quarta-feira, 23 de maio de 2012

Uma comissão que deveria investigar a fundo as espúrias relações envolvendo exploradores de jogos ilegais, políticos e empresários

CPMI, torpedos e pizzas   tem tudo para acabar mesmo em uma grande pizza

A mensagem via celular enviada pelo deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP) ao governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ) mostra de forma transparente o destino que parece estar inexoravelmente reservado para a CPM

Uma comissão que deveria investigar a fundo as espúrias relações envolvendo  exploradores de jogos ilegais, políticos e empresários

I do Cachoeira. Em trecho do torpedo flagrado por um cinegrafista, Vaccarezza, ex-líder do governo, afirma: “Não se preocupe. Você é nosso e nós somos teu (sic)”.

SBT flagra mensagem de Vaccarezza para governador do Rio (1:58)  
 
http://www.youtube.com/watch?v=ldlruWnMJyI 

O texto, que está mais para uma confidência romântica, procura tranquilizar Cabral, ameaçado de convocação para explicar suas estranhas relações com gente próxima de Carlinhos Cachoeira, misto de empresário e contraventor.
E não era mesmo para o governador do Rio se preocupar, uma vez que os integrantes da CPMI decidiram não convocar nenhum chefe de Executivo ou parlamentar sob suspeita, que ficam também a salvo da quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico.

Além de Cabral, se safaram de dar explicações os governadores Marconi Perillo (PSDB-GO) e Agnelo Queiroz (PT-DF). Igualmente acabou beneficiado pela manobra o empresário Fernando Cavendish, da empreiteira Delta, beneficiário de bilhões em contratos com governos estaduais e federal e suspeito de envolvimento direto com o contraventor.
A decisão, que seria resultado de um acordo costurado entre os caciques dos partidos do governo com parte da oposição, limita as investigações em torno dos negócios mal-explicados de Cachoeira à raia miúda.

Ou, como bem disse a senadora Kátia Abreu (PSD-TO), à convocação dos bagrinhos da história, deixando os importantes de fora.

CPI poupa políticos e empreiteira e decide limitar investigação


http://www.dpf.gov.br/agencia/pf-na-midia/jornal/cpi-poupa-politicos-e-empreiteira-e-decide-limitar-investigacao

Com isso, ficam praticamente sepultadas as chances de a comissão efetuar uma apuração mais abrangente e isenta, limitando o seu foco apenas ao grupo de Cachoeira e ao que já foi levantado pela Polícia Federal em outras operações.

Acordo selado pelo PT com o incentivo do Planalto engaveta pedidos para convocar três governadores
Representantes do governo dizem que objetivo não é fazer devassa; parlamentares da oposição reclamam.


Convenientemente ficam de fora principalmente os detentores de mandatos públicos que se locupletaram com as benesses propiciadas pelo contraventor.
Por tudo que se viu nesse início de trabalhos, uma CPMI que deveria investigar a fundo as espúrias relações envolvendo exploradores de jogos ilegais, políticos e empresários tem tudo para acabar mesmo em uma grande pizza.

Mais uma de tantas que já foram para o forno do Congresso com molho e tempero previamente definidos: não chegar a nenhum resultado efetivamente prático.

Esse desenlace frustrante é o que se desenha neste início de trabalhos, mesmo sem o depoimento do principal envolvido, o próprio Carlinhos Cachoeira, que por ora está desobrigado de falar à comissão em razão de liminar obtida no Supremo Tribunal Federal.
Pivô dos escândalos, o bicheiro sem dúvida tem muito a contar sobre a influência exercida perante a pelo menos três governadores, senadores, deputados e empresários.

Toda a trama, levantada através de duas investigações da Polícia Federal, mostra graves indícios de falcatruas e relacionamentos promíscuos que não deveriam ser varridos para debaixo do tapete como parece ser a intenção da CPMI.

