segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Uma distorção de função o procurador nao quer procurar

Segunda-feira, Fevereiro 27, 2012
O procurador não quer procurar - REVISTA VEJA

As autoridades se esforçam para continuar escondendo o conteúdo dos
depoimentos da advogada que a máfia infiltrou no governo.
Há duas semanas, VEJA revelou que os ministros Gilberto Carvalho,
secretário-geral da Presidência da República, e Dias Toffoli, do
Supremo Tribunal Federal, agiram em sintonia com a máfia que desviou
mais de 1 bilhão de reais dos cofres públicos.
Em depoimentos prestados ao Ministério Público e à Polícia Federal, a advogada Christiane Araújo de Oliveira contou que, durante anos, manteve
relações estreitas com ambos e usou essa intimidade para conseguir
levar à frente ações de interesse da quadrilha para a qual trabalhava.
Apesar da gravidade das acusações, registradas há mais de um ano em um
arquivo de vídeo e outro de áudio, na ocasião nenhum procedimento de
investigação formal foi aberto para apurar a denúncia.
Pior que isso: uma parte do material - o áudio original no qual a advogada narra aos policiais os detalhes de seus encontros com as autoridades do governo e as atividades paralelas derivadas desses encontros - pode ter sido propositalmente escondida para evitar constrangimentos ao governo.
No áudio até agora desaparecido, Christiane conta detalhes, muitos
deles sórdidos, a respeito do período em que conseguiu se infiltrar no
governo a pedido da máfia. Entre muitas histórias impressionantes, a
advogada confirma que, em 2009, entregou ao então advogado-geral da
União, Dias Toffoli, material gravado clandestinamente que incriminava
opositores do governo - versão confirmada em depoimento prestado
recentemente à Policia Federal por Durval Barbosa, o chefe da
quadrilha, que fez um acordo de delação premiada com a Justiça.
Dias Toffoli nega que tenha recebido qualquer documento das mãos da
advogada. Em conversas com colegas do STF, o ministro relatou que está
sendo vítima de calúnia e que teria recebido do procurador-geral da
República Roberto Gurgel a garantia de que não há nada nos depoimentos
que o comprometa.
Não é um comportamento apropriado para quem deveria zelar pelo interesse público: melhor seria se o procurador se empenhasse em descobrir por que as revelações da advogada ficaram escondidas por tanto tempo.
Na semana passada, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, voltou
a afirmar que "a suposta gravação informal (áudio) não consta de
nenhum procedimento instaurado pela PF". O ministro não esclarece
coisa alguma.
O áudio desaparecido tem seis horas de conversas e existem algumas cópias dele guardadas, inclusive com pessoas da própria polícia. O ministério daria uma boa contribuição à Justiça se ajudasse a esclarecer por que o depoimento da advogada foi - e permanece - escondido na Diretoria de Inteligência da Polícia Federal.
Mas, ao que parece, não é esse o objetivo. Na mesma nota, o ministro
negou que tivesse recebido e visto o vídeo no qual a advogada explica
suas relações com Gilberto Carvalho.
Cardozo, inclusive, chegou a relatar o conteúdo do material a um assessor da presidente Dilma Rousseff, segundo fontes do Palácio do Planalto. Estranho o comportamento do procurador-geral da República. Estranho o
comportamento do ministro da Justiça.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Os porões do poder governo federal e a sucessão de escândalos

Muito embora haja tentativa da oposição de dar um enfoque de sensacionalismo nas denúncias de irregularidades nas diferentes pastas e a presidente Dilma afagar parceiros que lhe apunhalaram pelas costas (...) fazendo discursos elogiosos nas despedidas dos mesmos, esta mesma oposição deixa feridas abertas nestes processos quando todos quando o presidente nacional do PSDB em declarações deixa transparecer que acredita que no Ministro Fernando Bezerra.

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, responsável pelo repasse de 90% das verbas contra enchente do Ministério da Integraçao para o seu Estado, Pernambuco, é um homem de sorte.

A oposição está toda com ele ou será que o deputado Sergio Guerra, presidente do PSDB, vai reclamar contra as verbas que seu Estado recebeu?
E qual será o comportamento do presidente do PPS, o também pernambucano Roberto Freire?

Já o presidente do DEM, José Agripino, não tem porque ficar falando sozinho. Além disso quem foi brindado com verbas milionárias foi um estado nordestino – como ele.

