terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Mais um médico cubano abandona o Mais Médico.



Cubana abandona Mais Médicos e vai pedir asilo

Ramona Rodríguez se refugiou no gabinete da liderança do DEM depois de descobrir que ganha menos do que outros participantes do programa

05 de fevereiro de 2014 | 2h 01

Ricardo Della Coletta e Daiene Cardoso / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Uma cubana que se apresentou como profissional participante do programa Mais Médicos abandonou o projeto, refugiou-se ontem dentro da Câmara dos Deputados e promete pedir asilo ao governo brasileiro.
Ramona Matos Rodríguez, de 51 anos, disse ter deixado no sábado passado a cidade paraense de Pacajá, onde outros seis estrangeiros atenderiam pelo Mais Médicos, e viajou para Brasília. A médica declarou ter decidido abandonar o programa ao descobrir que o salário pago aos profissionais de outras nacionalidades era de R$ 10 mil, valor que não teria sido informado pelas autoridades cubanas.
Ontem, segundo relato de Ramona, ela decidiu contatar a liderança do Democratas na Câmara depois de falar por telefone com uma amiga em Pacajá. Esta pessoa lhe teria dito que agentes da Polícia Federal estiveram na cidade em busca de Ramona e que o telefone da cubana estava grampeado.
O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), que chegou a levar a médica cubana ao plenário da Casa para denunciar o que chamou de "uso de trabalho escravo" pelo programa, disse que Ramona vai ficar instalada no gabinete da liderança do partido enquanto o governo não deliberar sobre o pedido de asilo. Ele também colocou o espaço da liderança "à disposição" de outros médicos cubanos que queiram se asilar.
Caiado entrou no plenário surpreendendo a todos com a história e deputados do PT chegaram a acionar o Ministério da Saúde para pedir mais informações. O próprio Ministério da Saúde foi pego de surpresa e enviou assessores ao Legislativo. Mas, até as 23h de ontem, a pasta não havia se manifestado.
Natural de Havana, Ramona Matos Rodríguez disse exercer a Medicina há 27 anos, ter especialização em medicina geral integral e já ter participado de uma missão de médicos cubanos na Bolívia. Ela levou à Câmara na noite de ontem uma cópia do contrato para a sua atuação no Brasil. No documento, firmado entre Ramona e "La sociedad mercantil cubana Comercializadora de Servicios Médicos Cubanos" e com duração de três anos, a médica aceitou ganhar o equivalente a US$ 400 mensais, depositados no Brasil; outros US$ 600 seriam retidos em uma conta em Cuba. A médica cubana também alegou que recebia mais R$ 750 da prefeitura de Pacajá como auxílio alimentação e que a hospedagem era mantida pela administração municipal.
Curso. Ramona relatou ter chegado ao Brasil em outubro e ter participado, em Brasília, de um curso de capacitação do programa em suas primeiras semanas no País. Conheceu profissionais do Mais Médicos originários de locais como Argentina e Colômbia, momento em que tomou conhecimento do salário de R$ 10 mil pago pelo programa.
"Em Cuba não se falou nada sobre isso. Me senti muito mal", relatou a médica em coletiva de imprensa na sala do DEM. Ela conta ter uma filha em Cuba e afirma temer possíveis represálias do regime castrista. 
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,cubana-abandona-mais-medicos-e-vai-pedir-asilo,1126735,0.htm

Cubano anuncia por rede social que abandonou Mais Médicos e seguiu para os EUA

  • Ortelio Jaime Guerra, que trabalhava no município paulista de Pariquera-Açu, disse que viagem não foi anunciada a amigos por “questões de segurança”
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ANDRÉ DE SOUZA E LEONARDO GUANDELINE (EMAIL·FACEBOOK·TWITTER)
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Atualizado:

Médico cubano Ortelio Jaime Guerra
Foto: Reprodução de internet
Médico cubano Ortelio Jaime Guerra Reprodução de internet
BRASÍLIA e SÃO PAULO - O médico cubano Ortelio Jaime Guerra, participante do Mais Médicos, anunciou que abandonou o programa do governo federal. Em postagem na sua página do Facebook, ele disse que já se encontra nos Estados Unidos. Guerra trabalhava em Pariquera-Açu, município de cerca de 20 mil habitantes no Vale do Ribeira, interior de São Paulo. A informação foi confirmada pelo secretário de Saúde daquela cidade, William Rodrigo Virgínio de Souza. O Ministério da Saúde, porém, ainda não oficializou a saída de Guerra o Mais Médicos.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/cubano-anuncia-por-rede-social-que-abandonou-mais-medicos-seguiu-para-os-eua-11562768#ixzz2syicrscO 
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O que falta para Conselhos Municipais auxiliarem no desenvolvimento



Inúmeras vezes o povo  escuta  de  candidatos que vão governar dentro dos princípios democráticos para o povo, pelo bem da coletividade,  falam tanto  em administração  participativa,  que  vai  ouvir a  comunidade  e outras  coisas  mais que não  tem a menor pretensão  de cumprir.

