quinta-feira, 27 de junho de 2013

A Economia X Ecologia e os Ambientalistas


A necessidade da geração de energia elétrica para a sustentação da base produtiva no Brasil, na década de 70, período do Milagre Econômico, constituía-se ponto de honra para a redução de um dos pontos de estrangulamentos da economia.  
Desse período a ideia contemplada em política e planejamento econômico, em  que o Estado  devia  projetar e  construir  grandes obras,   até  para  que se amenizasse um problema  que  vinha  se agravando  pouco a pouco, o  desemprego.   
Concebe-se a construção de Itaipu, como alternativa para fazer frente ao gargalo do desenvolvimento da indústria.    Com o início dos trabalhos, os problemas foram surgindo, impactos ambientais, desapropriação de terras, êxodo rural, o surgimento de favelas, deslocamento de contingentes enormes de trabalhadores em busca de um lugar ao sol.
Na busca pela industrialização, correndo atrás dos ricos, os países do Terceiro Mundo, centros e periferias, acaba alcançando um modelo onde se agrava as diferença de níveis de rendas.
Essas diferenças despertaram  a atenção de estudiosos,  como  STRAHM,  Rudolf H. (1992)  em sua  obra,    Desenvolvimento   -   Por que somos  tão pobres?No plano geográfico, os centros representam as aglomerações, no plano econômico as regiões industrializadas, e no plano social as camadas superiores da sociedade. Por periferia se entende as regiões marginalizadas, as favelas que circundam as cidades, assim, como o interior dos países”.
O citado autor aprofunda ainda mais seu estudo, e, dá ênfase à questão, reforçando o conceito de periferia, nos países em desenvolvimento, são as regiões pobres do interior, as favelas, os grupos marginais e os desempregados atraídos pelas cidades. Para ele, no plano econômico, as periferias dependem dos centros.  Elas fornecem mão-de-obra barata (migração, êxodo rural).  As ditas periferias fornecem também matérias-primas baratas e compram nas cidades os produtos caros.
No caso, a região atingida pela Barragem de Itaipu, vem apresentando um contraste, poucas vezes questionados pelos ambientalistas.  
Afora, questões como impacto ambiental, não vemos um ecologista falando em defesa do produtor rural que foi afastado da área, deslocado para outras regiões, sofrendo até com a ausência da cultura, onde até cemitérios foram abandonados, a falta das reuniões familiares, aqui também reside um impacto cultural, que exigia longo período de adaptação.  
No caso do produtor que possuía títulos de propriedade o problema até certo ponto foi contornado com uma indenização que bem ou mal, agradando uns e desagradando outro foi pago.
Todavia, tem aqueles, que não possuíam documentos de propriedade da terra, diga-se de passagem, os legítimos donos, descendentes, dos que aqui estavam, quando Cabral desembarcou e invadiu para dar início à exploração da riqueza e condenar esse povo à miséria.   
Os que não possuíam títulos, e tiveram suas terras alagadas são os índios Avás Guaranis, que hoje definham num arremedo de Reserva Indígena, em São Miguel do Iguaçu, abandonados pela sociedade, que hoje assiste TV a Cabo, ligada a uma rede de energia gerada com o alagamento.    
Lamentável, quando vemos no jornal (Voz da Fronteira - Manchete de Capa - Índia Abandonado), “Os índios Avás Guaranis abandonaram um bebê de apenas cinco meses de vida e pesando três quilos numa propriedade rural em São Miguel do Iguaçu. A enfermeira contratada pela prefeitura e que atende a comunidade de Santa Rosa do Ocoí, nas proximidades da aldeia, localizou a criança e encaminhou à Casa Abrigo. O promotor da Comarca convocou o cacique para dar informações sobre o caso. Os índios Avás Guaranis costumam abandonar os filho quando a família não tem alimentos. A aldeia se formou com as transferências dos indígenas, expulsos de suas terras pela construção da barragem de Itaipu. A prefeitura de SMI auxilia a tribo com alimentos, medicamentos, educação e roupas”.    
Quando dizemos que o impacto não é só ambiental, mas também cultural, reportamo-nos a este caso; qual é a cultura indígena?   Qual foi o impacto da construção da Usina nesta tribo?  Existe como mensurar isto?   Hoje, vemos o índio abandonando o filho por não poder alimentá-lo.    
A cultura indígena não diz que eles tinham pequenos plantios de mandioca, milho, etc., feitos pelas mulheres enquanto os homens caçavam e pescavam.  
Para tanto, teriam eles necessidades de manter suas reservas, mas, foram expulsos, e os ambientalistas que se dizem movimento que visa defender o meio ambiente das agressões perpetradas pelo homem (poluição do ar e das águas, matança de animais, desmatamentos etc.), não se manifestam. Para esses ditos ambientalistas, que hoje aprovam o fechamento da Estrada do Colono, para os apaniguados da UNESCO, para aqueles que se preocupam com um papel escrito, “Patrimônio da Humanidade” uma pergunta.   Do dicionário dos senhores, do conceito de.

