quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Romper com cenários anteriores, buscar e explorar vazios econômicos

Passamos tempos difíceis e eis que chega a  hora para decisões importantes, basta ver que os caminhos até trilhados nos mostraram desajustes graves como a   queda no setor da indústria da madeira com o  desaparecimento de empresas  que até pouco mais de 10 anos empregavam boa parcela da força de trabalho,  queda na produção  da maçã  com  produtos enfrentando   dificuldades  e  buscando  saída  e casos de produtores  que chegaram a  abandonar o cultivo.
Este tipo de entrave causa diferentes  tipos de movimentos na população e  podem ser definitivos ou temporários.
Na época de safras, a exemplo, período da extração da erva mate um grande  contingente da  força de trabalho de uma  área produtora  para outra e da mesma  forma no trabalho em pomares  de maçã.
Este  tipo de movimento  ainda  tem um problema sério que a  falta de condições  ideais de trabalho, descanso, alojamentos com  refeitórios e sanitários   onde o  elemento humano pouco ou nada  tem, chegando muitas  vezes despertar atenção dos fiscais  do ministério do trabalho para situações análogas a trabalho  escravo.
O êxodo  rural que até meados  dos anos 70 eram  na ordem de 35% hoje tende  a se agravar  ainda mais por que a produção de madeira e o grande número de serrarias na região era o motivo maior  de  fixação da população no interior, sendo  que pouco  dependiam da  cidade  por que havia  casos onde os empresários  mantinham, pequenos armazéns, escolas e  até  mesmo  capelas.
Não havendo preocupação com o futuro e esse estágio da economia com uma curva em declínio uma  grande parte  da população rural  deslocou-se para a área urbana causando um desequilíbrio no  que tange as  condições de moradia,  de trabalho, de assistência  médica, social e  educação. Com uma área urbana desestruturada tornou-se normal o surgimento das primeiras favelas, composta por uma força de trabalho sem qualificação  para buscar  outras alternativas.
A  situação da população agrava-se a  cada ano, basta  analisarmos dados do IPARDES e IBGE  que mostram que em média 10%  da população  mora em favelas e 12%  desta população sobrevive com até um  salário mínimo.
No passado, alertávamos  para a  necessidade buscar-se um levantamento de vazios  econômicos  e  a  partir  daí  estabelecer  convênios  com SENAI, SENAC  e  instituições de ensino  para preparo de mão de obra. O SENAI  e SENAC ai  estão, mas com projetos  próprios, todavia, prioritariamente o município  não  tem um  projeto  exclusivo para   qualificação de mão  de obra, como  por exemplo para a  área  rural  por que o município não  perdeu a  vocação  econômica voltada  para a agropecuária,  mas a tecnologia   avançou  e colocou  no  mercado máquinas  e  equipamentos que operadores   devem  ter um preparo mínimo.
Temos agora uma instituição  federal  de ensino que pode e  tem  potencial enorme  para contribuir com o  desenvolvimento não  só da Capital da Cultura, mas de toda a  região,  basta tão  somente uma  mente aberta e buscar  entendimento até  hoje relegado ao fundo do baú.
Por outro lado, é necessário uma corrida atrás de  caminhos alternativos para o futuro, sob  pena  de não o fazendo termos o  agravamento da concentração de rendas,  redução de privilégios  espaciais para próximo de 30%  da população, empobrecimento real ou  relativo de boa parcela desta população com o aumento do índices de cadastros em programas  sociais  do  governo  como o bolsa  família e ainda o  agravamento  da  renda  de uma parte  da população entre  ela os beneficiários  do INSS  hoje  extremamente comprometidos  com empréstimos de longo  prazo.
Nesta corrida por caminhos alternativos certamente os administradores públicos devem deveriam pautar  suas  administrações  na busca de resultados,  com uma administração profissional, com   competência em cada  setor,  a pessoa   certa   para o lugar   certo  ao invés da pessoa  errada para o lugar  certo.
Na região, as instituições de ensino  tem  cursos de administração onde se  preparam profissionais altamente  capacitados, conhecedores de linha de pensamento  de Taylor e Fayol,    e ainda,  A gestão da qualidade total (em língua inglesa "Total Quality Management" ou simplesmente "TQM") consiste numa estratégia de administração orientada a criar consciência da qualidade em todos os processos organizacionais.
Não  querendo  buscar em IES, bastaria recorrer  ao SEBRAE  que tem excelentes  cursos e consultores   para em pouco  tempo preparar e  repassar conhecimentos e  técnicas  para  evitar que  futuros administradores  façam voos  cegos.
Falando em voos  cegos como no  Consórcio CIRUSPAR responsavel pela implantação do SAMU, ainda que tenha ocorrido a  convocação de parte dos aprovados no   concurso  permanece a  dúvidas  quanto a montagem  das  equipes, treinamentos e  instalaçoes adequadas. Enquanto isso nao  ocorre as  ambulâncias estao  paradas.
Ao que parece falta empenho e   vontade política  em  alguns municipios  onde sequer  existe  instalações  adequadas  destinadas  a  esse   fim. 
Nas respostas que obtivemos  junto a coordenação  de SAMU em Brasilia os equipamentos  não  utilizados deverão  ser devolvidos  e o  prejuízo será da população. 
Interessante lembrar  que cada secretaria  ou diretoria  tem uma  missão  que deve nortear, dar direção e controle  ao  trabalho,  sendo esta  missão ampla o suficiente para basear  projetos voltados aos  interesses e bem público e  para evitar  a miopia dos trinta  dias  e fila  de caixa de bancos.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

