“Na maioria dos casos o governo é bom em uma coisa. São hábeis
e
especialista em quebrar as suas pernas apenas para depois lhe dar uma
muleta e dizer: “Veja, se não fosse pelo governo, você não seria capaz de
andar!”
http://www1.folha.uol.com.br/esporte/folhanacopa/2014/06/1468938-esqueleto-robo-de-r-33-milhoes-vai-dar-chute-inicial-da-copa.shtml
Isto serve de alerta
para quem pensa que
correr atrás de deputado, senador, governador
vai resolver.
No passado Requião assinou um acordo comprando o
Campus da UNICS - FACEPAL e FAFI
e o estado doou
para o governo federal para instalar o IFPR.
Temos uma
cronologia histórica da
passagem do UNICS para o Estado e para
o IFPR... Em
2010 o governo Requiao indenizou o patrimônio e o estado
assumiu. Faltava a concretização da transação
que deveria ser feita por
Pessuti e não ocorreu devido ao período eleitoral. Passou-se para
2011 e em maio governo Beto Richa
aprovou a lei autorizando a efetivação...
a partir dai a
questão burocrática parece ter
emperrado e arrastou-se até
24/25 mai0 de 2014
com a escrituração do patrimônio
para a federação.
Todavia, existem empecilhos
de ordem burocrática e
perpetuam-se pela falta de vontade política que
devem ser sanados, afinal existe
um acordo descrito
na transferência de que o IFPR
manteria os cursos de
graduação herdados do
UNICS. A transferência definitiva para
IFPR até este
ano estava emperrada e não
tinha registro no
cartório de imóveis, coisas da burocracia que só atrapalham já vi este filme
de que o deputado tal vai
resolver ou secretário tal resolve.
Lembro de um caso de
manifestação na PM quando alguns
policiais foram excluídos e um
prefeito (tido como amigo
pelos mesmos ) ficou de conversar com secretário de segurança
em Curitiba (não citamos nomes).
Esse prefeito com mais um
vereador até encontraram com
secretário de segurança e
um dos presentes
falou: Vocês não vão falar
do caso dos PMs? E o secretário perguntou
o que era, ao que responderam: Deixa prá lá,
são uns bobos não
sabem o que querem.
Mesma coisa está ocorrendo com IFPR, formam-se comissões, juntos
com vereadores começam a
correr atrás de políticos
para lhes quebra as pernas e
dar muletas...
Outra coisa, hoje a rádio divulgou entrevista com Zeca
Dirceu deputado do PT e perguntavam sobre a situação do Campus. Zeca parece
estar mais perdido que cego em tiroteio e não conhece a história do ensino
superior em Palmas Disse que esteve na instituição a cerca de 30 ou 35 dias e
que depois falou com Ministro da
Educação que mandou ele procurar o secretario especial do MEC para resolver o
caso.
Disse que falou com Gleysi Hofmann e que esteve em Curitiba com prefeito para a
falar com reitor. No final cometeu um pequeno deslize. "Espero que os
acadêmicos não exagerem nas manifestações""" foi o que disse na
rádio que tem isso gravado.
O deputado antes de falar em exagero dos acadêmicos deveria
estudar a história desse campus que nasceu de um sonho de 1968, sendo também um
sonho de toda a região não pode morrer por falta de vontade política e muito
menos por conversas falaciosas.
Diríamos aqui, de 1968 a 2011 são 43 anos de avanços do
ensino superior e agora IFPR não pode morrer por que uma administração nova não
tem intenção de manter cursos de graduação e muito menos pós-graduação. O
deputado deveria se empenhar mais para abrir uma brecha e contratar e pagar
melhor os professores, para acelerar as reformas necessárias depois do vendaval
de dezembro, afinal tem brechas para tudo, até Embargo$ Infringente$ não é
mesmo deputado?
No
ano de 1968 aconteceu a instalação e autorização de funcionamento da Faculdade
de Filosofia, Ciências e Letras-FAFI, pelo Decreto Federal 63583/68 – com quatro
cursos: Filosofia, História, Pedagogia e Letras.Em 1972, em Assembléia Geral
Extraordinária, o Diretor Presidente do CPEA propôs a criação da Universidade
do Sudoeste do Paraná, com sede em Palmas, propugnando pela implantação de uma
Universidade que unificasse e expandisse o Ensino Superior na região, projeto
que acabou não se concretizando.
Entre
1979 e 1980 foram criadas e autorizadas as Faculdades Reunidas de
Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas de Palmas – FACEPAL,
instaladas com apoio do Poder Público Municipal – Lei Municipal nº 654/79 –
Decreto Federal 84784/80 – Sob a Administração do CPEA e com os cursos
iniciais: Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas – depois
Licenciatura em Educação Física e em 1985, Administração Rural e Licenciatura
em Ciências – Habilitações: Matemática, Biologia e Química.
Em
1987 a administração do CPEA/Faculdades de Palmas voltou-se para a expansão das
instalações físicas, com aquisição de uma área de 30 alqueires, com abertura
dos primeiros caminhos no terreno e inicio da construção do Campus II na PRT
280.
Em 1990
aconteceu novo esforço para instalação de uma Universidade Regional – inclusão
do pleito no Artigo 59, das Disposições Transitórias da Constituição Estadual
do Paraná – instituindo a Fundação Universidade Estadual do Vale do Iguaçu –
UNIVALE - integrando as instituições FAFI e FACEPAL de Palmas, FAFI e FACE de
União. da Vitória, FUNESP de Pato Branco e
FACIBEL de Francisco Beltrão, todas localizadas no Sul e Sudoeste do Paraná.
A falta de vontade política
vem desde o governo Álvaro Dias, por incrível que pareça diz ser
professor e chegou até mesmo a
mandar a cavalaria da PM
sobre professores em greve na capital.
Neste período foi criada
uma comissão de representantes
das instituições de ensino superior de
União da Vitoria, Palmas e Pato Branco
para buscar soluções
junto ao governo do estado para a
primeira tentativa de criação de
uma universidade. Neste
período a Comissão de Fundação da
UNIVALE corria atrás
do governador por toda a
parte e ele
sempre fugia pela
porta dos fundos.
Já nesta
época a falta de vontade política
era a determinante de atrasos
ou omissões no que diz respeito a
educação superior na região
e instituições privadas foram
criadas para suprir a
demanda.
Qualquer coisa
que não atenda as
reivindicações dos
acadêmicos hoje no
Campus Palmas de
IFPR não se trata de exageros
como diz o deputado
é resultado de uma
luta de 48
anos em busca da concretização de um sonho.