Pois bem! Como não acreditamos na existência de cegonha, coelhinho da páscoa ou papai noel, pensamos que Dilma engoliu temporariamente mais esse escândalo de Bezerra com relação ao derrame de verbas no Pernambuco em razão de que poderia tirar proveito disso por que a “tal oposição” é liderada por nobres pernambucanos como os citados acima.

Além da liderada pelos ilustres acima oposiçao demonstra ser alienada.
Para que o eleitor não esqueça, no governo Lula, o ministro da Integração Nacional chamava-se Geddel Vieira Lima, um político que desancou o presidente e ao final tornou-se seu aliado.

Na sua administração Geddel Vieira Lima, destinou o mesmo percentual de verbas contra enchentes para a Bahia.

Apesar de fritar uns e deixar outros no freezer a presidente Dilma ainda demonstra uma severa vontade de não compactuar com erros ao recomendar que a cada substituição os “ partidos aliados “ envolvidos indiquem uma pessoa de perfil técnico.

Todavai não tem nada de técnico o novo Ministro das Cidades que assume debaixo de denúncias que é dono de empresas que tem negócios com o Ministério das Cidades.

O Jornal Folha de São Paulo denunciou que o novo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro é dono de quatro empresas na Paraíba, uma ligada à construção civli e a outra com ligações com a incorporação de imóveis.

As duas empresas têm ligações com o Ministério das Cidades.
O Ministério das Cidades tem como um de seus carros-chefes as ações na área da habitação social.

http://www.giropb.com.br/jornal-denuncia-que-aguinaldo-e-dono-de-quatro-empresas-na-paraiba-duas-delas-com-ligacoes-com-ministerio-das-cidades/

Contudo, Dilma ainda aparece como presidente que com uma certa sutileza tem demitido (aceito) a saída dos implicados como se estivesse executando uma faxina.

Nesta esteira sete já foram e tem outro tantos para desembarcar até meio do ano, um deles é o homem forte do planejamento Guido Mantega, aquele mesmo que manda cortar verbas do orçamento para questões prioritárias como saúde e educação e destina verbas para um circo chamado Copa do Mundo 2014.

Mantega está até o pescoço com o escândalo do presidente da Casa da Moeda, o senhor Denucci aquele que suspeita-se receber propina de fornecedores da Casa da Moeda e manter contas em paraíso fiscal.

O interessante que Mantega sabia que ele estava sob investigação da PF.

Ainda assim Dilma supera todos os demais ex ocupantes do Planalto, a começar por desde Geisel até Lula. Esses acobertavam as maracutaias transformando o governo numa ilha cercada de bandidos por todos os lados.

Dilma ainda tem cometido algumas falhas quando surge uma oportunidade de se livrar de um estorvo, demora alguns dias para resolver o problema.

“Sete ministros do governo Dilma Rousseff já deixaram o Planalto por causa de escândalos que vão de tráfico de influência a mau uso do dinheiro público.

O último a cair foi Mário Negromonte, que deixou o Ministério das Cidades na última quinta-feira. Apesar da gravidade das acusações que pesam contra ele e outros seis ex-integrantes da administração Dilma, nenhum sofreu outra punição além da perda do cargo. Enquanto nada acontece na área judicial, alguns ex-ministros seguem na vida pública.

Negromonte (PP-BA) e o ex-ministro do Turismo Pedro Novais (PMDB-MA) voltaram para suas cadeiras na Câmara dos Deputados.

O ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento (PR-AM) retornou ao Senado.

Orlando Silva, que deixou o Ministério do Esporte no fim do ano passado, já anunciou a intenção de ser candidato a vereador de São Paulo.

Para o professor de Ciência Política Doacir Quadros, do grupo Uninter, a maior punição para quem deixa o governo federal em meio a denúncias são os danos causados em suas carreiras políticas.

“Eles perdem reputação, têm a imagem extremamente questionada [...]. Com isso, internamente no partido, o poder de barganha deles diminui”, diz Doacir, que ressalta haver exceções – caso do ex-ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que continua a comandar o PDT”.

http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/conteudo.phtml?tl=1&id=1220267&tit=Caem-mas-nao-pagam

http://www.culturabrasil.org/oquemaiscrescenobrasilsaoosescandalos.htm

Não pararam os escândalos e o problema sério é que esta contaminando o governo de Dilma, como aconteceu com a advogada Christiane Araújo de Oliveira, protagonista da capa da edição de VEJA desta semana.

http://www.djalmarodrigues.com.br/2012/02/11/advogada-filha-de-pastor-denuncia-corrupcao-envolvendo-mafia-do-pt-outras-quadrilhas-e-ate-um-membro-do-stf-que-afirma-ter-sido-seu-amante/

“A advogada relatou que manteve um relacionamento com o hoje ministro do Supremo Tribunal Federal José Antonio Dias Toffoli, quando ele ocupava cargo de advogado-geral da União no governo Lula”.