Pelas proporções do escândalo Cachoeira, punir apenas os personagens secundários para preservar os caciques será mais um golpe contra a ética cada vez menos presente na política brasileira.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

“Perdeu a credibilidade”

Após uma  série de tentativas de deputados e  senadores da base governista  de promoverem  inversão de valores   fazendo com que o poste faça xixi no   cachorro,  impondo convocação de Policarpo, o jornalista da Veja, de delegados da Policia Federal e  do Procurador Gurgel, o  digníssimo  deputado  Cândido  Vacarezza   expôs a armação por completo tramada neste  grupo para blindar  safadeza  dos governadores  Perillo, Cabral, Agnelo ,  Cavendish e  culpar gente miúda.


O que leva  PT e PMDB  deixar de fora  das investigações  o senhor Sérgio Cabral  e os parceiros da  farra  em Paris, principalmente Fernando Cavendish  e o  secretário de governo que deveria   fiscalizar  as obras  da Delta?


O eleitor   deve levar em conta  essa  palhaçada,  anotar  e  guardar  os nomes destes  que compoem a  CPMI para  dar o troco na próxima  eleição. 


Para que o leitor possa refletir  reprisamos aqui  matéria da Veja em que  uma senadora  tambem suspeita  diz: " perdeu a  credibilidade".

A titulo de informações anexamos abaixo um  link  com  a  relacao de senadores que empregam fantasmas  e  fazem parte da CPMI.


Vaccarezza é flagrado tentando blindar Sérgio Cabral em CPI

Vacarezza como ex  lider do governo na Câmara Federal mostra   o seu  lado podre  até na CPI.   Enquanto muitos tentam enganar que desempenham seu papel  de representantes do povo  no congresso, o   senhor Candido  Vacarezza (PT SP), dá  seu  espetáculo  deprimente de completa falta  de respeito  com a  nação brasileira.

Resta sabe se ele  terá  condiçoes morais  para  continuar neste  Circo CPI  e  apresentar um novo espetáculo.


Aop passar mensagem para um  suspeito que deveria ser investigado, se a  coisa  fosse  séria, ele  estaria  apunhalando seus  pares pelas  costas.

Dizemos  se a  coisa   fosse   séria  por que desde  as primeiras   movimentaçoes e  as armaçoes para interrogar   delegados da PF  e o Porcurador Gurgel (...) começou a ficar  nebuloso os  céus  desta  CPI.

Até prova em contrário, esta  CPI é mais uma  que  nao  vai dar em nada.  Tudo em nome  de outro  circo  chamado  Copa  do Mundo ou  melhor, Copa de Joseph Blater.

Por conta  deste circo  obras  e mais  obras  estao  superfaturadas, muita  com  valore  dobrados  doze meses  após  iniciadas. Interessante que a  grande maioria  são obras  de Fernando Cavendish  que parlamentares da CPI  nao a querem investigar.

Uma  pergunta fica  no ar:  Temos Ministerio Público  Federal e  Policia Federal para  investigar  esses  mutreteiros ou o Ministro  da Justiça  vai  mandar a  PF   se recolher?  
  

17/05/2012 - 21h02
Vaccarezza é flagrado tentando blindar Sérgio Cabral em CPI; veja
O deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP) foi flagrado nesta quinta-feira, durante sessão da CPI do Cachoeira, garantindo blindagem do PT ao governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), que corria risco de ser convocado a depor na comissão.
As imagens da troca de mensagens de celular entre Vaccarezza, um dos principais articuladores da base governista na CPI, e Cabral foram registradas por um cinegrafista e exibidas na edição desta quinta-feira do jornal "SBT Brasil".
"A relação com o PMDB vai azedar na CPI. Mas não se preocupe, você é nosso e nós somos teu [sic]", escreveu Vaccarezza a Cabral.
Vaccarezza não foi localizado pela Folha para comentar o caso. Procurada, a assessoria do governo do Rio não se manifestou até a publicação desta notícia.

A convocação do governador fluminense era defendida por parte dos parlamentares integrantes da CPI. O governador é amigo de Fernando Cavendish, presidente licenciado do Conselho de Administração da Delta Construções, empreiteira pivô do caso Carlinhos Cachoeira.

