segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Os porões do poder governo federal e a sucessão de escândalos

Muito embora haja tentativa da oposição de dar um enfoque de sensacionalismo nas denúncias de irregularidades nas diferentes pastas e a presidente Dilma afagar parceiros que lhe apunhalaram pelas costas (...) fazendo discursos elogiosos nas despedidas dos mesmos, esta mesma oposição deixa feridas abertas nestes processos quando todos quando o presidente nacional do PSDB em declarações deixa transparecer que acredita que no Ministro Fernando Bezerra.

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, responsável pelo repasse de 90% das verbas contra enchente do Ministério da Integraçao para o seu Estado, Pernambuco, é um homem de sorte.

A oposição está toda com ele ou será que o deputado Sergio Guerra, presidente do PSDB, vai reclamar contra as verbas que seu Estado recebeu?
E qual será o comportamento do presidente do PPS, o também pernambucano Roberto Freire?

Já o presidente do DEM, José Agripino, não tem porque ficar falando sozinho. Além disso quem foi brindado com verbas milionárias foi um estado nordestino – como ele.

Pois bem! Como não acreditamos na existência de cegonha, coelhinho da páscoa ou papai noel, pensamos que Dilma engoliu temporariamente mais esse escândalo de Bezerra com relação ao derrame de verbas no Pernambuco em razão de que poderia tirar proveito disso por que a “tal oposição” é liderada por nobres pernambucanos como os citados acima.

Além da liderada pelos ilustres acima oposiçao demonstra ser alienada.
Para que o eleitor não esqueça, no governo Lula, o ministro da Integração Nacional chamava-se Geddel Vieira Lima, um político que desancou o presidente e ao final tornou-se seu aliado.

Na sua administração Geddel Vieira Lima, destinou o mesmo percentual de verbas contra enchentes para a Bahia.

Apesar de fritar uns e deixar outros no freezer a presidente Dilma ainda demonstra uma severa vontade de não compactuar com erros ao recomendar que a cada substituição os “ partidos aliados “ envolvidos indiquem uma pessoa de perfil técnico.

Todavai não tem nada de técnico o novo Ministro das Cidades que assume debaixo de denúncias que é dono de empresas que tem negócios com o Ministério das Cidades.

O Jornal Folha de São Paulo denunciou que o novo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro é dono de quatro empresas na Paraíba, uma ligada à construção civli e a outra com ligações com a incorporação de imóveis.

As duas empresas têm ligações com o Ministério das Cidades.
O Ministério das Cidades tem como um de seus carros-chefes as ações na área da habitação social.

http://www.giropb.com.br/jornal-denuncia-que-aguinaldo-e-dono-de-quatro-empresas-na-paraiba-duas-delas-com-ligacoes-com-ministerio-das-cidades/

Contudo, Dilma ainda aparece como presidente que com uma certa sutileza tem demitido (aceito) a saída dos implicados como se estivesse executando uma faxina.

Nesta esteira sete já foram e tem outro tantos para desembarcar até meio do ano, um deles é o homem forte do planejamento Guido Mantega, aquele mesmo que manda cortar verbas do orçamento para questões prioritárias como saúde e educação e destina verbas para um circo chamado Copa do Mundo 2014.

Mantega está até o pescoço com o escândalo do presidente da Casa da Moeda, o senhor Denucci aquele que suspeita-se receber propina de fornecedores da Casa da Moeda e manter contas em paraíso fiscal.

O interessante que Mantega sabia que ele estava sob investigação da PF.

Ainda assim Dilma supera todos os demais ex ocupantes do Planalto, a começar por desde Geisel até Lula. Esses acobertavam as maracutaias transformando o governo numa ilha cercada de bandidos por todos os lados.

Dilma ainda tem cometido algumas falhas quando surge uma oportunidade de se livrar de um estorvo, demora alguns dias para resolver o problema.

“Sete ministros do governo Dilma Rousseff já deixaram o Planalto por causa de escândalos que vão de tráfico de influência a mau uso do dinheiro público.

O último a cair foi Mário Negromonte, que deixou o Ministério das Cidades na última quinta-feira. Apesar da gravidade das acusações que pesam contra ele e outros seis ex-integrantes da administração Dilma, nenhum sofreu outra punição além da perda do cargo. Enquanto nada acontece na área judicial, alguns ex-ministros seguem na vida pública.

Negromonte (PP-BA) e o ex-ministro do Turismo Pedro Novais (PMDB-MA) voltaram para suas cadeiras na Câmara dos Deputados.

O ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento (PR-AM) retornou ao Senado.

Orlando Silva, que deixou o Ministério do Esporte no fim do ano passado, já anunciou a intenção de ser candidato a vereador de São Paulo.

Para o professor de Ciência Política Doacir Quadros, do grupo Uninter, a maior punição para quem deixa o governo federal em meio a denúncias são os danos causados em suas carreiras políticas.

“Eles perdem reputação, têm a imagem extremamente questionada [...]. Com isso, internamente no partido, o poder de barganha deles diminui”, diz Doacir, que ressalta haver exceções – caso do ex-ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que continua a comandar o PDT”.

http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/conteudo.phtml?tl=1&id=1220267&tit=Caem-mas-nao-pagam

http://www.culturabrasil.org/oquemaiscrescenobrasilsaoosescandalos.htm

Não pararam os escândalos e o problema sério é que esta contaminando o governo de Dilma, como aconteceu com a advogada Christiane Araújo de Oliveira, protagonista da capa da edição de VEJA desta semana.

http://www.djalmarodrigues.com.br/2012/02/11/advogada-filha-de-pastor-denuncia-corrupcao-envolvendo-mafia-do-pt-outras-quadrilhas-e-ate-um-membro-do-stf-que-afirma-ter-sido-seu-amante/

“A advogada relatou que manteve um relacionamento com o hoje ministro do Supremo Tribunal Federal José Antonio Dias Toffoli, quando ele ocupava cargo de advogado-geral da União no governo Lula”.

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