terça-feira, 7 de maio de 2013

Administração estratégica ou reativa e a exploração de vazios econômicos



Seguidamente  nos deparamos com informações ou publicações  que nos  deixam preocupados com o tipo de administração empregado  no setor  público.

Quando em campanhas  quantas vezes   ouvimos falar em necessidade de implantar um modelo que batizaram de choque de gestão. Bastam alguns meses  para o  contribuinte  verificar   que realmente   começou um  choque com a elevação das  tarifas e  taxas de  impostos e  que a guerra   fiscal  se acentua.

Por um lado o governo federal após  decisão do Tribunal de Contas da União resolveu  enganar a população divulgando um pacote de bondades   como  a   redução das tarifas de energia  elétrica, Isso mesmo, em rede nacional, a Presidente da República anunciou que o governo teria reduzido as tarifas referentes à conta de luz,  só não falou que a cobrança era indevida  e que teria ocorrido entre os anos de 2002 e 2009 apresentaram esse erro, o que pode ter ocasionado um prejuízo mínimo de R$ 1 bilhão por ano aos consumidores no país.

Agora   Dilma trabalha com absurdos  para desta  vez enganar os  trabalhadores.  Faz  mais  de 40 anos que o setor  produtivo  reclama  da  carga  tributária e  batizaram isso de Custo  Brasil. No mesmo  período ainda   tentaram por diversas flexibilizar os encargos sociais, isto é,  mudar a  CLT   reduzindo   direitos  dos  trabalhadores. 

"Nós tivemos de tomar algumas medidas pontuais, mas também estamos em busca das medidas estruturantes, como a redução dos encargos nas folhas de pagamentos. Estamos vendo um mundo passar por uma grave crise, ao contrário de nós, que ampliamos investimentos e mercado", disse.
"O mundo pratica uma política de austeridade que tem como efeito corte significativo de salários. Do nosso lado, não estamos pensando em reduzir emprego, mas temos obrigação de reduzir o custo do trabalho através da redução dos impostos na folha de pagamento e de política acelerada de formação e qualificação profissional”, declarou.
A presidente defendeu ainda trazer do exterior engenheiros e técnicos para trabalhar no Brasil.
No evento, a presidente anunciou a redução dos juros do crédito para microempresários de 8% para 5% ao ano. Faz parte do Programa de Microcrédito Produtivo e Orientado (Crescer), lançado pelo governo.
Dilma afirmou também que o governo tem a decisão sistemática de cortar impostos e que o Brasil se beneficia da mais baixa taxa de juros de sua história.
Procurou passar confiança aos empresários ao afirmar que “nós não quebramos quando a crise estoura lá fora”, referindo-se às turbulências internacionais.

Definitivamente  a presidente   Dilma demonstra  não  saber qual é o piso salarial  do Brasil, se soubesse  com certeza  não falaria que o mundo pratica   austeridade  com cortes de salários. Sabe  ela  qual  é o piso  nacional de professores para   turnos de 40 horas? E  quanto é o salário mínimo?  Enquanto  isso o mordomo de Renam  Calheiros  para  servir  cafezinho   recebe R$18.000,00.
Na mesma  semana   somos  surpreendidos   com  uma manifestação do  CFM  contra o ingresso de médicos  cubanos.
“Os governos brasileiro e cubano estão acertando a vinda de 6.000 médicos de Cuba para trabalharem nas regiões carentes do Brasil. Os detalhes estão em negociação pelos ministérios das Relações Exteriores dos dois países. As negociações para o envio dos médicos cubanos para o Brasil foi iniciada pela presidente Dilma junto aos irmãos Castro, em janeiro de 2012, quando visitou Havana, a capital cubana. Ela defendeu uma iniciativa conjunta para a produção de medicamentos e mencionou a ampliação do envio de médicos cubanos ao Brasil, para apoiar o atendimento no SUS”. Na semana passada, a blogueira Yoani Sánches, em visita à sede da Organização das Nações Unidas em Genebra, disse que a presidente Dilma está “brincando com fogo” sobre Cuba, e afirmou que os irmãos Castro usam a posição da diplomacia do Brasil para adiar qualquer tipo de reforma mais profunda em seu regime. “O governo brasileiro aposta que o regime quer mudar. Normalmente, o regime de Havana usa muito bem isso a seu favor. Dilma acha que pode reformar o sistema por dentro, influenciar. Mas vai ser enganada. O governo cubano vai usar isso para se manter (no poder)”, alertou Yoani.

Ao que parece o governo   pretende com essa pressionar  profissionais  da  área de saúde com   recado  direto. Se  vocês não aceitarem   trabalhar pelo salários  que oferecemos ou remuneração menor  importaremos  mais uma  carga de escravos.

Seguidamente  temos  problemas  com as  operadores de  planos de saúde e médicos  que se manifestam  pela  falta de reajustes  e  pagamentos  do SUS  e  a administração reativa do  governo  federal  dá  demonstrações  de completa prepotência e arrogância   quando não corrige as falhas  da saúde  e diz que vai  importar  escravos. Quanto o governo pretende  pagar  para  esses  médicos.  O imposto  eles devem  recolher no ato do  recebimento do salário e  é de 30%  que eles  são obrigados a enviar  para Cuba, e  quem  vai   regular  isso  são  nossos  senadores  que não  pagam imposto de renda.  Os cubanos serão tributados aqui também?  Este é mais um Choque de Gestão.

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