Fotos e vídeos divulgados nas últimas semanas pelo deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) em seu blog mostram Cabral e Cavendish juntos em Paris, em momentos de descontração em um restaurante de luxo.


Desde o início da gestão de Sérgio Cabral, em 2007, a Delta firmou contratos de mais de R$ 1,4 bilhão com o governo fluminense, a maior parte sem licitação.


Em pronunciamento durante a sessão da CPI, na manhã desta quinta-feira, Vaccarezza chegou a dizer que eventuais superfaturamentos não são exclusividade da Delta e defendeu a restrição do alcance das investigações.

"Se tiver superfaturamento em uma obra ou outra, não é competência dessa CPI investigar. É de outra. Como tem [superfaturamento] de outras empreiteiras", disse.


Um requerimento pedindo a convocação de Cabral foi redigido, mas, depois de acordo entre a base governista e a oposição, não chegou a ser votado.

O acordo resultou, também, na desistência de convocação dos governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT).


Também ficou de fora da CPI, ao menos por ora, a atuação nacional da Delta, que poderia atingir Cavendish. A investigação sobre a empreiteira ficará restrita ao Centro-Oeste.


27/04/2012 16:38



Sérgio Cabral e Fernando Cavendish flagrados em Paris dançando na "boquinha da garrafa"
"Se vocês pensam que viram alguma coisa isso não é nada. Ainda hoje vamos mostrar Fernando Cavendish abraçado com Régis Fichtner, em Paris, o homem designado por Cabral para investigar os contratos da Delta com o Estado. Mais tarde vocês vão ver o secretário Wilson Carlos, na Avenida Champs Elysées, em Paris, posando para uma foto junto a uma Ferrari de US$ 1 milhão. E amanhã vocês poderão ver o vídeo onde Cabral combina com Fernando Cavendish na mesa de um bar, a data do casamento do empresário. Até domingo vamos mostrar aqui no blog o quanto Cabral e seus secretários são perdulários, irresponsáveis, nababescos. Aguardem!" 

sexta-feira, 11 de maio de 2012

De Dilma ao STF, 81 autoridades são citadas por grupo de bicheiro

Em respeito ao jornalismo investigativo e aos  profissionais  da Gazeta do Povo  reproduzimos abaixo na integra a matéria divulgada na  sexta  feira dia 11 de maio 2012 e pensamos que é de fundamental importância  histórica a preservação de informações sobre os desmando cometidos por  autoridades em detrimento do  povo brasileiro.

Lamentável e  vergonhoso  o grau de envolvimento de autoridades  com o  mundo  do crime organizado.
Poucos senadores e  poucos  deputados não  tem comprometimento  com Carlinhos Cachoeira segundo   constam das investigações da Polícia Federal.

O  que o Brasil  precisa  é uma  conclusão  rápida destas  investigações e que  não se pratique a  inversão  de valores  com as  baboseiras   de "o onus da prova cabe a quem acusa ". 
Quem  acusa  é o povo  brasileiro cansado de ser roubado e ver dinheiro de  impostos  desviados, de falta de atendimento médico, dos que sofrem  por falta  de segurança, da falta de salários  dignos.

Impressionante o  número de políticos de oposiçã envolvidos  neste escândalo.

A capital  federal, o Centro Político  do Brasil  confirma-se como sede do Crime  Organizado.

Ministros de Dilma que cairam
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/12/111117_lupi_ministro_dilma_analise_mm.shtml

NENHUM DOS 6 MINISTROS DEMITIDOS POR DILMA CHEGOU A SER PUNIDO

http://www.cearaemrede.com.br/2012/01/nenhum-dos-6-ministros-demitidos-por.html

 
Oito ministros do governo Lula.  Oito casos de corrupção
http://www.escandalodomensalao.com.br/cap10.php

Montanhas de dinheiro: em pacotes,  malas, carros-fortes e até em cuecas

http://www.escandalodomensalao.com.br/cap02.php 

Romero  Jucá  e o  escandalo  da Previdencia  Social
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/chico_de_gois__26980
Fernando Collor de Mello
PC Farias ronda o Senado. De que História Collor tem medo ?

