, devendo se esquecer dos interesses próprios.
A politização era tão dominante que inevitavelmente aprofundava o desequilíbrio social,
a hipertrofia política e a
hipertrofia econômica. À medida
que a democracia avançava os cidadãos ficavam cada vez mais pobres.
Quando o estado entrava
em crise financeira ou perturbação econômica a saída era o confisco de riquezas, para compensar a
produção insuficiente de bens.
Estes problemas levaram a
democracia a sua própria destruição pela luta de classes entre ricos e pobres.
Hoje o que se vê
nesta fadada democracia é a perpetuação do sistema de capitanias hereditárias
onde um grupo ou família toma
conta de espaço territorial e
aponta a dedo aas pessoas que
devem ser perseguidas, presas,
julgadas e condenadas, nos mesmos moldes
dos donatários dos tempos do império. Isto decididamente não é democracia!
Atualmente, no setor público temos mentes conturbadas que praticam
coisas terríveis, inimagináveis, nem
que para isso seja preciso impor prejuízos e atrasos a um estado, município ou até mesmo no
plano federal, dentro de um
conceito de quanto pior melhor.
Façamos uma analogia com
essas práticas nocivas
impostas pelos donatários, quando ele pensaria
assim:
Na primeira
ele diz: tomara que o mundo acabe em fogo
que daí eu pego tudo que sobrar e
vendo. Fazendo isso eu ficarei bem de vida. Vou vender tudo o que eu pegar e comprar mansões,
fazendas, casas na praia. O camarada é
tão idiota que não se lembra do pensamento inicial.
“Quero que o mundo acabe
em fogo que daí eu pego
tudo que sobrar e vendo”.
Ora se ele quer que acabe tudo em fogo para quem
ele vai vender e o que
vai sobrar para ele vender?
Assim agem alguns políticos, eles colocam fogo no mato e perdem
até a roça.
Esse tipo de gente não deixa o povo crescer enquanto isso
a sua produção também não cresce
ou deixa muito a desejar. Ele quer
parecer um rei embora seus
súditos se empilhem em favelas,
um verdadeiro rei de favelados.
O muito que ele consegue é passar noites
e noites em claro
sonhando como derrubar o
oponente para que futuramente ele possa
reinar sozinho.
A
ambição é tanta que chegam a
contrair males que lhe fazem definhar,
ou muitas vezes até a instituição familiar perece.
No segundo caso
quando tem a oportunidade eles impõem a teoria do “Elefante de Circo”, por que eles creem que o povo não sabe o poder que tem,
não sabe a força que tem, então fica
fácil de aliená-los, escravizá-los com uma cesta
básica, batizando um filho e coisas
desse tipo.
O Elefante
de Circo não sabe a força que tem e o adestrador ou treinador coloca uma corrente na pata
quando o elefante ainda é novinho, finca uma
pequena estaca no chão e
coloca o elefante para
girar em torno da estaca. Resultado disso é que o elefante chega a afundar
o chão em volta da estaca. Da mesma forma acontece
com o povo que se entrega
para um dominador, um
adestrador um treinador de
elefante, ele afunda
o carreador atrás de
pequenos favores.
Quando o povo
não quer se libertar o muito que ele espera é ser tratado como elefante de circo.
Todo o
político que assim age demonstra ter
como livro de cabeceira o livro A arte
da guerra de Sun Tzu II
da editora Record.
“Uma das funções mais importantes da literatura
estratégica em domínio publico hoje em dia, portanto, pode ser ampliar
a compreensão geral do poder e seus usos e
abusos.
Compreende-se o poder e como
funcionam sua configurações, como
massas de pessoas influenciadas, como indivíduos e povos se tornam vulneráveis a contradições
internas e agressão externa e é possível
analisar de forma objetiva e verdadeira o funcionamento do mundo em que vivemos
e esperamos aprender a evitar os abusos
do poder aos quais as infraestruturas maciças e impessoais da vida
moderna estão sujeitas”.
Quando nos
deparamos com um município em situação caótica, travado pela imposição legal sem poder
avançar com projetos que atendam as
necessidades da população ou ainda por disputas deixa-se transparecer a existência
ou predisposição ou vontade de se destruir uns aos outros e a
destruição coletiva.
Definitivamente
não é isso que se espera de um
regime dito democrático.