Em administração pública nunca se viu tantos absurdos como nos últimos vinte  anos. É um tal  de favorecimento  de amigos e atravessadores  nas negociações de terrenos para   implantar  conjunto  habitacionais  projetos  estes financiados pela CEF, construídos  por empresas  sem capacidade  técnica e  sem  pessoal habilitado que saibam  o que fazer  e  como   fazer para  não  se construir  casas   fora de prumo, fora de  nível  ou fora de esquadro  como  aconteceu por exemplo  no  residencial  São Francisco,  onde quase duas  dezenas de casas  foram  abandonadas  pela  metade, até por que o empreiteiro  não  pagou  o salário  dos funcinários.

Também neste  conjunto  a  contrapartida  do município  com  infra-estrutura  não foi  realizada, todavia   inúmeras  casas  foram  entregues incabadas, sem piso,  sem instalações sanitárias adequadas  sem  rede de esgoto ou fossas  e  esgoto  corre  a  cécu  aberto. Também não  ficou claro  os critérios de distribuição  dessas  casas  para  ver  se as  pessoas  que se inscreveram não tinham imóveis  em outros  locais   e poderiam  ali usar  as  casas  com  fim de especular   com aluguéis, neste  sentido já   existe  várias   reclamações.

Muitas das atividades e serviços prestados ou elaborados são definidas sem a participação da comunidade e atropelos são cometidos sem que haja uma definição de prioridades.  Vejamos e procuremos  entender  o  que é prioridade:

prioridade  
sf (lat med prioritate) 1 Qualidade ou estado de primeiro; antecedência no tempo. 2 Precedência no tempo ou no lugar; primazia, preferência. 3 Direito de falar primeiro ou de ser atendido em primeiro lugar. 4 Preferência de fabricação, fornecimento, transporte etc. decretada para produtos ou materiais escassos em tempos de emergência.
Posto isto, as prioridades são estabelecidas a partir de uma comparação. Uma prioridade é algo importante perante outras coisas e desta forma, receberá mais recursos ou será satisfeita com maior celeridade: “A saúde pública será a prioridade deste governo”, “Se ainda não tens casa e que já compraste um carro novo em folha, então acho que as tuas prioridades estão trocadas”, “A empresa tem muitos problemas, mas a prioridade é pagar os salários em atraso. Prioridade significa eleger o que vem em primeiro lugar, ou seja, o que mais importa para nós”.

Um exemplo que colocamos aqui para análise.    Se não temos saneamento básico, esgotos correm a céu aberto em diversos pontos, mas  na  fatura da SANEPAR é cobrado a taxa de esgoto,  ruas  mal  iluminadas  no  centro e  bairros, porém  a tarifa  é   cobrada  mensalmente.  Pois bem, no caso da iluminação pública   isto  é prioridade  até  por questão de segurança  pública  e o saneamento  básico para  se reduzir  índices de doenças.   Quando não se define prioridades  é  possível que tenhamos casos  em que  se gasta  recursos  com   grama  em estádio  que só  serão  usados  uma  vez  por semana ou por mês  ou por ano,  como  no  caso  do governo federal que gastou uma  montanha  de dinheiro  para um circo  de trinta (30)  dias na Copa do Mundo.

Por conta  destas   situações  lembramos que numa   gestão  participativa e de acordo co a lei de transparência existe a  necessidade de se trabalhar ou agilizar os conselhos,  com  audiências públicas  e ainda com  conferências  municipais,  resta  saber   se o  gestor  tem essa  disposição. O  grande  perigo é se criar conselhos de fachadas  pró forma e na  realidade os deixar engessados  nas mãos de um  presidente  que pressupostamente é  escolhido a dedo pelo  gestor  para que o  conselho  não cumpra  suas  finalidades.  

Vamos   tratar  aqui  alguns  erros primários  cometidos  dentro   de setores   que deveriam se mais ligados aos conselhos  para  que os projetos  possam ser melhores   delineados e possam  tramitar  com mais facilidades  nos  escalões superiores.  Até o presente momento não  soubemos que o Conselho de Agricultura  tivesse  participado da elaboração de projetos pleiteando recursos  para  o setor.   Atrelado a ele  está  o Meio Ambiente  que muito   embora sejam situações diferentes não tem autonomia  para  fazer negociações diretas   com Ministério de Meio Ambiente  para  buscar recursos.  Verbas existem  mas a considerar que ambientalistas da pasta   freiam  recursos  que teriam  que passar pela  agricultura.  Ambos os conselhos teriam que ser reunir  para discutir  as prioridades de cada  setor.

Igualmente acontece  com Esporte  debaixo  do guarda  chuva  da  Educação. É  difícil verbas  destinadas  ao Esporte  tenham que passar por  outro setor e até  mesmo licitações e  compras  de materiais  que precisam do empenho  de outros setores  tendem a  atrasar.   Da  mesma forma que  os anteriores, Esporte  deve  ter um  conselho funcionando  assim  com  Educação.