A GRANDE DÚVIDA SOBRE A IMPLANTAÇAO DO SAMU

A contar pela falta de visão administrativa demonstrada até agora pelos gestores da CIRUSPAR é possível que a partir a efetiva implantação do SAMU no Sudoeste do Paraná, comecem a  surgir problemas.
Um dos primeiros problemas está relacionado aos veículos doados pelo governo federal que estão parados perto de dois anos.  Qualquer motorista sabe que veículo parado sem funcionar está sujeito ao fenômeno conhecido por gripagem, ou seja, uma situação parecida onde o óleo sem movimento fique grudado nas paredes das câmaras da  combustão.
O segundo problema creio que os gestores já estão cientes está relacionado ao compromisso assumido com o governo federal quando do recebimento de recursos e veículos. Conforme integra da mensagem abaixo recebida da Coordenação Geral de Urgência e Emergência  CGUE/DAE/SAS/MS  existe um prazo  para funcionamento do SAMU que  está expirando e que a  AGU   pode propor medidas cobrando a  devolução dos bens recebidos. a data para inicio do funcionamento era agosto/2012
From:dany.silva@saude.gov.br
To:l_m_dasilva@hotmail.com
Subject: RES: RES: CONTINUA A POLÊMICA DEMORA DO FUNCIONAMENTO DO SAMU NO SUDOESTE
Date: Tue, 24 Jul 2012 17:31:44 +0000
Caro Luiz, o SAMU regional de Pato Branco esta sobre a gestão de todos os Municípios que fazem parte deste projeto. Quanto a competência para agilizar o processo não cabe ao Ministério da Saúde avaliá-la, pois todos os municípios do Brasil que recebeu recursos financeiros e ambulância do Governo Federal e que não colocou em funcionamento esta passando por um processo jurídico onde a Advocacia Geral da União tem a proposta de devolução dos bens doados, então não esta mais nas mão do Ministério da Saúde avaliar o pleito, a ultima manifestação feita foi dado para nos que a data para inicio do funcionamento era agosto/2012. Como os municípios são autônomos para decidir se quer ou não implantar o serviço, só nos cabe através da AGU solicitar que os bens sejam devolvidos, de modo que se isso acontecer a população ficará sem o serviço. Então o melhor meio de ver a real situação do SAMU e acionar o Ministério Publico Local onde o mesmo tem poderes para solicitar respostas e soluções.
 Dany Luiz da Silva
Coordenação Geral de Urgência e Emergência 
CGUE/DAE/SAS/MS
Edifício Premium SAF SUL – Quadra 2 – Lotes 5/6
Bloco II – 1º andar – Sala 106 - CEP: 70.070-600 - Brasília/DF
Telefone: (61) 3315-9204    Fax: (61) 3306-8200
Um terceiro problema está relacionado com espaços adequados para a instalações do SAMU nos municípios. Alguns já têm destinado para esse fim um prédio ou terreno para construção das instalações, aprovado pelas câmaras de vereadores, outros nem tanto e chegam até a apresentar improvisações destinando locais que dificilmente seriam convenientes para a instalação de um serviço de tamanha importância.

