Só existe dois tipos de
pessoas que acham que o governo
faz bem para o povo, os militantes úteis
e aqueles que tiram
proveito de situações como retenção de parte dos donativos que chegam
para doar para
os miseráveis, ou seja
aqueles que guardam para si
(pegam) e não
distribuem para carentes.
Outro engodo, falácia ou mentira
é o tal
programa de transferência de
rendas com a intuição de bolsas
de todos os tipos. Agora
já temo até o Bolsa Aborto
onde o SUS paga R$ 443,00.
“A
Portaria 415 do Ministério da Saúde, publicada nesta quinta-feira (22),
oficializou o aborto nos hospitais do Brasil, e o Sistema Único de Saúde pagará
R$ 443 pelo procedimento.O Diário Oficial da União) trouxe publicado o
eufemismo ‘interrupção terapêutica do parto’.A lei sancionada pela presidente
Dilma Rousseff visa autorizar o aborto para casos de estupro e anencéfalos, mas
deixa brechas para a prática geral: a mulher não é obrigada a apresentar
Boletim de Ocorrência policial ao médico que a atender, e uma única vírgula no
texto da portaria abre interpretações jurídicas que podem causar a liberação do
aborto sob qualquer motivação” .
No passado eu já vimos
isso com o programa "Aliança Para o Progresso" um plano
do
governo americano para
ajudar países pobres (época da
guerra fria EE.UU. X
URSS) . Eles mandavam leite em pó, óleo comestível, queijos e a
cambada de políticos retinha
tudo para fazer
campanha e comprar
votos com a fome do
fome e isto
se repete hoje. A
cultura de comprar votos
para se eleger começou com a
ajuda dos americanos, uma
“Cesta Básica Internacional”.
Os Estados Unidos percebendo
que a influência da URSS crescia na América Latina desenvolveu uma
política de ajuda evoluindo para um
conceito “não político” de
realismo. Começando em 1949 com o que se
hoje se configura de fé ingênua na capacidade da assistência técnica,
salientando a importância da ajuda em grande
escala, e pressupõe-se refletindo o sucesso, ainda que em condições adversas, de programas de investimentos de capitais
do Plano Marshall. Neste período sob o impacto da guerra da Coréia, era necessário reforçar as defesas
dos países menos desenvolvidos e traduziu-se no principal objetivo da ajuda. Neste plano
o foco era ajudar os amigos e ignorar os outros e os neutros
e visava principalmente deter
o avanço da ideologia da antiga
URSS sobre os pobres.
Uma preocupação maior tinha um objetivo principal em fortalecer as defesas militares contra ataques soviéticos aos aliados dos Estados Unidos. Neste
período também existia
um tendência de reconhecer
que só isto não era a suficiente e a simples
amizade com americanos do norte
não significava muita coisa, aliás,
é o mau hábito,
um dia você dá
uma mão e no outro é obrigado a
dar o braço e a defesa
não era a mais essencial das políticas.
A América
Latina passou a viver
momentos de expectativa com
a revolução cubana desempenhando um
papel inicial de catalista, ou
seja, os olhos de mundo
voltados para a ilha, enquanto
recebiam ajuda da URSS. Neste período
uma crescente ajuda foi
direcionada para a América do Sul desde
1960. O governo americano
comandado por Kennedy procura desenvolver um desenho próprio
e criou o Plano Marshall, denominando de “ Aliança para o Progresso” e criou as primeiras ONGs
internacionais para desenvolver
o mesmo uma cópia da Organização de Cooperação Econômica Européia (OCEE)
A última versão política do Plano Marshall deu ênfase a
ajuda para promover a auto suficiência
no Hemisfério Sul, com diversos programas: a) apoio a programas educacionais; b) assistência no trabalho de controle da natalidade; c) apoio
à medidas destinadas
a elevar a produtividade
rural, a renda com
a venda de alimentos
excedentes.
Qualquer semelhança com programas desenvolvidos hoje é
mera coincidência. Hoje temos
PRONAF, e o pequenos produtores vendem
excedentes para merenda escolas, PAA um programa de aquisição
de alimentos, isto quando o
administrador público é consciente
e vê a importância de
incentivar e apoiar a atividade.
No caso da
ajuda americana não
existe elementos para
se comprovar os resultados do
método aplicado. Como tudo demanda
tempo e existe a necessidade de mudança de cultura e
hábitos o que vemos ainda
hoje é a continuidade
do cenário das distribuições de leite
em pó, óleo comestível e queijos
nas favelas isto depois de
elaborados cadastros de carentes. 53
anos se passaram desde o
início do “aliança para o progresso” e o tão
sonhado progresso não chegou. Não
se acabaram as favelas, aliás, só aumentaram e hoje
temos 12% da população
morando em barracos
construídos com materiais
aproveitáveis, e isto é muito
bom para o
político mau intencionado por que sabe ser dali que ele tira
os votos suficientes
para se manter no poder.
Você que recebe
Bolsa Família, você
que já recebeu Bolsa Escola, que recebe
Vale Cultura para ir a um circo ou
teatro e não se deu conta que você
é o palhaço, vale
gás e ainda
não sabe por que continua
na mesma coisa muitas
vezes não tem dinheiro para comer,
pagar a água e luz que você
consome, que espera todos o meses que um
caminhão do governo com cestas
básicas encoste perto da
tua casa e
entra na fila para receber
esmolas.
As mentiras intensamente
propaladas no congresso nacional sobre uma política
de transferência de rendas não
passam simplesmente de uma enganação
que tem um só objetivo, a
política de Robin Wood, tirar
dos ricos ou com mais
recursos, aumentando sempre a
carga tributária e doar para
os pobres uma pequena parte, por que o grosso vai para os bolsos
daqueles que criam este
projetos megalomaníacos.
O governo nunca oferece chance
para emancipação da população pobre, como melhor educação, mais oportunidade de
geração de emprego e
renda...para que as pessoas possam
ter de melhores condições de vida
para dai sim sair
da miséria.
Não é com
bolsa família que se cria nova
classe social, que se tira o povo da miséria... tem
gente que recebe isso e continua
na favela, sem rede de
esgotos, morando em
barracos cheios de ratos, baratas, chão
batido cheios de frestas. Sem
roupas quentes para
enfrentar o inverno.
Se os governos
não sabem o que querem,
nada indica que se possa
contar com resultados
de políticas que eternamente redefinem problemas apenas verbalmente, sem esclarecer as metas a que se propõem e muitos menos
torná-las ações concretas.