 “Ecologia: parte da biologia que estuda as relações entre os seres vivos com seu ambiente natural, bem como de suas influências reciprocas”O índio foi excluído?  
A visão que temos deste quadro todo é de um ambientalismo barato, demagógico, que esquece o elementar conceito de Ecologista: como cientista que se ocupa da ecologia: pessoa que defende a natureza e o meio ambiente; ambientalista.
            O ilustre  professor  BUARQUE, C.  ( 1990 ) em, A Desordem do Progresso,  pagina 9,  em Brasília,  “  Em debate  com a lideranças  de meninos de rua, perguntei  se sabiam  que entre  índios não há   crianças abandonadas, e como explicavam isso.  Sem demora, um deles respondeu:  
Porque os índios são civilizados. O que faz um menino  abandonado, sem  qualquer  instrução, seja capaz  dessa resposta, enquanto  que a quase  totalidade  dos economista  continua  afirmando  que a dicotomia  de uma rua que começa em Itaipu  e termina  no semáforo   com os pedintes  é mais civilizada do que   a harmonia  de uma tribo indígena?   Afirmando  que a extinção  dos elefantes  será um fato  econômico positivo? “     
           O que não fica bem claro  nas manifestações de ambientalistas, é quem eles querem preservar  ou beneficiar.   

            Não conseguimos entender como separar o homem das questões ambientais, preocupando-se com a extinção de animais, violação do habitat.   
             Isso tudo não faz parte de um conjunto, onde o homem deve interagir?  
          Aqueles que morrem em filas de hospitais, sem atendimento, os que morrem em assaltos não fazem parte do meio.  Para nós o homem deve interagir com o meio ambiente e dele retirar o seu sustento, para que não tenha que abandonar seus filhos.  E por fim, a subalimentação e a fome fazem parte de um sistema complexo constituído por numerosos componentes de ordem social, agrícola, econômica e ecológica.
            A fome ocorre porque a alguns falta o poder aquisitivo para adquirir o que outros têm em excesso: a fome é um problema de distribuição e justiça social, um problema do meio em que vivemos.



quarta-feira, 26 de junho de 2013

Administração reativa e milagre da recuperação

Mais uma vez estamos nos deparando com prejuízos causados por indefinições políticas e de justiça. O escândalo do mensalão tem tudo para ser o maior da história do Brasil envolvendo a compra de votos de parlamentares e poderia não ter vindo à tona se não fosse uma suposta quebra de acordo entre um empresário e um funcionário público. O não cumprimento dos acordos e patifarias no esquema gerou insatisfação de um dos envolvidos que fraudava licitações para os Correios e o levou a armar uma prova contra seus antigos parceiros no desvio de recursos públicos.

Um ano depois de deflagrado o esquema, a denúncia chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), e criou-se a expectativa de que o caso teria fim. Todavia, no STF, os adiamentos se tornariam frequentes e o processo judicial passou a se arrastar. A expectativa é que agora, com o processo já julgado, o esquema que apareceu graças a uma gravação de um empresário envolvido em negociações fraudulentas tenha um desfecho. O fim da novela ficará nas mãos de 11 ministros que deverão apreciar todos os recursos ou embargos como queiram.

Agora na esfera municipal novamente a indefinição começa a demonstrar que o contribuinte é que será penalizado, por atrasos originados envolvendo problemas eleitorais. Se usássemos como exemplo as ciências exatas que não tem meio termo, ao resolver um problema com números relativos diríamos que o atraso imposto aos contribuintes será na casa dos 16 anos, vejamos:

A exemplo usaremos a seguinte expressão: +2 com -2 = 0. Ou se você tem dois e perde dois fica sem nada.
Ora, se experimentamos no passado 8 anos de letargia teríamos: -8 com +8 = 0 e seria como se tivéssemos jogado fora 16 anos com mais 4, passaríamos a somar 20 anos de atrasos.

Os oito anos seriam tempo que poderíamos tentar alguma jogada para recuperar o tempo perdido. Mas devemos lembrar que agora o total é de 16 anos. Se recuamos durante 8 anos, para começar a recuperação teríamos que fazer uma caminhada de oito anos no sentido inverso para a partir daí alcançarmos melhores resultados.

Depois de desperdiçarmos tempo com administrações reativas uma recuperação em 16 anos será só por milagres.

