terça-feira, 6 de maio de 2014

No Brasil a anarquia sufoca o estado democrático de direito


Conforme  divulgado na imprensa  no   dia 15 de abril  2014    a  Câmara Federal iniciou a análise do Projeto de Lei Complementar 137/04, do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), que estabelece um limite máximo de consumo e a criação de uma "Poupança Fraterna", pela comissão de Finanças e Controle.    
Importante lembrar que este deputado é o autor  de  mais de uma  dezena de projetos esdrúxulos inclusive uma PEC que pretendia  esvaziar os poderes do Supremo Tribunal Federal. Entendemos que projetos absurdos são o que não falta no Congresso. O problema é a Comissão de Constituição e Justiça ter aprovado a admissibilidade da PEC 33, que dá ao Congresso a última palavra para dizer se uma lei é constitucional ou não. É para esse  tipo de coisas  que o   povo  elege um  deputado? Isto não parece ser um desequilibrado mental, mas um mal intencionado.
A proposta afronta cláusulas pétreas da Constituição e tira do Supremo sua principal tarefa, que é a de interpretar a Constituição. A PEC 33 estabelece que o Congresso tenha que aprovar as chamadas súmulas vinculantes do STF, mecanismo que determina que as decisões da Corte devam ser seguidas pelas demais instâncias, e a inconstitucionalidade de emendas à Constituição.
Observem que agora os deputados do PT passaram a tentar determinar regras de comportamento de interesse coletivo que não constam da nossa Carta Magna a Constituição Federal de cinco de outubro de 1988
Esta maldição de projeto chamado de Poupança Fraterna estabelece que, durante sete anos, haverá um limite máximo de consumo mensal que cada pessoa poderá utilizar para seu sustento e de seus dependentes residentes no País. Este limite será calculado de acordo com a renda per capita nacional mensal calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o IBGE, em 2003, a renda per capita anual era R$ 8.565, o que significa cerca de R$ 713 ao mês.
Cremos que o povo brasileiro  ainda não esqueceu o seqüestro da poupança  promovido  por Fernando Collor de Mello que até  hoje  não  foi   resgatado.
A história se repete agora só que com  maior violência   por que   só falta este  deputado  aparecer  com  um projeto   implantando a  maldita  “Libreta”    uma  espécie  de caderneta usada pelo  governo  para controla o consumo do  povo   cubano para   comprar  gêneros de primeira  necessidade  nos armazéns do governo.
O povo continua sem voz e eco sendo considerado como parte ínfima da sociedade, sem direitos políticos e boa parcela permanece na escravidão da Bolsa Família de onde sai a garantia  de  votos  para políticos mal intencionados 
Pelo projeto, a parcela dos rendimentos, que exceder o limite de consumo, será depositada, a título de empréstimo compulsório, em uma conta especial de caderneta de poupança, em nome do depositante, denominada Poupança Fraterna.
Empréstimos compulsórios?  Isto quer dizer o que?   Não queremos mais impostos, mas   o governo torrou   com  estádios  a grana da saúde, da educação,  do  saneamento  básico, etc.,  e, agora  quer que o povo  banque  esta  extravagância?
Estes sete anos  de seqüestro  da poupança ou empréstimos compulsório nos lembra o texto bíblico,  onde um dia o rei do Egito sonhou que estava de pé na beira do rio Nilo E eis que subiam do rio sete vacas, formosas à vista e gordas de carne, e pastavam no prado. E eis que subiam do rio após elas outras sete vacas, feias à vista e magras de carne, e paravam junto às outras vacas na praia do rio.  E as vacas feias à vista e magras de carne comiam as sete vacas formosas à vista e gordas. Então, acordou Faraó. Genesis 41.1-4.
No texto bíblico  ao revelar o sonho do Faraó,  Jose disse a  ele que seriam  sete  anos de  fartura  e  sete  anos de miséria. Pois bem, no caso brasileiro este sonho ilusório de que teremos legados  da Copa   com   resultados  positivos   está   tão distante na medida  em que  o governo  dizia  que não haveria verba  pública nas construções  dos Circos de Blatter as   obras  ameaçadas  por atrasos  tiveram cada  vez mais  injeções de verbas  pública  e  superfaturamentos.
Inicialmente  este  bando  de plantão em Brasília  receberam o aval para sediar evento. Em 17 de março de 2006, as confederações da CONMEBOL votaram de forma unânime pela inscrição do Brasil como seu único candidato.
O presidente da FIFA, Joseph Blatter, disse em 4 de julho de 2006 que, nesse caso, a Copa do Mundo de 2014 provavelmente seria sediada no país. Em 28 de setembro do mesmo ano, ele se encontrou com o então presidente Lula e disse que queria que o país provasse sua capacidade antes de tomar uma decisão. O dia 7 de fevereiro de 2007 seria a data final para as inscrições, porém a FIFA antecipou o prazo, tendo este acabado em 18 de dezembro de 2006. No último dia para as inscrições, a Colômbia também se candidatou a sediar a Copa de 2014; mas Joseph Blatter não apoiou a candidatura do país e assim a Colômbia acabou por desistir de sediar o evento.
Foram sete anos de expectativa para  sediar  uma  copa  do mundo e  depois  serão   sete de  miséria  como   custo  da  idiotice ou   esperteza  de nossos   governantes  ou das  grandes  empreiteiras?
Enquanto isso no Paraná, quando ainda estão pendentes julgamento de casos relacionados aos   Fantasmas da ALEP,   nossos  brilhantes   deputados encontraram a  fórmula  mágica  para  neutralizar  ações do  judiciário, protelar ou procrastinar  decisões judiciais,  levando casos  para a  prescrição, aprovando   um  auxilio de  moradia  equivalente  a  R$  4.000,00 mensais para os juízes e para receber isso não   precisa   trabalhar.
“O projeto aprovado pela Assembléia Legislativa, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ) pretende implantar auxílio-moradia aos magistrados do estado. A proposta, porém, surge em meio a uma série de decisões do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) suspendendo o pagamento do mesmo benefício em outros tribunais do país. Num projeto de apenas três páginas, o TJ propõe que os magistrados possam receber auxílio-moradia, conforme decisão do Órgão Especial do último dia 25. A proposta, no entanto, não faz qualquer menção a valores ou a critérios para conceder o benefício. Menciona apenas que o pagamento dependerá de uma regulamentação a ser editada posteriormente pelo próprio tribunal – portanto, sem necessidade de passar pela Assembléia”.

Pois bem, de um lado o deputado  Nazareno Fontelle (PT)  quer  seqüestrar  a poupança popular  denominando este  seqüestro de Poupança Fraterna  e por  outro lado  nossos  deputados   destinam   parte desta   poupança de Fontellle   para auxilio de moradias de juízes.