Esse tipo de situação demonstra a absoluta falta de visão administrativa e consideração  para com o contribuinte que precisa ter um retorno por tantos impostos pagos e com a população que precisa da assistência de urgência e emergência.  
Um  quarto problema  surge agora   com as paralisações de servidores federais  e  greves de SAMU   em diferentes  estados.
Ora, caso os grevistas conquistem tudo o que estão reivindicando, de certa forma servirá isso para embasar reivindicações justas do restante  dos servidores de SAMU em todo o Brasil, visto que a  Constituição Federal prevê a  isonomia para funções iguais ou semelhantes.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes
O princípio da isonomia
“Em face do princípio da igualdade, a lei não deve ser fonte de privilégios ou perseguições, mas um instrumento que regula a vida em sociedade, tratando de forma equitativa todos os cidadãos”.
“O princípio da isonomia preceitua que todos são iguais perante a lei, quer seja esta de conteúdo material ou processual. Todavia, vale recordar que a igualdade formal deve ceder lugar à igualdade real ou substancial, ou seja, que é necessário tratar os iguais igualmente e os desiguais desigualmente, sob pena de ferir este preceito basilar protegido pela Lei Maior, em seu artigo 5º, capu7”.
Se o teatro de operações continuar com greves e reivindicações de melhores salários para os condutores de ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e se forem por tempo indeterminado certamente haverá uma crise nacional.

A categoria entrou em greve nesta segunda-feira, dia 13. A categoria reivindica um salário de R$ 2.460. Cerca 31 ambulâncias estão paralisadas, sendo 16 USA e 15 USB. 
Confiram abaixo uma nota sobre a  situação
Na última sexta-feira, dia 10 de agosto, os condutores do SAMU realizaram uma panfletagem para chamar atenção da sociedade sobre os motivos da paralisação.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Condutores de Ambulância da Saúde (Sindconam), Adilson Melo, os trabalhadores vão continuar paralisados até que seja apresentada uma proposta que satisfaça a categoria.
“Continuamos por tempo indeterminado. Vamos aguardar para que o governo apresente alguma proposta. Por enquanto está tudo sobe controle, mas vamos ver agora à noite como vai ficar”, conta Adilson.
Cerca de 31 ambulâncias estão paralisadas, sendo 16 Unidade de Suporte Avançado e 15 de Suporte Básico.
Em comentário  anterior deixamos uma  observação:
O SAMU não pode ser  usado como um  cavalo vencedor  de um Grande Prêmio e um Hipódromo, onde meia dúzia  de espectadores pulam dentro da pista  para  segurar  as  rédeas  e posar  para fotos,  mas nunca trataram o animal, nunca o escovaram e o lavaram. Os que assim agem devem lembrar que se trata de verba pública em jogo e que o contribuinte não pode bancar essa  farra.