Portanto, cremos que passa o tempo de aprendermos a escolher nossos representantes e governantes para evitarmos este problemas e principalmente buscarmos uma renovação de mentalidade. Basta o sistema de “ Capitanias Hereditárias” onde o donatário dizia que devia ser perseguido, preso e condenado e ainda tratar o povo como escravos dando a comida e um teto sobre a cabeça.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Por muito menos, Jânio renunciou, Jango foi destituído, militares assumem o governo e Collor foi cassado

Brasília  foi inaugurada em  abril 1960  depois de uma avalanche de gastos  sem  controle  com a  construção.  
Na época  caminhões  de cargas de materiais  de construção entravam e saiam dos canteiros de obras  diversas   vezes com a mesma  carga e recebiam valores dobrados. As grandes  construtoras  de hoje nasceram nesta  época.
Com o desperdício de verbas o governo girava a  máquina  e fabricava dinheiro. A inflação   disparou  veio a  sucessão  de JK numa  eleição quem   elegeu a  dupla Jânio e Jango  em 1961.
Apesar  de lastrear  sua  campanha  com uma  vassoura dourada (broche)  e  dizer que varreria para fora do governo  todos os corruptos ao completar sete meses de mandato presidencial, o governo de Jânio Quadros ficou isolado política e socialmente e renunciou. 

Uma vez empossado, Jânio tomou medidas um tanto controvertidas. A proibição do uso de biquínis nas praias foi o maior exemplo desses atos governamentais.

No plano externo, exerceu uma política não alinhada. Apoiou Fidel Castro diante da tentativa fracassada de invasão da Baía dos Porcos pelos norte-americanos. 

Em 18 de agosto de 1961, condecorou o ministro da indústria de Cuba, Ernesto "Che" Guevara, com a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, a mais alta comenda brasileira. Além disso, Jânio rompeu com o partido que o elegeu, a UDN, provocando enorme insatisfação. 

Jânio Quadros renunciou em 25 de agosto de 1961 e Quando da renúncia, o Vice-presidente João Goulart estava fora do país, em visita oficial à China, como já citado. O Presidente da Câmara, Ranieri Mazilli, assumiu a presidência como interino, no mesmo dia, 25 de agosto. A UDN e a cúpula das Forças Armadas tentaram impedir a posse de Jango, por estar ele ligado ao movimento trabalhista.  Esta crise  estava apenas  começando e culminou em  31  de março de 1964  com militares  assumindo o poder.


Primeiro presidente civil eleito Fernando Collor: cassação levou sete meses  e tudo começou em 1989, quando o Brasil realizou a primeira eleição direta após três décadas. Durante a campanha eleitoral para a escolha do primeiro presidente eleito pelo voto popular após a ditadura, Collor se apresentou como "caçador de marajás". Em 29 de setembro de 1992, a Câmara dos Deputados aprovou a perda do cargo do ex-presidente, marco do processo que levou à renúncia e perda dos direitos políticos de Collor por oito anos.
Alexandre Petillo | 01/09/2005 00h00Escândalos envolvendo presidentes são mais comuns do que os eleitores gostariam. Nosso primeiro presidente civil eleito por voto direto depois da ditadura militar foi também o primeiro a sofrer um impeachment por corrupção. O caso envolvendo Fernando Collor de Mello estourou em outubro de 1991 e o processo de cassação começou sete meses depois.Em 19 de outubro de 1991, o então presidente da Petrobras, Luís Otávio Motta Veiga, pediu demissão por ter sido pressionado a fazer uma operação danosa à empresa no valor de 60 milhões de dólares - e acusou o empresário Paulo César Farias, o PC, ex-tesoureiro da campanha de Collor e seu amigo íntimo. Em 10 de maio de 1992, a revista Veja publicou um dossiê elaborado por Pedro Collor de Mello, irmão do presidente, sobre o chamado "esquema PC" de corrupção. Nele, afirmava que PC era um testa-de-ferro e que o beneficiário da corrupção era o próprio presidente.

Seguindo essa   linha  de pensamento  temos agora um governo  onde  pressupostamente  a  mulher  deveria  impor   respeito, autoridade e sabedoria,  todavia  a presidnete   Dilma   deixou que a  corrupçao  se alastrasse sob seu comando  devido  ao pecado  maldito da  tal base de sustentaçao.

Na pior semana de seu governo, com uma onda de protestos violentos sacudindo o País, inflação em alta e popularidade em queda, a presidente Dilma Rousseff criou uma espécie de gabinete de crise e rompeu o isolamento do Palácio do Planalto. 

Avessa a negociações e alvo de críticas no Congresso, ela foi obrigada a montar uma agenda de emergência para ouvir as vozes das ruas, conter as insatisfações e abafar o coro do "Volta Lula", que já começa a ser entoado na seara doméstica para pedir o retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na eleição de 2014. Desde o escândalo do mensalão, em 2005, o PT não enfrenta desgaste tão grande.

Com muitos nós para desatar, Dilma pretende agora testar um novo estilo de governo para tentar virar o jogo e traçar a rota do projeto de reeleição. Ajustes na política econômica para reagir à esperada redução de dólares no Brasil, com o fim do programa de estímulos nos Estados Unidos, e mudanças no núcleo político do Palácio do Planalto são aguardados para o segundo semestre.

