quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Presidente do CIRUSPAR diz que sudoeste não vive mais sem SAMU

Na reunião do CIRUSPAR dia 18 de novembro as 14h00 na AMSOP em Francisco Beltrão, com a presença de diretores das Regionais de Saúde e mais prefeitos  de alguns municípios, questões  relacionadas  com a  gestão foram debatidas e elaboradas  algumas propostas  para uma assembleia. Em que pese o  SAMU   regional estar  atravessando algumas dificuldades o Presidente  do CIRUSPAR  e prefeito de Marmeleiro Luiz Bandeira afirmou que não existe possibilidade  de paralisação do SAMU  e disse  mais:    Temos que reconhecer  que o SAMU   tem prestado serviço  de alta   importância   para  a  saúde da região.

Quando falou sobre dificuldades lembrou que para a fundação do SAMU na região a  decisão  não  foi imposta  e  todos  os municípios  participantes  da assembleia  aprovaram a   Fundação do SAMU e do CIRUSPAR.   Por outro lado, para participar das assembleias as câmaras municipais autorizaram os respectivos prefeitos e aprovaram também o repasse das cotas para a  manutenção  do SAMU.

Voltando especificamente às questões ligadas à  gestão financeira e  dificuldades  ocorre  que a  cota de participação de cada  município no   consorcio  não   ultrapassa a R$ 0,80   per capita ou  por  habitante.  Considerando um município com 45.000 habitantes o repasse mensal seria de R$ 36.000,00 e o problema foi gerado quando alguns municípios deixaram de cumprir com o que foi discutido e aprovado na assembleia de fundação do CIRUSPAR.   Tem município que renegociou e agora não está  recolhendo  o valor   devido  mensalmente  e  tampouco o  parcelamento.

A Coordenadora   Regional do SAMU  Kelly Custódio demonstrando responsabilidade,    consciência  e objetividade   procurou conversar   com  as equipes  do  SAMU em Francisco  Beltrão   e tranquiliza-los dizendo  que a administração vai  fazer alguns  ajustes para não   penalizar os  componentes da equipes e para tentar   viabilizar  o  repasse  de Vale Alimentação e pagamento de adicional de insalubridade afim de evitar conflito com justiça do trabalho.   Quanto a este caso pediu tempo aos samuzeiros por que  já  tem tratativas com  sindicatos. 

Quando  perguntamos para Kelly o que ela pensa  sobre  as alegações de algumas pessoa de que o  SAMU lota  hospitais,  leva  bêbados  ao  posto de saúde  e passaram a  chamar de taxi de  luxo,   ela  disse que quando chamado pelo 192  as equipes estão  preparados para  atender  da melhor maneira e  sempre  otimizando o tempo  resposta.  Quanto a bêbados o SAMU tem como  foco  o  tratamento da saúde, alcoolismo é problema de saúde e assistência   social  e como  tal  devem ser tratados.

No caso especifico de Palmas, em 08 de outubro de 2012  através de oficio 769/2012 – PRMPB/MPF  ao Presidente do Conselho Municipal de Saúde  envio cópia de documentação dirigida ao Prefeito Municipal em data de 3 de outubro de 2012 através do oficio 676/2012 – PRMPB/MPF alertando para  a mora do município e inadimplência de  parcelas de repasse  prevista no  contrato  de rateio do  referido consorcio.

No documento encaminhado o Procurador da República Dr. Rui Mauricio Ribas Rucinski fez uma série de questionamentos e que inclusive na época a falta de pagamento das parcelas de Palmas ao consórcio era no total de R$ 406.442,90 (quatrocentos e seis mil, quatrocentos e quarenta e dois  reais e noventa centavos).


O procurador questionou se o município cumpriu os compromissos assumidos  na Clausula II do Contrato  de Repasse do CIRUSPAR  e se não cumpriu deveria apresentar uma   justificativa  e  ainda, diante   do  montante da divida   do município que justificativa o   administrador público  apresentaria  ao Ministério Público,  á  população ao Conselho  Municipal de Saúde  e a respectiva Câmara de Vereadores, caso o município seja excluído  do CIRUSPAR ou caso  ocorra  a  inviabilidade  do  Consórcio. 

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