O governo disfarçadamente repassa para o setor privado atividades prioritárias

O governo sinaliza para uma  aceleração de privatizações de atividades prioritárias leiloando-as entre agentes da iniciativa privada.
Governo após governo os discursos não fogem da rotina, sempre ouvimos que agora vai  acontecer  mais investimento na área de educação e na  prática o ocorre é a  insatisfação de professores e  funcionários  com as condições de trabalho, falta de reconhecimento onde princípios elementares,  não  são  respeitados  com  isonomia e  incentivos para aperfeiçoamento  da carreira  docente. 
Os professores não tem apoio para buscar a aperfeiçoamento e quando o fazem não tem o retorno de investimento em forma de melhores condições de trabalho e adicionais.
O setor conta  ainda com mais uma situação de acomodação quando o governo permite a  abertura de novas instituições de ensino  pelo  setor privado  e    nisto uma  oportunidade de se esquivar de suas  obrigações  no setor.  Uma prova disto está no crescente aumento de pedidos de funcionamento de faculdades particulares.
Um detalhe curioso que o governo deixa transparecer quando cobra das  instituições particulares avanços que ele  mesmo não  proporciona.
Na área da saúde, o  problema  tende a  se agravar visto que as demonstrações de resultados apontam sempre em gastos  cada vez maiores e ao   mesmo  tempo as filas e o mau atendimento  aumentam.
Observa-se que não  existe um programa de saúde  preventiva que permita   redução dos problemas, não  existe   determinação dos  focos de infestações e essa situação leva para gastos cada  vez  maiores.
As filas crescem a cada  dia e o mau  humor dos  funcionários  de agrava. Os funcionários que atendem  diretamente a população  carente de assistência médica, demonstram seguidamente a  falta de preparo e uma  exemplo grave disso  foi  publicado  neste  fim  de semana  quando em Goiânia um homem  foi arrastado pelos  corredores do CAIS em Goiânia.
Secretario de saúde afasta direção de Cais onde paciente foi arrastado por guarda
Quando o estado não cumpre seu papel a  tendência é transferir para o setor  privado o atendimento muitas  vezes a  peso de ouro.
Alguns planos de saúde tem atendimento excelentes  outros nem  tanto basta ver as reclamações sobre  UNIMED no Rio e São Paulo  onde investem em patrocínio de equipes de futebol  e  não  revisam a  tabela de remuneração dos médicos.
Outra área  problemática para o contribuinte é o setor  de transportes ,   tanto ferroviário como rodoviário.
O contribuinte mais experiente  sabe  que no aos 70,  época do Milagre  Econômico quando  ocorreram as construções de rodovias,  aeroportos, portos  e  grandes usinas.
Depois disso quando já no  governo o pessoal das  “diretas  já”, anos  80  começou o desmonte  do estado  com a tal política  neoliberal que pregava um  lema de o  estado não  pode ser patrão.  Neste desmonte a RFFSA (Rede Ferroviária Federal S.A.) de superavitária passou a ser deficitária para se facilitar a privatização.
Neste embalo chegamos à privatização de rodovias que foram entregues a Concessionárias com contratos secretos que não se sabe nunca quais os reais compromissos assumidos e em consequência o contribuinte continuam a bancar a recuperação de rodovias através de IPVA e Licenciamento Anual.
Confira:
A duplicação do trecho só foi possível graças ao diálogo entre o Governo do Estado, Ecocataratas e concessionárias. “Para agilizar a duplicação no trecho mais crítico da BR-277, foi feito um termo de ajuste com a Ecocataratas enquanto as partes discutem a renegociação de todo o contrato de concessão, com inclusão de outras obras e a duplicação completa até Cascavel”, afirmou o diretor de Operações do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Paulo Melani.

Para renegociarmos todo o contrato de concessão, precisaríamos de mais tempo e a obra não podia mais esperar. Acordamos este primeiro trecho para o início rápido e estamos discutindo todo o restante”, completou Melani.
Enquanto isso já tem uma previsão de reajuste de tarifas de DETRAN novamente?
Para fazer deslanchar os investimentos em infraestrutura em 2013 e destravar as parcerias público-privadas, a presidente Dilma Rousseff anunciará nesta semana um grande pacote de concessões de rodovias, ferrovias e portos. Boa parte dos projetos incluídos no apelidado PAC Concessões, porém, já havia sido anunciada nas versões anteriores do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas encontrava obstáculos para ser viabilizada.

http://www.vale.com/pt-br/o-que-fazemos/logistica/ferrovias/ferrovia-norte-sul/paginas/default.aspx 

Atraso na ferrovia Norte-Sul custa ao país R$ 12 bi por ano
 
http://www.youtube.com/watch?v=SLDmizoaABE 

sábado, 11 de agosto de 2012

Beto Richa joga contra o patrimônio ao criticar Dilma e dizer que há um “apagão gerencial”

Em artigo  recente publicado na Gazeta do Povo e citado  abaixo o governado Beto Richa cometeu equivoco em tentar através de artigo na Folha de São Paulo  desqualificar a administração de Dilma Roussef.

O governador do “Xoque de Jestão”, ao discursar em uma  cerimônia  disse que PM não  precisa de curso superior por que se insubordinaria, hoje  fala  em acabar   com as policias  especializadas  como Polícia Ambiental e Polícia Rodoviária,  colocando um projeto de comandos regionais. E a Academia do Guatupe, o que nosso  ilustre chefe pretende se o PM não  precisa ter curso superior? Um verdadeiro tiro na água.

 

De onde o governador tirou essa ideia que o grave problema da segurança pública será resolvido com esse  desenho de comandos regionais?

 

O problema  de segurança pública não é  falta de material  humano? Do efetivo reduzido da PM e da Polícia Civil?  Falta de equipamentos, delegacias bem estruturadas, mini presídios no interior para manter o recluso perto da família?