Este gargalo está em outros setores  como Conselho de Saúde,  de Assistência Social, de Indústria e Comércio,  Turismo, Conselho da Criança e do Adolescente, Tutelar, de  Segurança  e outros.  Importante lembrar  que além da ligação  com  executivo todos este conselhos devem  ter  relacionamento com judiciário e  MPE,  muitas  vezes até como    forma  de buscar orientações para   não entrar  em conflitos desnecessários.

Já abordamos isso em outras ocasiões  e  repetimos,  visto que um  Conselho  Municipal de Agricultura  tem  um  foco  diferente  do  Conselho de Meio Ambiente, e  por  si só   os projetos   devem ser encaminhados  separadamente para  os setores  competentes.  Podem  até  elaborar  projetos  em  conjunto.

É impossível  aceitar  que o  setor de  Indústria e  Comércio   estenda seus   braços  sobre  o Turismo  e acabe  o sufocando deixando-o  sem  ação para  satisfação  do ego de um  diretor de  Indústria e  Comércio centralizador  que não deixa   que o Turismo faça  qualquer   contato   com  áreas   estaduais  e  federais  sem lhe   beijar  as mãos.

Interessante lembrar  que hoje o SINE  anuncia  a  oferta de vagas  de trabalho  nas  empresas  e  quando os interessados  entram em contato verifica-se que  não se enquadram no perfil  que a  empresa  procura.  Quantos  cursos  de preparo de mão de obra  estão   em andamento?    Para que áreas? Um exemplo desse tipo de carência está na construção civil, como no caso das  casas  abandonadas do São Francisco. Ali faltam pedreiros, carpinteiros, eletricistas, pintores, encanadores  e pessoal  para fazer  calçadas para  passeios  que serão  necessárias quando a  prefeitura   cumprir  com sua  parte fazendo a  infra estrutura.
Este setor de setor de  Indústria e  Comércio tem algum projeto de implantação  de uma  nova área industrial?  Onde?  Como  foi  definido  o local?   Por critérios técnicos  ou para  favorecer negociatas, como  uma meia  dúzia de atravessadores.  O ideal não seria uma  área industrial  na  rodovia, exposta como  uma  vitrine   comercial?   

O  resultado   desta  anarquia  centralizadora  é  o  tiro  errado  e a  recusa  dos projetos,  vejamos:  Se  para  o Parque da Gruta   são necessários  dois  projetos  que se façam   então   dois  projetos, um  voltado para  o Meio Ambiente  como a  recuperação  do rio  como um todo,  inclusive  com um  trabalho  para acabar   com  despejo de esgoto  no  leito  do rio, recolhimento de lixos e preocupação com a vegetação  inclusive  com  catalogação.  Cada  projeto  desses  deve ser enviados  para  setores  competentes.  Num  projeto  dessa  natureza  deve constar se a  execução será   só  do município   ou se  terá  parcerias com   clubes de serviços,  escolas,   exército,  bombeiros   e também  se  a sociedade  organizada  participará.
 
O  departamento de Assistência  Social deve  deixar de ser mero alienador  de seres  humanos com  as doações de que   subtraem a  dignidade  da  pessoa  e  a torna  extremamente dependente  e trabalhar no sentido de emancipar  essas  pessoas.  Em pleno  avanço da ciência e tecnologia  é   necessário que  este  setor avance  e não   condene  as pessoas  à  escravidão e  a perpetuação da miséria de  da ignorância.

Aqui  a  carência é  extrema,  não existe uma  política de desenvolvimento ou programa de assistência  social  aos idosos  e isto faz com que  vivam isolados,  existe  falhas na assistência  ao  menores  e meninas e meninos  ficam a mercê da sorte  e não existe trabalho de base  junto a  famílias  carentes. Idosos tem somente  um arremedo de Clube da Terceira  Idade e com  tantas  projetos  de casas  estilo  Minha  Casa  Minha  Vida  não existe um  vila da terceira  idade  com   toda  a infra-estrutura, inclusive com oficinas ou fábrica para  que  o  idoso continue em atividade como forma de terapia e  complemento de renda.   Nesta  infra estrutura poderia  ter um  centro  social,  ATI e salão de festas.

Para  isso  é necessário  colocar em   funcionamento  todos os  conselhos, para  que  dentro  de cada setor haja o  envolvimento da sociedade. Os produtores  rurais  discutirão  os  problemas e prioridades da   agropecuária,   o pessoal  voltado  a questões ambientais tratarão de problemas cruciais de  salvação de mananciais, recuperação e  limpeza de rios,   observação de critérios  técnicos  para a  implantação de empresas.


O  Conselho de Turismo   deve se preocupar com a  exploração  do potencial  turístico  que hoje  conta com mais   de vinte  pontos.  Antes  porém é preciso  reunir  todos os proprietários destas  áreas e traçar um  plano de ação.