Quando falamos  que   qualquer semelhança com a  crise  de 1961 a  1964, 1989  com Collor  com 2013 é mera coincidência  o fazemos  por que  lá atrás   ocorreu   desvios de verbas  públicas  na construção de Brasília  e o risco de uma inflação em alta e um  governo que aos poucos  foi  perdendo a  credibilidade ao ponto de Jânio  dizer aos  renunciar:   Forças ocultas  me forçaram  a tomar  a  decisão,  mas,  lembremos  que ele   Apoiou Fidel Castro diante da tentativa fracassada de invasão da Baía dos Porcos pelos norte-americanos. Em 18 de agosto de 1961, condecorou o ministro da indústria de Cuba, Ernesto "Che" Guevara, com a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, a mais alta comenda brasileira. Além disso, Jânio rompeu com o partido que o elegeu, a UDN, provocando enorme insatisfação.

Hoje o governo cedeu a ganância de Joseph Blatter  e rifou o estado brasileiro  com construções de arenas superfaturadas  para acomodar o Circo  das Copas  deixando perecer a  Saúde, a  Educação, a Segurança  e  outras  prioridades  e de quebra oferece grana para cubanos   modernizarem portos e aeroportos.

Além  de tudo isso  ainda temos os escândalos   do mensalão  e dos ministérios  em casos  que o   governo  foi obrigado a trocar os  ministros a  contra   gosto  dos partidos donos dos ministérios.   
Dilma não  tinha a vassoura de Janio tampouco a espada do General Henrique Teixeira Lott  mas falava em faxina. Assim foi com Turismo, Agricultura, Trabalho, Dnit, Petrobrás, com o  Gabinete da Presidência em São Paulo e outros  casos  nas representações nos estados.

Com  certeza não  é este  procedimento que o povo brasileiro  espera do governo.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Fundo de quintal de Blatter e as incoerências na pátria do futebol


Depois  de  impor as  suas  regras para   a  realização do Copa   das Confederações e  do mundo  São Joseph Blatter presidente da FIFA no jogo de inauguração da copa manifestou sua indignação com  o  público presente  no Mané Garrincha  apelidado de Arena Nacional  em Brasília, Quando anunciados Blatter  e Dilma  foram  vaiados durante o discurso de abertura da copa e o público presente esperou o  toque dos hinos nacionais de Brasil e  Japão.
O  suíço, na pose europeia remissiva aos tempos de colonização, tentou  repreender o publico : “Cadê o respeito e o fair play”, em português com sotaque.

Quando este “brilhante senhor”  se reunia com os outros  brilhantes  deputados da  bancada da bola  para  rasgarem a Constituição Federal  visando  declarar  livre o território  para  este   camarada  arrecadar  aqui US$ 10 milhões sem pagar um  centavo de impostos  não   falavam  em respeitar  esta nação.  

O suíço fez um breve discurso, no qual se disse muito feliz e chamou os torcedores de “amigos do futebol”. Quando se referiu a Dilma, o estádio inteiro vaiou, a ponto de Blatter cobrar respeito do público.

Apesar da  falta de  segurança pública, da existência de escolas sucateadas, deficiência no atendimento médicos  nos postos de saúde e hospitais públicos  e falta  de leitos do SUS hoje o Brasil se sente mais  feliz, realizado, sonhos concretizados  e  sem nenhum  tipo de  passeatas, por que   seguimos um modelo um pouco antigo usados nos tempos dos  imperadores romanos : Augusto (27 a.C. - 14 d.C), Tibério (14-37), Calígula (37-41), Nero (54-68), Marco Aurélio (161-180), Comodus (180-192), traduzindo:

Caso o povo passe  a reclamar,  daremos a  ele o Pão e Circo política esta em prática nos dias de hoje,  basta ver que  quando  estamos  sob ameaça de períodos  de dificuldades  administradores  públicos  autorizam a instalação de parques de diversões  e circos, onde no picadeiro ou arena se contam as piadas mais sem  graça e o público explode em gargalhadas e vão  para suas  casas  felizes por mais uma  temporada, depois  de ouvir  agradecimentos aos  representantes do  poder público  que os receberam  de braços abertos.

Na  história  sobre o império romano  consta  que com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais para Roma. A  escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida.  Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer aos romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios (o mais famoso foi o Coliseu de Roma ), onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta.

Coincidências a parte o “esquema pão e circo”  agora  tem amplitude internacional mesmo que na Espanha  o índice de desemprego esteja na casa  dos 30%,  time de futebol  quebrados, na Itália e México   situações  parecidas com  relação a trabalho. Já no  Brasil os times  são os maiores  devedores da previdência social e  já há  deputados  defendendo perdão das  dívidas.

Em se tratando de modelos qualquer  semelhança é mera   coincidência e  até por que  temos  hoje O Ultimate Fighting Championship (UFC) é a maior organização de artes marciais mistas do mundo,1 que contém os maiores lutadores do esporte e produz eventos ao redor de todo o mundo. Com base nos atualmente nos Estados Unidos, o UFC segue as regras unificadas das artes marciais mistas, tendo, atualmente 8 classes de peso masculinas e 1 feminina.