Em Curitiba     -       Módulos Policiais  abandonados
Bases policiais criadas para atender a população estão vazias e servem até como ponto de encontro de traficantes e usuários de drogas

 

Há cerca de três meses propalou-se a ideia de construir-se mini presídios e entregar a administração dos mesmos para ONGs e para presos de confiança (de bom comportamento).  Ironia extrema entregar administração de presídios para presos seria o mesmo que entregar a chave do galinheiro para a raposa.  As prisões passariam a ser tratadas como hotéis onde os presos passariam algumas horas depois dos passeios diários.

 

O modelo de presídios nas mãos de presos de confiança é dos anos 70  no interior de São  Paulo, foi abandonado  e a  área  responsável por esse  projeto no Paraná diz  que inovador,  mesmo  sendo  uma  velharia    abandonada.

 

Conheça a Verdade da Corrupção do Presídio de Bangu
“Os inspetores das cadeias vivem limite do estresse sofrendo com a falta de efetivo. Existem presídios em que tem mais de 2.600 internos no caso o Vicente Piragibe, conhecido como VP.  em que os presos andam soltos , usando drogas, traficando a céu aberto o dia inteiro, soltando pipa , jogando bola completamente ociosos. Existem denúncias de terem até video games em celas para os presos e nada pode ser feito.
 Sem contar que na maioria dos presídios do complexo de Bangu existem bocas de fumo com o comércio a todo vapor, pois é praticamente impossível fazer rondas em todas as galerias, diversas apreensões já foram feitas pelos inspetores sendo essas operações  uma rotina constante mesmo com o baixo efetivo diante de milhares de presos”
  

Agora o governador cogita esse projeto de comandos regionais da PM e supressão das policias especializadas.  Lamentavelmente algo nos diz que parece vivermos como num grande game (vídeo game) onde os apostadores acionam botões, um ganha e outro perde ou um faz mais pontos e outro não, um avança, muda de fase e outro  é eliminado.

 

Uma pergunta  precisa de resposta:    É possível  fazer segurança  pública  com robôs e policiais   virtuais?

 

-Sim!   é possivel por que  eles nao se insubordinariam  e  nao  reclamariam nunca de baíxos salários.

 

No caso de Policia Ambiental vamos colocar um exemplo:

 

Época da safra de pinhão, o pessoal que sobrevive com a  venda de pinhão nas rodovias, são pessoas  de baixo índice de escolaridade, com renda  menor de salário  mínimo  e vez por outra a  Policia Ambiental ao fiscalizar por força de lei é obrigada a fazer  apreensão dos pinhões extraídos antes do tempo de maturação.

 

Se houvesse um projeto melhor delineado e recursos para a Polícia Ambiental, os policiais poderiam instruir o pessoal que vende pinhão e desenvolver um projeto de reflorestamento onde cada vendedor assumisse um compromisso de a cada sessenta quilos vendidos fosse obrigado a plantar um quilo.

 

Qual  seria a  dificuldade? Encontrar terras suficientes para esse plantio e bem poderia ser às margens das rodovias no limite  entre a  faixa de domínio  do DER  e a  propriedade rural.

 

A Policia Ambiental poderia dentre suas atividades elaborar um cadastro deste pessoal, para treiná-los e  orientá-los no plantio dos pinhões do projeto de reflorestamento. 

 

E ainda, em convenio com prefeituras, repassar  dados  cadastrais  para que o  municípios providenciassem   barracas padronizadas,  com mínimo de higiene e  acabasse  com as favelas   horríveis nas margens de rodovias  que poluem a visão.

 

Desta forma poderia o governo resolver parte  dos problemas sociais desta  faixa da população   tornando este trabalho  num  projeto de beneficio social, além  do que,  como incentivo  fornecer  uma  cesta  básica  por semana a  todo  o  trabalhador que participar  do projeto.

Colocamos esta ideia por não entender que se resolvem problemas com a política do “é proibido”, “é ilegal”.  

Qual o custo benefício de um projeto desta natureza? Não  tem um vereador capaz  de propor um projeto desta  natureza no plano municipal e  buscar  entendimento com o estado para um projeto maior?

 

E quanto a fiscalização de extração ilegal de madeiras, de caças, de danos ambientais que é uma atividade restrita a pessoal conhecedor dos problemas, com conhecimento da legislação ambiental, como ficaria esse trabalho se tivesse atuação de pessoal inexperiente.