Jader Barbalho Preso PF   (   Ficha suja volta  ao senado)
http://www.youtube.com/watch?v=OA_XvxXcstc  
No Paraná autoridades  de governo  figuram neste  episodio, segundo o delegado da PF:
http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/conteudo.phtml?tl=1&id=1253399&tit=De-Dilma-ao-STF-81-autoridades-sao-citadas-por-grupo-de-bicheiro
"O delegado da Polícia Federal (PF) Matheus Mela Rodrigues citou quatro paranaenses na lista de 81 nomes que foram mencionados em interceptações de conversas de pessoas ligadas ao grupo do bicheiro Carlinhos Cachoeira durante as investigações da operação Monte Carlo. São eles: o governador Beto Richa (PSDB), o secretário estadual de Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César Sobrinho, o deputado federal Fernando Francischini (PSDB) e o prefeito de Cornélio Procópio, Amin Hanouche (PP). As menções não significam o envolvimento deles em irregularidades.
“O delegado afirmou que não houve em nenhum momento indícios contra o governador”, disse Francischini, que é membro da comissão".
http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/conteudo.phtml?tl=1&id=1253398&tit=4-paranaenses-sao-mencionados-em-conversas

De Dilma ao STF, 81 autoridades são citadas por grupo de bicheiro

Em depoimento, delegado da PF citou quatro situações de proximidade entre bicheiro e o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB)

O delegado Matheus Mella Rodrigues afirmou ontem, na sessão reservada da CPMI do Cachoeira, que durante as interceptações telefônicas feitas na Operação Monte Carlo há 81 autoridades com foro especial citadas nas conversas.

Na lista, constam vereadores, deputados federais e estaduais, senadores, secretários de estado, ministros do Supremo Tribunal Federal e até a presidente Dilma Rousseff.

Nos diálogos, o nome do governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo, foi citado 237 vezes por pessoas envolvidas no esquema comandado pelo contraventor Carlinhos Cachoeira. A Operação Monte Carlo levou à prisão Cachoeira e seu grupo no final de março.
4 paranaenses são mencionados em conversas
Matheus Mela Rodrigues citou quatro paranaenses na lista de nomes que foram mencionados em interceptações de conversas de pessoas ligadas ao grupo de Cachoeira.

Saiba mais
Autorizado
Advogado de Cachoeira participa de sessão secreta da CPMI
O senador Pedro Taques (PDT-MT) levantou uma questão de ordem na sessão da CPMI de ontem, questionando as presenças dos advogados de Carlinhos Cachoeira, e Demóstenes Torres e do ex-diretor da Delta, Cláudio Abreu, também citado na investigação sobre Cachoeira.

O presidente da comissão, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), informou que tomou a decisão de permitir a entrada dos advogados “monocraticamente”, quer dizer, ele sozinho decidiu aceitar as presenças dos advogados durante o depoimento do delegado da PF Matheus Mela Rodrigues, responsável pela Operação Monte Carlo.

Os parlamentares ficaram revoltados porque não foram comunicados de que os advogados poderiam participar da sessão, uma vez que ela é secreta – como ocorreu na quarta-feira, a sessão foi aberta apenas para os parlamentares da CPMI e um assessor de cada.

“Esta comissão tem reuniões secretas e presenças secretas. O presidente poderia até decidir monocraticamente, mas deveria informar os membros da CPI. Os advogados estão tendo uma participação privilegiada”, disse o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).

Saiba mais
Segundo o senador Randolfe Rodrigues (PSol-AP), durante o depoimento, o delegado mencionou pelo menos quatro situações que caracterizariam a proximidade do governador tucano com o contraventor. Das conversas gravadas com autorização judicial, a polícia registrou dois telefonemas do governador para o bicheiro e dois encontros.

Na sua exposição, o delegado também disse que foram interceptadas com autorização judicial 260 mil ligações, das quais 17 mil consideradas pela PF como importantes para a investigação. Houve ainda 4 mil ligações fortuitas, quando surgem pessoas que originalmente não tem vinculação direta com os fatos sob apuração.