Uma reflexão sobre práticas e a Teoria Democrática do Poder Prof. Luiz Manoel da Silva

Causa-nos espanto quando vemos uma autoridade eleita pelo povo falar “ eu tenho o poder” ou “eu tenho a caneta”. Quando ouvimos esse tipo de aberração lembramos do desenho He-Man e os defensores do Universo, onde o herói levantava a espada e gritava; “eu tenho a força!” . Longe de nós pensarmos que uma pessoa que fala isso hoje dia tenha a força, sim, a força de compadrio, de conchavos ou de negociatas.

Muito mais espanto quando o mesmo ao tratar de assunto referente a salário de funcionários diz que não pode ser concedido reajustes por que vai estourar o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), mas quando refere-se a reajuste de comissionados (leia-se parceiros de campanha) ou pagamento autoridade eleita pelo povo não ocorre o mesmo tratamento e ai lembramos da expressão “eu tenho a caneta”.

Por conta desta pretensa autoridade repassada através de uma procuração conferida através do voto, alguns políticos acham que podem fazer de tudo e depois apelam para a “ tal democracia” tão desvirtuada que se pedirmos para um senador, deputado ou vereador para definir o termo democracia corremos o risco de ouvirmos um amontoado de asneiras.

Em Atenas, como berço da democracia temos que se trata de um governo do povo, para o povo tanto pode ser direta, como indireta ou representativa. Na primeira o povo governa diretamente, enquanto na segunda só o faz indiretamente, através de representantes por eles escolhidos.

Segundo Artur Machado Paupério em Teoria Democrática do Estado, na constituição de Atenas profundamente democrática, o povo exerce diretamente a soberania e os magistrados, via de regra designados por sorteio.

“Todavia, os cidadãos não constituíam senão a parte ínfima (lacaios, miseráveis, subservientes) da cidade, junto a qual estavam também, mas sem direitos políticos os metecos e escravos, em número apreciável e que variou com as épocas, em função de circunstancias”.
Para Fustel de Coulanges, citado por Paupério, a politização era tão absorvente que foi inevitável o desequilíbrio social, tendo a hipertrofia política acarretado necessariamente a atrofia econômica.

Desequilíbrio social com agravamento da miséria e a hipertrofia política com danos à base produtiva.

Desta forma, a medida que a democracia se aperfeiçoava, os cidadãos ficavam mais pobres. E a polis grega não pode deixar de procurar solução política para perturbação econômica, apelando para confisco de riquezas, para compensar a produção insuficiente de bens.
Fadou-se a democracia antiga à destruição própria pela luta de classes entre ricos e pobres.

Qualquer semelhança com a situação do Brasil, no plano municipal, estadual ou federal é mera coincidência.

No plano municipal a praxe é um modelo nada democrático de negociatas onde o dinheiro tem mais valor que a honra e a ética e busca-se eternizar a escravidão das massas para se perpetuar no poder, com o agravante de que a população carente sujeita-se à venda do voto em troca de uma cesta básica e segue falsos lideres cegamente em direção ao abatedouro.

Um fato interessante também nos chama a atenção, trata-se da pretensa “conversão religiosa” (convencido) que ocorre com políticos em pré campanha eleitoral com a intenção de alcançar alguns votos para permanecer no poder através da tentativa de comprar um rebanho com porteira fechada. Não sabemos o que passa pela cabeça de um líder que se sujeita a uma coisa desse tipo, mas por certo a cobrança mais tarde será pesada. Isto faz parte do jogo democrático?

No plano estadual a situação não é muito diferente, só com uma peculiaridade a mais. Neste caso o governo usa um poder de compra de aliados, usa-os como marionetes em virtude da aprovação de projetos votados contra o povo.

No plano federal a situação é grave, a ponto do governo cortar orçamentos para setores essenciais e liberar verbas para festejos não prioritários e tampouco urgentes e importantes. Basta ver a verba para bancar a festança de Joseph Blatter e Ricardo Teixeira e ainda com aprovação de leis que desmontam a soberania nacional.

