quarta-feira, 17 de abril de 2013

No dia 7 de setembro comemora-se a Independência do Brasil. Independência do que?

Ao postar  este  artigo peço licença ou  autorização do amigo autor  por que um  texto repleto  de verdades não  pode   ficar  sem o compartilhamento  nas  redes sociais.

Temos  também que  políticos de modo geral precisam para se manter no poder de um povo ignorante, analfabeto pois é mais fácil colocar o cabresto e conduzi-los ao curral.

No Brasil  existem a cultura de duas grandes mentiras. No dia 7 de  setembro comemora-se a Independência do Brasil. Independência do  que?  Como? De quem?

Quando Portugal foi invadido pelas tropas napoleônicas por ter rompido o Bloqueio Continental, o príncipe D. João e a nobreza fugiram para o Brasil, protegido pelos ingleses. Assim que chegou, ele decretou a abertura dos portos (1808) liberando o comércio da colônia com outras nações (com isso, o pacto colonial tinha acabado) e assim iniciava-se o processo de independência brasileira. Com a Revolução do Porto (1820), a burguesia portuguesa chegou ao poder, exigiu a volta de D. João VI e a recolonização do Brasil (anulando as medidas de D. João VI que estimularam o desenvolvimento do Brasil). As elites coloniais ligadas ao Partido brasileiro se aproximaram do príncipe regente D. Pedro para convencê-lo a assumir o papel de "líder" da Independência, essa era a maneira da elite evitar uma independência feita através da revolta popular e democrática que prejudicasse seus interesses. O governo português ordenou a D. Pedro que voltasse à Portugal, mas, ele declarou que não voltaria (Dia do Fico) e proclamou a independência (07 de setembro de 1822).

Com os portugueses  dando as  cartas  por aqui  logo se instalou  o   sistema de Capitanias Hereditárias, onde o donatário  pegava  os bens da capitania e repartia  com  seus  amigos e parentes.   A  exemplo  disso  vamos  refletir  sobre os  governos  estaduais, onde os  cargos  de maiores  subvenções  são  doados a familiares permitindo legalmente um ataque aos cofres  da viúva e  uma  bela  renda  familiar. Não  menos   diferentes  ocorre em todos os municípios  onde os amigos mais chegados  são  contemplados  mesmo que para isso tenha  que se buscar o jeitinho brasileiro  para manter os parentes  na máquina administrativa. Isto  já  é tratado  como  subcapitania.

Outro  aspecto que devemos fazer uma  reflexão está no  contexto da Lei Áurea de 13 de maio de 1822 quando a princesa Isabel  assinou a lei que aboliu a escravidão no Brasil. "Áurea" quer dizer "de ouro" e a expressão refere-se ao caráter glorioso da lei que pôs fim a essa forma desumana de exploração do trabalho. Em território brasileiro, a escravidão vigorou por cerca de três séculos, do início da colonização à assinatura da lei Áurea. Apesar disso, ainda hoje, tanto no Brasil quanto em outros países do mundo, ainda hoje é possível vermos operações do MPT e Policia Federal há para combtaer o trabalho  escravo. 
A sanção ou aprovação da lei foi, principalmente, o resultado da campanha abolicionista que se desenvolvia no Brasil desde a década de 1870, mas não se pode negar o empenho pessoal da princesa Isabel, então regente do Império do Brasil, para sua aprovação. Primeira senadora brasileira e primeira mulher a assumir uma chefia de Estado no continente americano, a princesa Isabel se revelou uma política liberal nas três vezes que exerceu a Regência do país.

Nas últimas  eleições vimos e  ouvimos absurdos  nesta  corrida pela  tomada  do poder e em consequência se apoderar   do caixa da viúva. 

É  um tal de compra de votos  com   cadeiras de roda,  bengalas, dentaduras,  cargas de terra, cargas de pedra brita, de areia, cestas  básicas.

O eleitor  que assim  pensa e comercializa seu  voto não pode  em hipótese alguma  no futuro   cobrar desempenho ou  reclamar  que  vereadores,  deputados, senadores, prefeitos,  governadores  não fazem nada, por que partindo  do principio que compraram  cada voto não devem  mais nada para a comunidade.    

"Não venham me dizer que o povo não sabe votar, porque sabe. Sabe tão bem que elege sempre quem não deveria. Se não soubesse votar, dentre os erros haveria acertos como quem faz uma prova marcando questões aleatoriamente. Sabe tudo de eleição, quem compra voto, o valor do voto, sabe todos os tramites ilegais. Sabe guardar segredo, pois não denuncia o candidato que compra voto, sabe fingir, segura a bandeira de um e vende o voto a outro, sabe até tirar proveito da situação, vende o voto pra dois ou mais candidatos.O povo sabe tudo de eleição, afinal são tantas experiências. Os candidatos sabem do que o povo sabe, dá exatamente o que o povo quer, diz o que o povo quer ouvir, mesmo que ambos saibam que é mentira.Ironicamente o povo fala mal dos políticos, isso geralmente ocorre entre uma eleição e outra, pois quando chega o período eleição, político fica amigo do povo, defensor do povo e o povo que em sua grande maioria fala mal dos políticos, diz não querer saber de política, abraça os candidatos, idolatra, não importando o que tenham feito, pois em época de eleição, todo político é perdoado.E o mesmo povo que diz não gostar de política, que critica os políticos, que dizem não saber votar, transforma o processo eleitoral numa disputa, num jogo cruel, com dois ou mais times, onde as paixões se afloram, e gritam, e fazem carreatas e passeatas, brigam, até chegar o dia da eleição e tem a certeza do que vai fazer na urna, ainda há os que saem dizendo perdi meu valor.Pois é, nesse jogo, nenhum jogador perde, pois a bola é o povo, a trave a urna. Aí no dia seguinte à eleição, ao jogo, os eleitos, dão aquele chute no(...) do povo. Mas não se preocupa não, daqui a dois anos tem outro torneio e o povo está lá esperando, pois desse jogo o povo sabe muito bem a regras e prefere sempre ser a bola".


Passada a corrida  eleitoral os  times perdedores não aceitam a derrota nas urnas e aplicam  toda a sorte de estratégias e as brigas pelo poder continuam no âmbito judicial fazendo com que os tribunais desperdicem tempos  preciosos  para apreciar as  mais variadas e vagas  denúncias,   mesmo que tenham que envolver famílias   nestes  escândalos  usando até momentos de dor  pela  perda de um  familiar  com fins  políticos. 


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