Outro  circo adaptado do modelo romano as artes marciais mistas (AMM), mais conhecidas pela sigla MMA (do inglês: mixed martial arts) são artes marciais que incluem tanto golpes de combate em pé quanto técnicas de luta no chão. As artes marciais mistas podem ser praticadas como esporte de contato em uma maneira regular ou em um torneio no qual dois concorrentes tentam derrotar um ao outro.
Neste  intervalo de tempo  desde império  romano  até os dias  atuais o povo lota ginásios de esportes ou  arenas e  delira  quando  seres  humanos  se digladiam  como  animais  ferozes, muito  embora alguns  deles   pertençam  ao mesmo  grupo  ou mesma  academia.

Apesar de autoridades nacionais   rasgarem a  constituição, desviarem  verbas  prioritárias da  saúde, da educação, segurança  pública,   setores  poderosos  da mídia  desenvolvem  campanhas  perversas contra  a instituição  familiar e a  ideia que permanece é que para o povo  está  tudo  bem.
O sucateamento da educação  no  Brasil  beira  ao caos e o povo  tem que  conviver com cenas  como  estas  onde hoje se afronta os professores e  amanhã quem serão?

“No dia 12.jun.2013 - O choro da orientadora educacional Antônia Lucimeire Oliveira, 41, na última quinta-feira (6), foi o retrato fiel da indignação dos professores e servidores da rede municipal de Juazeiro do Norte (a 548 km de Fortaleza, no Ceará), que terão seus vencimentos reduzidos em até 40%”.
 
Manchetes  na mídia  no domingo dia 17 de junho  estampavam “Neymar supera jejum e Brasil bate Japão em estreia na Copa das Confederações”.

Para quem  só está  para jogar futebol tem  mais  é que cumprir   com  sua  obrigação,  treinar, treinar, treinar e  jogar  apresentando   sempre  resultados positivos,  afinal  recebe para isso. Poderiam  fazer uma  experiência  com ele   e  colocá-lo  empurrando uma carroça de papelão,  procurando restos de comida  no lixo  para ver  se a Globo e a Band  teriam  espaço  na mídia.  Deveriam  também  pagar  o salário se um deputado de  mês para o gari e o  dele   entregar  para o catador de papel.


Quem é escravo que siga sendo escravo, quem desvia verba pública que siga desviando verba pública.

terça-feira, 4 de junho de 2013

O governo faz cortesia com chapéu alheio e quem paga a conta é o contribuinte



Durante a confusão criada no  nordeste sobre boatos que o Bolsa Família acabaria o governo dizia que era  ação  orquestrada e que mandaria investigar. Dúvidas  surgiram e realmente  resta  alguém do próprio governo  clarear   essas  declarações. Primeiro  quem se beneficiaria em orquestrar alguma confusão  para  chamar  a atenção da mídia? Investigar boatarias  quando temos  coisas mais urgentes e importantes  para a PF, MPF  e PGU ocupar o tempo.

Por conta disso que  tal o governo agilizar  investigações   sobre  fraudes em benefícios  da previdência  social, onde pessoas  que nunca contribuíram recebem até o teto  máximo com  documentação  arranjada um exemplo foi a Operação Laranja Lima deflagrada  em três cidades do Mato Grosso - Alto Paraguai, Cuiabá e Várzea Grande – para combater fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A ação foi feita pela Força Tarefa Previdenciária no Estado, formada pela Polícia Federal, Ministério da Previdência Social e Ministério Público Federal. Levantamentos preliminares apontam oito benefícios com indícios de irregularidade, que causaram um prejuízo aos cofres público estimado em R$ 610 mil.

No Paraná O Tribunal de Contas da União constatou irregularidades na aplicação de créditos orçamentários em assentamentos sem-terra no Paraná. A informação resulta da análise da destinação de R$ 19 milhões, que deveriam ter sido aplicados na instalação das famílias nas respectivas propriedades. O trabalho dos técnicos aponta problemas no Celso Furtado e no Ireno Alves dos Santos, em Quedas do Iguaçu e em Rio Bonito do Iguaçu, os dois maiores assentamentos do País.
O problema, segundo a investigação, é que houve a liberação de créditos a pessoas que não atendem aos critérios do programa de reforma agrária. Eles perceberam também que existe falta de controle na compra de materiais de construção e em sua respectiva utilização. O TCU aponta ainda para desvio de dinheiro liberado à construção de casas para abrigar as famílias assentadas e a cobranças indevidas dos beneficiários.
A Polícia Federal vai abrir inquérito policial para apurar irregularidades no programa do Governo Federal ‘Minha Casa, Minha Vida’. As denúncias foram feitas pelo jornal ‘O Globo’ e mostram que ex servidores do Ministério das Cidades fraudaram o programa com um esquema de empresas de fachada para obter contratos. Logo após a denúncia, o governo mandou abrir uma sindicância para apurar os fatos e a Controladoria Geral da União deu início a uma auditoria para investigar se há outro tipo de irregularidade. Temos um  exemplo  dessas  irregularidades bem  próximo  com construções feitas  por pessoas  que não  tem a menor noção de prumo,  nível e  esquadro, além   do que entrega de casa  em período  eleitoral.
Investiga casos de sonegação de impostos e sobre o mercado de precatórios o governo não tem o menor interesse  por que é  ai que o sonegador  se dá  bem sendo procurado para  financiar  campanhas, a título de curiosidade o leitor  pode  cionferir no  link,
O interessante de tudo isso é quando o  governo  sabedor de irregularidades procura  ele  mesmo  desviar a  atenção   das investigações e arruma um fato  novo para  tomar  o tempo  dos órgãos   de fiscalização e investigação.