De acordo com o abordado acima pergunta-se: Existe democracia no Brasil? Que tipo? Quem é o beneficiado? Esta tipo pode ser chamado de democracia escravista ou escravagista?
Um expert em modelos de governo o ditador líbio Muammar Al Qathafi diz em seu Livro Verde: O regime Qathafi foi derrubado pelo povo e ele foi estuprado e assassinado.

“A assembléia parlamentar é uma representação enganadora do povo quando excluem as massas do exercício do poder e, ao usurparem a soberania popular em seu proveito, tornam-se uma barreira legal entre o povo e o poder. Tudo quanto resta ao povo é aquela aparência de democracia ilustrada pelas longas filas de eleitores vindos para depositar na urna o seu voto”.

No Paraná novamente um mau exemplo de um vereador em Curitiba, que apesar dos altos proventos usava subterfúgios para justiçar as suas faltas ao trabalho. Infelizmente esse quadro é costumeiro nesta falsa democracia.

‘“Os vereadores de Curitiba voltaram ao trabalho na última quarta-feira depois de mais de quarenta dias de férias. Ou melhor, quase todos voltaram. Dos 38 parlamentares da Casa, quatro faltaram à primeira sessão legislativa de 2012. Entre eles está o vereador Julio Cesar Sobota (PSC), conhecido como "Julião da Caveira", que preferiu ir ao Estádio Janguito Malucelli para torcer pelo seu time do coração, o Atlético Paranaense. Ele foi flagrado pela imprensa local na arquibancada da torcida organizada “Os Fanáticos”, da qual é presidente.

O vereador, que deveria estar na Câmara Municipal no horário da partida, fez um apelo aos amigos em sua página do Facebook: “Aí galera da caveira, da uma força pro gordão. Alguém tem 1 atestado médico pra (sic) me emprestar???” Logo em seguida, ele se justificou, dizendo que haveria jogo do "Furacão" e que não poderia "faltar no trampo" de novo”’.

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/vereador-falta-a-sessao-e-pede-atestado-pelo-facebook

ver mais em: http://marretadoiguacu5.blogspot.com/

Uma reflexão sobre prós e contra do carnaval

Carnaval não é festa brasileira e tendo origem na Europa na época vitoriana, foi adaptado no Brasil mas de há muito tempo deixou de ser festa popular para se transformar em negócios de ricos, onde milhões são pagos para donos de trios elétricos para rodarem de um lado para outro, milhões são pagos para uns poucos “artistas” que se dispõem a passar um longo tempo cantando musicas que muitas vezes denigrem a imagem do ser humano ou músicas com duplo sentido, espúrias com mensagens subliminares com a tal “ Melô da Mulher Maravilha”.


Impressionante o número de ambulâncias colocadas á disposição para atender bêbados, valentões ou acidentes causados por bêbados e ainda as indenizações por mortes ou invalidez causados por delinqüentes travestidos de foliões.

Fora do carnaval quando alguém precisa de uma ambulância para um socorro encontra uma dificuldade enorme para ser atendido, isto quando é atendido.

Até ambulâncias do SAMU que estão inoperantes no período sem as festas carnavalescas, tem equipes improvisadas para atender os reclamos da festa da carne ou melhor dos organizadores que se locupletam com o evento sem a preocupação de investir em suas festas e transferem a responsabilidade dos custos para o setor público.

É um tal de ambulâncias a disposição da bagunça colocadas em pontos chaves nas proximidades da anarquia ou de plantões nos postos de saúde.
Recentemente os jornais estamparam uma manchete interessante que trata do desleixo com a saúde pública.

Muitas vezes é preciso morrer gente do próprio meio político para sentirem na pele que devem tratar melhor a população.

Secretário do Planejamento morre por falta de atendimento. Ele era conveniado da Geap. Sex, 20 de Janeiro de 2012 11:03

O secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, morreu às 5h30 de quinta-feira (19), aos 56 anos. Após sofrer um infarto agudo do miocárdio quando estava em casa, na 303 Sul, foi levado aos hospitais Santa Lúcia e Santa Luzia. Mas, sem um talão de cheques em mãos, teve o atendimento negado. Ele era conveniado da Geap, plano não coberto pelos dois hospitais, segundo as centrais de atendimento. Quando chegou ao Hospital Planalto — o terceiro na busca por uma emergência —, o quadro já estava avançado e os médicos não conseguiram reanimá-lo.

http://www.ocabrestosemno.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2279:secretario-do-planejamento-morre-por-falta-de-atendimento-ele-era-conveniado-da-geap-&catid=3:noticias&Itemid=9

Polícia trabalha com hipótese de homicídio culposo no caso de Duvanier

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica-brasil-economia/33,65,33,3/2012/01/23/internas_economia,287289/policia-trabalha-com-hipotese-de-homicidio-culposo-no-caso-de-duvanier.shtml

E quanto aos milhares que morrem por falta de assistência no Brasil a policia nunca investigará? Ou quem não faz parte do governo está completamente fora do BBB Público?