Ao longo da operação, a Polícia Federal acumulou 250 mil horas de conversas interceptadas do bicheiro Carlinhos Cachoeira e integrantes da organização liderada por ele, disse o delegado. Ele afirmou que na Operação Monte Carlo foram feitas citações de 81 autoridades e que existem 3.753 gravações que tratam e envolvem políticos, como Demóstenes Torres (sem partido-GO).

O delegado também apontou o envolvimento da organização criminosa com setores do governo do Distrito Federal, administrado por Agnelo Queiroz (PT). Segundo a interpretação de Randolfe, as situações são diferentes. Em Goiás, a suspeita recai até sobre o governador. No DF, as acusações estão relacionadas a integrantes do governo.

O deputado Silvio Costa (PTB-PE) discordou da versão de Randolfe sobre o relato do delegado. Eles bateram boca, e o deputado chegou a dizer que o senador estava precisando de “remédio no ouvido”.

Mas o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) defendeu a imediata convocação do governador tucano para explicar a ligação de Perillo com o contraventor. “Fazendo uma figura de linguagem: o que dá para entender é que o governador de Goiás era o Cachoeira.” Para o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), as ligações não provam nada.

O peemedebista disse, que, embora acredite que tenha havido uma “promiscuidade” de integrantes do governo de Goiás com o grupo do contraventor, é necessário avaliar a conveniência de convocar autoridades para não se perder o foco das investigações.


domingo, 6 de maio de 2012

A economia, ecologia e meio ambiente.