“Segundo artigo publicado por  Hugo Marques da Revista Veja  suplente da ministra é citado pela policia por envolvimento com grupo que desviava dinheiro público com laranjas e funcionários  fantasmas. A exemplo do  desmoralizado Senado Federal  a ALEP foi infestada por atos secretos  que permitam aos  parlamentares nomear  parentes e compadres para cargos públicos”.

Neste artigo  o  tratamento  dado  é como se fossem  gafanhotos,  e ele  faz  referencia  também ao ex governador  Orlando Pessuti  que recebia da  Assembleia  como  consultor sem trabalhar e sem  concurso  público e igualmente  sua  esposa.

Interessante de tudo isso é que logo  eles  estarão  de volta   como  salvadores da pátria e o povo,  ah!  O povo  vai  votar  neles  novamente.

Quanto a  este  tema  o leitor  pode  ver  mais em artigo publicado no  site  abaixo>

E  aqui  temos a lista  completa dos  sonegadores impostos que bancam  campanhas enquanto o governo  tira  o coro do povo  aumentando tarifas de DETRAN,  cobrando  a mais  nas  contas de energia elétrica.

Aqui  temos a  lista  com os maiores devedores de ICMS  do Paraná. Confiram e vejam que seguidamente eles  são homenageados na  ALEP e  nas  Câmaras  Municipais.

A pouco  tempo atrás  um jornalista Donato Ramos  publicou um comentário preciso  sobre  estas aberrações. Confiram:  
“A vida toda foi assim, não é amigo?Sabemos que não adianta, que é difícil. Mas se alguém não fizer nada, se todos se calarem, no que dará? A maioria das empresas citadas sempre sacrificaram os seus empregados, com salário de miséria. Com isso,ganham mais, acumulam mais riquezas e não pagam os seus Impostos. Povo: não se cale! Se nossos antepassados tivessem se calado, ainda estaríamos com correntes amarradas nos tornozelos”.

O que menos interessa e tampouco  vai entrar  na pauta para apreciação é a reforma política prevê o financiamento das campanhas eleitorais exclusivamente com dinheiro público.

O que o povo  precisa  saber  que não  existe  horário eleitoral gratuito em radio e TV e o próprio povo  paga  isto  pelo acumulo de impostos que é obrigado a  recolher,  com  falta de investimento em saúde, educação, geração de empregos etc..

Quais as chances de mudar  este  quadro? O povo  quer mudanças ou da forma   como está deve continuar, com  a manutenção da escravidão com o Bolsa Família, Auxilio  Reclusão.  Se for  para continuar  que  tal um Bolsa  para auxiliar  vitimas de crimes, de assaltos,   acidentes de trânsito em rodovias  esburacadas?





segunda-feira, 3 de junho de 2013

O desenvolvimento socioeconômico ou a manutenção da miséria


Ao pensar sobre o que escrever lembramos-nos dos anos 60 e muitas aberrações  que figuraram  no plano político como  programas de ajudas eivados de segundas intenções  e do famoso  rabo preso, por conta  disso  deixo aqui um desafio para aqueles  que se dizem   conhecedores  e que lutam para defender os interesses  da população.

Quantos desses  defensores  pensam  no próprio umbigo, na própria conta   bancária,  na renda familiar?
Voltemos aos anos 60  para fazermos uma analise e  comparar  com o quadro atual de reprodução da miséria e da ignorância.  Preocupado com a possibilidade de avanço da extinta URSS  União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, surgida em de 1922.
Para  tentar conter  o avanço soviético  e ainda  frear  a  revolução cubana os EE UU governado  por John Kennedy e estender bases  militares por todo o mundo,  esta  é a ideia de manutenção do poder sufocar lideranças,   criaram  um  programa de ajuda  aos chamados países em desenvolvimento  o tal  “ Aliança para o Progresso”,  embutido  dentro do Plano Marshall.  

Na  realidade eles  queriam   colocar seus marines  onde fosse possível  como  citado por Eduardo Galeano em As  veias  abertas da America Latina  que diz:   “Dentes  de sabre   sobre a  América”.