 

Mais um  triste exemplo  da falta de pessoal, no mês de julho, um animal silvestre (veado campeiro)  foi atropelado e  morto em pleno PNI.  Uma das dificuldades no trabalho da PM Ambiental  para dar   cobertura e  fiscalizar uma  área extensa  reside justo no  fato na  falta  de pessoal, equipamentos  e viaturas. Quem conhece toda  a  extensão do PNI sabe bem do que falamos.

 

Ecossistema: Zona Costeira

http://www.pmambientalbrasil.org.br/ecos-zonacosteira.htm

Poder De Policia Ambiental Trabalhos Escolares e Acadêmicos Prontos

IAP e Polícia Ambiental fiscalizam e orientam quanto à captura de caranguejos no litoral

http://www.iap.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=109

 

O Policial Rodoviário para desenvolver suas atividades passa por treinamentos especializados para fiscalização de trânsito, detecção e adulteração de chassi e documentos, levantamento de acidentes, socorro a vitimas e elaboração de boletins de acidentes  para  quando for o caso servir de  apoio  a  decisões jurídicas  e também no combate ao tráfico de drogas, aliás,   com relação a drogas o trabalho do BPRv tem se mostrado eficiente e desta  forma  por estas simples  razões  percebe-se  que este  trabalho  deve  ser feito por pessoal  treinado para esse fim. 

 

O Policial Rodoviário também é um salva vidas.

 

E o PM Bombeiro tem como “A vida por uma Vida” Bombeiros  são soldados do povo.

 

Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina - VIDA DE BOMBEIRO.flv

 

Assistam o video

 

http://www.youtube.com/watch?v=7z5fn8v9Vbk

 

http://www.youtube.com/watch?v=tameL5e7a68&NR=1&feature=fvwp

 

Poderia o Salva  Vidas  do Bombeiro  ter em seu corpo   policiais  treinados  para funções de policiamento ostensivo  e sem treinamentos de nataçao, travessias em braços de mar, mergulho, sobrevivencia, etc.?

Um bombeiro  experiente salva  a vida de pessoas  até  mesmo  orientando por  telefone os procedimentos.

Bombeiro salva vida de criança de 1 ano

 

http://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/bombeiro-salva-vida-de-crianca-de-16-anos/

 

Bombeiros Salva vidas, Anjos da Vida, Guerreiros do Fogo...

http://www.youtube.com/watch?v=igyr0oQCF-o    

 

Corpo de Bombeiros forma salva vidas

http://www.verao.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=119    

 

Antes de qualquer coisa é interessante sabermos que segurança pública não  se resolve como se estivéssemos   diante da telinha de um  vídeo game.

 

Delegacia Eletrônica começa a registrar ocorrências de furtos

"A Delegacia Eletrônica do Paraná passou a registrar nesta semana boletins de ocorrência em casos de furto de documentos pessoais e de veículos, eletroeletrônicos, cartões de banco e talões de cheque. Criada em setembro do ano passado, a Delegacia Eletrônica registrava casos envolvendo de perda e extravio de documentos".
 
O caso acima reduz a atividade policial  da mesma  maneira que os  bancos  reduziram os trabalhos com a  implantação de caixas  eletrônicos dispensando e  reduzindo o número  funcionários. Este sistema  resolveu o  problema  ou aumentou as filas? 
Racional  seria acreditarmos na intenção de projetos desta  natureza  e  torcer  pelo sucesso, todavia, nos preocupa  os reais  propósitos que não  estão  bem  claros.
Este sistema não seria  para reduzir o quadro funcional  trocando por computadores e por um 0800 ineficaz, inoperante e improdutivo?
Computadores não  reclamam  de baixos  salários,  não  precisam  estudar,  são  programáveis para atender o interesse  do BIO.

Segurança privada se torna opção à ineficiência da segurança pública

Outra   coisa que deve ser analisada é o grande número de empresas  privadas  na área  de segurança e o constantes problemas que eles   tem e  são  existentes em todas as atividades que envolvem o ser humano.
 