Muito embora não haja concordância de uma boa parte de empresários ou administradores nas questões relacionadas ao meio ambiente colocamos aqui alguns pontos para serem analisados, debatidos e quem  sabe se chegue a um bom termo sem causar prejuízos  para ambos os lados. 
O Lajeado da Cidade que nasce além da BR 280, passa pelas Serrarias Campos de Palmas e no  centro encontra com o riacho que nasce nas proximidades do estádio dos Veteranos e desce pelo Parque  da Gruta. Todo esse percurso ele  está prejudicado pelo desaguamento de esgoto domestico.
Lembro-me de meus tempos de criança ou adolescência quando morava em Ponta Grossa nos Campos  Gerais  e  costumávamos passar finais de semana pescando e nadando no Rio Pitangui.
Confiram  no  link  abaixo uma  parceria altamente  significativa entre a UEPG e o Lions Club  com o Projeto de Revitalização do Rio Pitangui. 
Com apoio financeiro de SYNGENTA outros parceiros  juntaram-se ao projeto  como a  COPEL, SANEPAR, Força Verde, Corpo de Bombeiros, IAP, 13° BIB-EB e outros.
“O Rio Pitangui está morrendo, se unirmos nossas  forças poderemos salvá-lo! Conheça-o e  entre nesta  luta!
Exposição mostra resultados da poluição no rio Pitangui
Pesquisadora aponta degradação do Pitangui
No caso específico de Palmas como se trabalhar as  situações de fundos de vales onde passam   riachos  ou tem as chamadas  vertentes  ou nascentes. É possível se preservar as nascentes e as  correntes de água? Sim! É possível  desde  que se empregue projetos bem delineados e se permita a vazão. 
Lamentavelmente a ganância avançou sobre aquilo que hoje chamam de área de preservação  e lugares com inclinações até  trinta graus, nas margens do rio as lavouras  foram  surgindo e  construções aconteceram.
Hoje, o Rio Pitangui que era limpo e fértil em termos de produção de peixes  e  abastece a  cidade com água estava com um processo assoreamento e poluição, controlado em virtude do projeto acima e com um  afluente o Rio Verde também comprometido por causa  de conjuntos habitacionais nas vizinhanças.
Ao aterrar um fundo de vale  estamos simplesmente  decretando a morte de   rios  visto que é ali estão as pequenas vertentes onde nascem os mesmos.
Algumas mentes brilhantes do ponto de vista puramente de interesse econômico pensam em aterrar fundos de vales e transformá-los em loteamentos para a exploração imobiliária.  Ainda temos o problema  de empresas no  perímetro  urbano  que possuem tanques de decantação e lançam as águas em pequenos córregos ou no  solo com o  risco de uma possível  contaminação do lençol freático.
Outros nem tanto, mas aproveitando o momento político da tal corrida atrás de votos sinalizam com mais uma obra dita de interesse social e partem para aterramento de áreas  onde possivelmente  possam   ser construídas  escolas, creches e centros sociais.
Não estamos fazendo imposições ou querendo demarcar limites conforme legislação até por que Palmas tem um Plano Diretor e temos uma legislação ambiental federal que dita regras sobre esse tema.
Desta forma citamos, o fundo de vale existente no bairro Divino, com as águas contaminadas por não existir rede de esgoto  tratado nas partes altas e na parte aterrada poderia ter ali um Parque Ambiental com  lago e  pista de caminhada, com quiosques para lazer e quem  sabe até mesmo  para comércio. Basta tão somente uma visão empreendedora por parte dos proprietários da área e do administrador público.
Neste mesmo local a visão de empreendimento poderia se desenvolver projeto de loteamento sem prejudicar o  meio ambiente, como por exemplo  um  condomínio onde as  construções   sejam afastadas  50 m do leito do riacho.
Ainda assim seria  necessário que se fizesse  um estudo para possivelmente  para  ver a possibilidade de se construir   drenagem tipo espinha de peixe  para evitar a morte das pequenas vertentes  ou nascentes.
Atrevemos-nos a dar algumas sugestões que podem e devem ser mais bem estudadas pelos setores competentes a respeito de fundos de vales, como o São José, Divino, Lagoão em três pontos, a saber: Campinho, Hípica e na Rua Bituruna.
1.   São José os casos de alagamentos  já ocorridos  deixaram lições amargas  para os moradores e a  solução ainda não aconteceu  por falta  de recursos?  Qual a  dificuldade  de se construir uma  galeria 6m² (2x3) na avenida em frente ao Chico Puton  e  Colégio HBC?
2.   No Divino os três interessados, proprietários  e terrenos na área poderiam de comum  acordo com o setor  publico  desenvolver um projeto de Parque Ambiental, para implantar  ali  uma  pista de 400m, para caminhadas em forma oval com  quiosques, arborização  e aproveitando para fazer ali  um  piscinão (termo  bastante usado em cheias) para controlar a  vazão.  
3.   Lagoão na área  entre  a  Hípica e o  conjunto  habitacional  a  lagoa  ali  existente está  prejudicada  e pode ser  um  foco de infecções para as crianças que ali se banham  no  calor.   Neste local  também  pode ser implantada  uma  pista de caminhada, arborização e  quiosques.
Não seriam os primeiros projetos de Parques Ambientais a serem implantados na região ou no estado. Para isso basta tão somente uma coisa chamada vontade política.
A exemplo das parcerias firmadas em Ponta Grossa onde a UEPG e o Lions  lideraram os passos  iniciais, com adesão de outras instituições, aqui poderia  ocorrer uma  parceria do IFPR  que possui  laboratórios, O IAP através da Estação Experimental inclusive por que dentro própria área  eles  tem um problema de contaminação de águas  de tanques por esgotos provenientes das moradias vizinhas. Aliás, nas duas margens do Aeroporto Municipal a falta de rede apresenta problemas sérios de águas de esgotos despejadas  a  céu aberto.  No Lagoão temos dois casos  de águas que passam  por tanques decantadores  e são lançadas em pequenos córregos.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Marconi Perillo formou-se em Direito estudando aos finais de semana na Faculdade Padrao

Mais uma  das proezas de gente do PSDB. Eles   não precisam estudar,  basta  tão somente  corromper alguém para  obter  um diploma.