O programa “Aliança para o Progresso”, disfarçado de ajuda  trazia embutido apoio a programas educacionais,   assistência no  trabalho de controle da natalidade, apoio às medidas destinadas a elevar a produtividade rural. Como todos  os programas  desse  tipo    foi  mais um  que não alcançou   resultados práticos  com  relação a  emancipação das populações, mas  simplesmente  comprometeu mais. 

Este  plano carregado de paternalismo e populismo  trazia  também a necessidade de se cadastrar populações  carentes (favelas) que depois  receberiam  cobertores, leite, em pó, queijo e óleo  comestível tudo estes  alimentos em embalagens  de 18  litros ou  quilos.  O povo favelado  ficava a  espera  que alguém passasse em frente aos  suas  moradias  para  receber  a  tal ajuda.  Isto  quer dizer  que não houve emancipação  desta  população  mas que simplesmente se agravou  este  quadro de miséria.

Dia  desses ao conversar  com o  prefeito ele perguntou  se comparado com  outro  município  da região quantos  anos  temos de atraso  ao que respondi que no mínimo 50 anos  e ainda pior  que nos anos  60   não  existia  favelas  por  se tratar de economia extrativista madeireira famílias  inteiras moravam  em pátios  de antigas serrarias no  interior  e  lá  tinha uma  capela, uma  escolinha, um  salão de festas, um  pequeno armazém e o patrão  fornecia moradias.

Com a queda da atividade extrativista esse  pessoal todo  foi deslocado  para  as periferias das  cidades e  passaram a  viver  em favelas, prato  cheio  para maus  intencionados compradores de votos com um pacote  de comida. Iniciou-se então  o êxodo rural.

Vejamos agora em que avançamos  com relação  ao programa  Aliança para o Progresso:
Apoio a programas educacionais, assistência no trabalho de controle  da natalidade, apoio às medidas destinadas a elevar a produtividade rural”.

A  começar pela educação este  quadro só  vai melhorar quando  os profissionais  de educação forem  valorizados e as  escolas  não  forem  usadas  como  depósitos de crianças. De nada adianta uma construção suntuosa com profissionais mal remunerados, cheias de erros no projeto e falhas em sistemas  elétricos e sanitários.

Quanto ao controle da natalidade deixo aqui  um  questionamento  para  nossas a autoridades. Qual é  o IN  índice de natalidade? IM   índice de mortalidade? E o CNV  crescimento  natural ou vegetativo da população.

Poderíamos criar também outro índice para ver  quantas  garotas  menores de 14 anos   deram a luz este  ano ou no ano de 2012.  Então este quadro mostraria  que trabalho de controle de da natalidade não   existe.  Para muitos  é interessante que a reprodução da miséria e ignorância continue   a passos largos em direção ao abismo.

E  agora  vamos ao  setor rural  que de  há  muito sofre  por falta de estradas,  de preços básico de custeio, com problemas  climáticos, quebra de safras.   A  quanto  tempo vemos  isso? 

Qual é o IDH (Índice  de Desenvolvimento Humano) atual  do Paraná, dos nossos municípios em casos particulares de municípios que não  crescem, não tem orçamento necessário para cumprir programas  de  desenvolvimento,   mas foram  criados  para  satisfazer o ego no plano político   ou serem  transformados em cabidão de empregos.

A região sudoeste   nos anos 90  "tinha"   quatro municípios  mergulhados nos bolsões de miséria (...) onde mais de 15% da população sobrevivia com até um  salário  mínimo.

Quantos são os municípios que crianças são obrigadas a andar quilômetros para   chegar  até um local onde passe  um veículo que as transportem para a  escola?  Quantas  crianças deixam  de ir para a  aula por que  em dias  de chuvas  e  frio  não tem sequer um abrigo no ponto  para esperar a  condução?


A população de modo geral precisa de emancipação, ou seja, deixarmos de lado o paternalismo escravizador e alienador, doador de cestas  básicas, dentaduras, bengalas  e ensinar a  pescar  e de quebra  criar   condições ou tempo favorável  para pescaria  por que hoje o mar não está para peixe.  Não  temos empresas  que absorvam   a mão de obra disponível por que não  tem qualificação, sem melhorar a  renda das famílias não existe menor possibilidade de crescimento  da  economia. Não existe desenvolvimento social e econômico quando parcela da população sobrevive na miséria.

Cooperativas para gerar emprego e renda e não para burlar a legislação trabalhista


Temos a convicção  que  organização cooperativa  surge  como  uma alternativa para solução dos problemas  econômicos justamente por que as  decisões  não são individuais e as cooperativas diferem de outras empresas públicas e privadas, essencialmente, um elemento estrutural que permite a participação democrática. Cada membro  independente da sua participação no volume de capital ou negociação tem direito a apenas com  um voto. Esta votação pode ser usada em assembleias de sócios, quando se trata de decisões de negócios ou escolhas de gestão e fiscalização, Desta forma, você pode encontrar uma maioria para a sua opinião.