O desenvolvimento crescente das cidades e o aumento desenfreado da violência são diretamente proporcionais à busca pelos serviços de segurança privada, que atuam como complemento da segurança pública. No entanto, muitos contratantes acabam deixando de lado a observância de certos requisitos priorizando somente o menor preço.
Se o governo tivesse   uma  gestão realmente voltada  para a  segurança não haveria necessidade do cidadao que paga impostos ser obrigado a  contratar   segurança privada.

Recentemente o Secretário de Segurança  criticou o governo Beto Richa.

 

Assim  diz o Secretário Djalma de A. Cesar, publicado em domingo, 11 de março de 2012
“O cobertor da segurança pública no Paraná não é apenas curto, ele virou um lenço.” Para mudar o quadro, o secretário diz ser necessária uma verdadeira revolução. “Eu acredito que possa acontecer porque vi isso ocorrer na Polícia Federal.” A organização se modernizou e se profissionalizou graças a um pesado investimento dos presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. São Paulo também investiu muito em segurança e hoje está colhendo os resultados. “Eu não quero nenhum centavo a mais que a Saúde, com o que a gente passaria de 5% para 12% do orçamento. Hoje há um processo perverso no país. Todos os governos defendem que as prioridades devem ser saúde, educação e segurança e a população aponta a segurança como maior preocupação. A educação tem vinculação de receita orçamentária de 25%. A saúde tem 12%. E não há dispositivo constitucional que estabeleça um porcentual mínimo para a segurança pública, que todo mundo diz que é prioridade.”
Se o Secretário Djalma de A. Cesar diz que não tem  verba, resta o governo  dizer o que faz  com o arrecadado com aumento de tarifas de Detran.
"Os deputados estaduais aprovaram, nesta terça-feira (8), em segunda e terceira discussão, o projeto que reajusta as taxas do Departamento de Trânsito (Detran). Na sessão extraordinária, encerrada às 19h na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), também foram aprovadas as emendas propostas pelos parlamentares que compõe a base aliada ao governador Beto Richa (PSDB)".
http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/conteudo.phtml?id=1190114
Por outro  lado, quando lemos o artigo de Beto Richa na Folha de São Paulo indicando a terapia ou dando conselhos de como o governo federal possa driblar o quadro pré-recessivo que já abala a economia  nos assusta.
Comete um  equívoco e é extremamente preocupante quando o governante dá uma  receita  para outro  apesar  de não saber e nem ter a mínima ideia de como salvar a Paraná Presidência com rombo de R$ 7,5 bi e muito menos de como reduzir os encargos com pessoal em 62% que ultrapassam o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal e não tem projetos que o habilitem a buscar recursos da União e no exterior e preocupado com a corrida eleitoral da Capital é pura expressão da ganância de poder.
O  leitor  pode  conferir abaixo na publicação  da Gazeta  do Povo comentários sobre o governo  federal:
Gestão 1
A propósito de um artigo que, na semana passada, o governador Beto Richa conseguiu publicar no jornal Folha de S. Paulo, onde  Beto dizia que a administração da presidente Dilma Rousseff vinha sofrendo de um “apagão gerencial”
Gestão 2
Com o propósito de confirmar o acerto das observações do governador quanto à eficiência de sua administração, esta coluna, em pesquisa aleatória entre organismos federais com os quais o Paraná já mantém parcerias, encontrou dados reveladores na Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Descobriu que o organismo destinou no ano passado R$ 51 milhões para o estado implantar redes de esgoto em 10 pequenos municípios.
Gestão 3
Os registros indicam que, apesar do tempo decorrido, nenhuma das dez obras foi iniciada. Estão todas em processo de licitação ou ainda a licitar. A nota oficial emitida pelo governo confirma a informação da coluna – embora justifique o atraso por razões burocráticas ou pelo fato de não terem, até agora, sido elaborados todos os projetos de engenharia para as pequenas redes. É que, ainda segundo a nota, é preciso, antes, licitar a contratação de escritórios de engenharia privados para fazer os projetos para só então se iniciar a parte física das obras.
Gestão 4
Engenheiros da Sanepar consultados pela coluna de Celso Nascimento  estranham a afirmação. De acordo com eles, os planos diretores dos municípios já contemplam pré-projetos das redes de esgoto e asseguram que o Departamento de Engenharia da Sanepar poderia concluí-los em prazos de algumas semanas, sem licitação. O que pode significar que – mais do que as parcerias sugeridas por Richa para romper a lentidão federal – há também problemas de gestão no governo paranaense a reclamar soluções.