Quanto a segurança também impressionante o número de policiais que são escalados para atender a folia e não propriamente segurança no sentido exato da palavra.

Mais interessante é quando não estamos no carnaval o contingente policial nas ruas não é o mesmo, não existe combustível para deslocamento por que o governo não paga em dia os postos fornecedores.

Quanto a Economia, alega-se que pequenos comerciantes vendem seus espetinhos, suas latinhas de cerveja e outros badulaques mais.

Pura ilusão, quem são os proprietários das grandes fábricas de cervejas? Quem são os proprietários dos grandes frigoríficos?

Sempre foram os mesmos, com uma diferença, no carnaval aumenta seus faturamentos.

Se o vendedor ambulante dependesse das vendas de carnaval para sua sobrevivência estaria literalmente ferrado. Carnaval é só uma vez por ano e não produz renda para o resto do tempo.
É parecido como vender velas e flores em períodos de finados.

Quem trabalha sustenta família pelo resto ano com vendas de poucos dias?
Um problema sério que também surge nesta festa é a gravidez indesejada já que tudo é permitido e o próprio governo incentiva a bagunça distribuindo gratuitamente caixas de preservativos.

Não bastasse isto, inúmeros são casos de curetagens e abortos depois da festa que as autoridades não se dignam a divulgar e/ou estabelecer um programa de educação ou orientação para que se evite inclusive as DSTs ( doenças sexualmente transmissíveis).

Até quando a população tem que conviver com estes tipos de coisas? Ou estamos predestinados a passar sempre pela mesma historia de que para o povo basta pão e circo.

Para que serve o carnaval? Afinal são quatro dias parados e creio que o IBGE não tem dados sobre perdas nos níveis de produção e receitas com tantas folgas.

Carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção.

É um período de festas regidas pelo ano lunar no cristianismo da Idade Média. O período do carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou do latim "carne vale" dando origem ao termo "carnaval".

Durante o período do carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes.

O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Carnaval

Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no carnaval parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas.
Rio de Janeiro criou e exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles de escolas de samba para outras cidades do mundo, como São Paulo.

No Brasil, o primeiro carnaval surgiu em 1641, promovido pelo governador Salvador Correia de Sá e Benevides em homenagem ao rei Dom João IV, restaurador do trono de Portugal. Hoje é uma das manifestações mais populares do país e festejado em todo o território nacional.

Conceito e origem. O carnaval é um conjunto de festividades populares que ocorrem em diversos países e regiões católicas nos dias que antecedem o início da Quaresma, principalmente do domingo da Qüinquagésima à chamada terça-feira gorda. Embora centrado no disfarce, na música, na dança e em gestos, a folia apresenta características distintas nas cidades em que se popularizou.

http://www.miniweb.com.br/cidadania/dicas/carnaval.html

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Uma reflexão sobre práticas e a Teoria Democrática do Poder

Causa-nos espanto quando vemos uma autoridade eleita pelo povo falar “ eu tenho o poder” ou “eu tenho a caneta”.

Quando ouvimos esse tipo de aberração lembramos do desenho He-Man e os defensores do Universo, onde o herói levantava a espada e gritava; “eu tenho a força!” .

Longe de nós pensarmos que uma pessoa que fala isso hoje dia tenha a força, sim, a força de compadrio, de conchavos ou de negociatas.

Muito mais espanto quando o mesmo ao tratar de assunto referente a salário de funcionários diz que não pode ser concedido reajustes por que vai estourar o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), mas quando refere-se a reajuste de pagamento autoridade eleita pelo povo não ocorre o mesmo tratamento e ai lembramos da expressão “eu tenho a caneta”.

Por conta desta pretensa autoridade repassada através de uma procuração conferida através do voto, alguns políticos acham que podem fazer de tudo e depois apelam para a “ tal democracia” tão desvirtuada que se pedirmos para um senador, deputado ou vereador para definir o termo democracia corremos o risco de ouvirmos um amontoado de asneiras.

Em Atenas, como berço da democracia temos que se trata de um governo do povo, para o povo tanto pode ser direta, como indireta ou representativa. Na primeira o povo governa diretamente, enquanto na segunda só o faz indiretamente, através de representantes por eles escolhidos.