Por outro lado,  entende-se  que do ponto de vista técnico, uma cooperativa agrícola, a agricultura pode regenerar um país ou uma região. Economicamente libera os agricultores de exploração e instabilidade. Visualiza-se e se trabalha uma decisão conjunta para enfrentar setores concorrentes ou exploradores e podendo equilibrar a situação, geralmente desfavorável para a classe produtora.

No caso da  prestação de serviços  não   entendemos  por quais  razoes ainda não  temos organizações cooperativas funcionando e  estabelecendo parcerias com municípios. Isoladamente as negociações em qualquer circunstância tendem  a  se tornarem difíceis e arrastar  vícios  antigos como compadrios e uso de laranjas.

As empresas  de modo  geral  se deparam com situações estranhas  quando de processos de licitação  ou  concorrência pública devido a defasagem da Lei de Licitações que  preocupa especialistas,  ao manter regras anacrônicas de ordem prática, a lei provoca insegurança jurídica tanto para gestores quanto para particulares que desejam contratar com o poder público.

Alguns estudiosos têm como exemplo, os delitos listados pela Lei 8.666/1993. No nosso entendimento às modalidades de contratação de pregão eletrônico e registro de preços, situações previstas em leis específicas, que trazem detalhes não previstos na Lei de Licitações. Importa dizer que tanto o administrador quanto o particular poderão cometer falhas e até mesmo delitos não porque assim o desejavam, mas porque a profusão de leis sobre o tema impede a correta apreensão da matéria por parte de quem age no dia a dia da administração pública.
Quando  surge uma  brecha qualquer  é possível  que uma empresa  vencedora numa  licitação seja conhecida por  antecedência mesmo que ela não esteja com  toda a documentação  regular exigida para  a  habilitação.  Teríamos  ai  um conflito  que pode parar no judiciário  com a  impugnação da  licitação.
 Por estas razoes dizemos que a organização  cooperativa com  toda  a  documentação em dia  poderia  entrar   e  vencer  uma  licitação  e estabelecer  um  contrato de prestação de serviços  em  parceria com o município.  Entraria então a motivação para a negociação. 
Já dissemos em outras oportunidades que nesta parceria poderia se resolver esse problema de acessibilidade, fazendo reparos e construindo calçadas onde não existe, construindo muros em frente a terrenos baldios do centro e fazer a limpeza destes  terrenos.  Estes serviços podem  ser cobrados nos mesmos moldes do IPTU.
Para  exemplificar, falando em acessibilidade a administração poderia corrigir o erro de execução do projeto na escadaria externa da Casa da Cultura, exposta  ao tempo e com  pisos  lisos colocando em riscos de quedas  quem  circula por esta escadaria. Qual a  dificuldade de se providenciar  cobertura e colocar nos degraus fitas  adesivas  antiderrapante?
Outro exemplo de trabalho por demais necessário e urgente é o pavimento de acesso à Casa da Cultura, um prédio  suntuoso que não tem  calçada,  muro de contenção de aterro e em dias de chuvas a  enxurrada  trás lama e  o   barro  é espalhado  pela  escadaria.  E pior, como não existe sanitários públicos algumas  pessoas procuram os cantinhos  do prédio para  fazer suas  necessidades.   Tudo isso faz parte de um  contexto que uma boa parceria  com uma  cooperativa de trabalho poderia resolver.
Por outro lado é interessante saber que o poder público não pode interferir na cooperativa, em outras  palavras, se um agente público  se aproximar  com a  finalidade de mais tarde cobrar apoio ou coisas  parecidas  está transgredindo  o texto constitucional onde está descrito  o seguinte:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XVIII - a criação de associações e na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;
 
O que falta para que haja um entrosamento e  fundação de cooperativas de trabalho?
Importa saber que os diretores e administradores ao ter o domínio da informação, tornam-se cada vez mais poderosos e ao assumir parte das responsabilidades dos sócios, buscando um melhor resultado concentram cada vez mais o conhecimento e especialização.
Esta situação tende a aumentar a diferença entre administradores e cooperados por conta de os mesmos vão sendo deixados de lado ou sendo afastados do processo do conhecimento, bastando que continuem sendo membros da cooperativa que tenham alguma assistência.   Esta situação é consequência da necessidade do Sistema Cooperativo ter em seus quadros de diretores executivos, administradores e técnico  pessoal altamente qualificado que aumenta proporcionalmente ao crescimento do número de sócios, por exemplo, a abertura de mais um entreposto, etc..

E por fim  diríamos que existem  condições favoráveis  para criação de cooperativas  educacionais de pais ou de professores,  laborais  para a prestação de serviços em geral  de pequenos produtores, cooperativa  de transportes, de agentes ecológicos, (carrinheiros)   entre  outras.