A Faculdade Padrão foi a faculdade na qual Perillo estudou Direito. A instituição formou uma turma exclusiva para o governador e permitiu que ele frequentasse as aulas apenas aos fins de semana. O Ministério Público chegou a entrar com uma ação contra o privilégio.
Deu  no Estadao: 

http://m.estadao.com.br/noticias/nacional,dono-de-casa-de-perillo-nunca-esteve-entre-socios,868201.htm 

Dono de casa de Perillo nunca esteve entre sócios

Quinta, 03 de Maio de 2012, 07h17
FERNANDO GALLO A empresa que comprou a casa do governador Marconi Perillo (PSDB), em Goiânia (GO), na qual foi preso o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, está em nome de laranjas. Embora o governador afirme que vendeu a casa para o empresário Walter Paulo, dono da Faculdade Padrão - que por sua vez confirmou a compra do imóvel em entrevista ao jornal O Popular, de Goiânia - a Mestra Administração e Participações não tem nem nunca teve Walter Paulo em seu quadro societário.

Quando o imóvel foi vendido, a empresa estava em nome de Sejana Martins, Fernando Gomes Cardoso e Ecio Antônio Ribeiro. Sejana saiu da sociedade dois dias depois da venda da casa, e Fernando em dezembro último. Só Ecio permanece como dono da empresa. Sejana é diretora da Faculdade Padrão.

Em entrevista concedida no dia 2 de março ao jornal goiano, Perillo afirmou: "Isso a gente espalha para os amigos, pede ajuda. Aí o Wladimir (Garcêz, ex-vereador) entrou em contato. Quando fui passar a escritura, ele me informou que seria Walter Paulo o comprador. Eu nem falei com ele (Walter). O dono do cartório trouxe os documentos para eu assinar e depois levou ao comprador. Recebi os três cheques e fui fazendo os depósitos, como combinado".

Walter Paulo, por sua vez, afirmou no dia seguinte ao mesmo jornal: "Foi feito o negócio direitinho, peguei a escritura. Eu sabia que a casa era do governador, mas nunca falei com ele sobre isso. O senhor Wladimir é que fez os contatos. O governador assinou honestamente e a casa é minha". Desde a entrevista, nem Paulo nem seu advogado atendem à imprensa.

A Mestra Administração e Participações tem sede na cidade de Aparecida de Goiânia. Conforme o registro de imóveis, ela comprou a casa de Perillo pelo valor de R$ 1,4 milhão no dia 13 de julho de 2011, um dia após o contraventor Carlinhos Cachoeira e o ex-vereador Wladimir Garcêz serem flagrados tratando da venda de uma casa. Na conversa, gravada pela Polícia Federal durante a operação Monte Carlo, Garcêz diz a Cachoeira que iria se encontrar com Jayme Rincón - presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras e tesoureiro de Perillo na campanha de 2010 - em um shopping em Alphaville. Segundo a PF, Cachoeira diz ao ex-vereador para pegar "o dinheiro urgente".

Perillo já confirmou que tratou da casa com Garcêz, mas negou que a venda fosse para Cachoeira. A Faculdade Padrão foi a faculdade na qual Perillo estudou Direito. A instituição formou uma turma exclusiva para o governador e permitiu que ele frequentasse as aulas apenas aos fins de semana. O Ministério Público chegou a entrar com uma ação contra o privilégio.
?O dono era Paulo?

Marconi Perillo afirmou, por nota, que "a informação que chegou a ele era que o dono era Walter Paulo". "Vendi a residência e passei a escritura. A informação que chegou a mim pelo corretor é a de que o comprador era o sr. Walter Paulo. Recebi o dono do cartório, assinei a escritura e dei por encerrado o assunto." Ele reafirma a versão de que recebeu três cheques pela casa.

A reportagem tentou contato com Walter Paulo. Seu advogado não atendeu às ligações. No escritório de advocacia, um funcionário disse que iria informar Paulo sobre o contato, e que este retornaria "se houvesse algum interesse". Também ligou para o celular de Sejana e para o escritório onde ela trabalha, mas a secretária informou que ela não estava e retornaria a ligação, o que não ocorreu. Fernando Gomes Cardoso e Ecio Ribeiro não foram localizados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.