Na constituição de Atenas profundamente democrática, o povo exerce diretamente a soberania e os magistrados, via de regra designados por sorteio.

“Todavia, os cidadãos não constituíam senão a parte ínfima (lacaios, miseráveis, escravos, subservientes) da cidade, junto a qual estavam também, mas sem direitos políticos os metecos e escravos, em numero apreciável e que variou com as épocas, em função de circunstancias”.

Para Fustel de Coulanges,
"A politização era tão absorvente que foi inevitável o desequilíbrio social, tendo a hipertrofia política acarretado necessariamente a atrofia econômica.

Desequilíbrio social com agravamento da miséria e a hipertrofia política com danos à base produtiva.

Desta forma, a medida que a democracia se aperfeiçoava, os cidadãos ficavam mais pobres. E a polis grega não pode deixar de procurar solução política para perturbação econômica, apelando para confisco de riquezas, para compensar a produção insuficiente de bens. Fadou-se a democracia antiga à destruição própria pela luta de classes entre ricos e pobres".

Qualquer semelhança com a situação do Brasil, no plano municipal, estadual ou federal é mera coincidência.

No plano municipal a praxe é um modelo nada democrático de negociatas onde o dinheiro tem mais valor que a honra e a ética e busca-se eternizar a escravidão das massas para se perpetuar no poder, com o agravante de que a população carente sujeita-se à venda do voto em troca de uma cesta básica e segue falsos lideres cegamente em direção ao abatedouro.

Um fato interessante também nos chama a atenção, trata-se da pretensa conversão (convencido) que ocorre com políticos em pré campanha eleitoral com a intenção de alcançar alguns votos para permanecer no poder através da tentativa de comprar um rebanho com porteira fechada.

Não sabemos o que passa pela cabeça de um líder que se sujeita a uma coisa desse tipo, mas por certo a cobrança mais tarde será pesada. Isto faz parte do jogo democrático?

No plano estadual a situação não é muito diferente, só com uma peculiaridade a mais. Neste caso o governo usa um poder de compra de aliados maior em virtude da aprovação de projetos votados contra o povo.

No plano federal a situação é grave, a ponto do governo cortar orçamentos para setores essenciais e liberar verbas para festejos não prioritários e tampouco urgentes e importantes. Basta ver a verba para bancar a festança de Joseph Blatter e Ricardo Teixeira e ainda com aprovação de leis que desmontam a soberania nacional.

De acordo com o abordado acima pergunta-se: Existe democracia no Brasil? Que tipo? Quem é o beneficiado? Esta tipo pode ser chamado de democracia escravista ou escravagista?

Um expert em modelos de governo o ditador líbio Muammar Al Qathafi diz em seu Livro Verde: O regime Qathafi foi derrubado pelo povo e foi estuprado e assassinado.

“A assembléia parlamentar é uma representação enganadora do povo quando excluem as massas do exercício do poder e, ao usurparem a soberania popular em seu proveito, tornam-se uma barreira legal entre o povo e o poder. Tudo quanto resta ao povo é aquela aparência de democracia ilustrada pelas longas filas de eleitores vindos para depositar na urna o seu voto”.

No Paraná novamente um mau exemplo de um vereador em Curitiba, que apesar dos altos proventos usava subterfúgios para justiçar as suas faltas ao trabalho. Infelizmente esse quadro é costumeiro nesta falsa democracia.

‘“Os vereadores de Curitiba voltaram ao trabalho na última quarta-feira depois de mais de quarenta dias de férias. Ou melhor, quase todos voltaram. Dos 38 parlamentares da Casa, quatro faltaram à primeira sessão legislativa de 2012. Entre eles está o vereador Julio Cesar Sobota (PSC), conhecido como "Julião da Caveira", que preferiu ir ao Estádio Janguito Malucelli para torcer pelo seu time do coração, o Atlético Paranaense. Ele foi flagrado pela imprensa local na arquibancada da torcida organizada “Os Fanáticos”, da qual é presidente.

O vereador, que deveria estar na Câmara Municipal no horário da partida, fez um apelo aos amigos em sua página do Facebook: “Aí galera da caveira, da uma força pro gordão. Alguém tem 1 atestado médico pra (sic) me emprestar???” Logo em seguida, ele se justificou, dizendo que haveria jogo do "Furacão" e que não poderia "faltar no trampo" de novo”’.

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/vereador-falta-a-sessao-e-pede-atestado-pelo-facebook