quinta-feira, 9 de maio de 2013

Despreparo ou desconhecimento leva muitos a agredirem verbalmente equipe de SAMU



A poucos dias  houve um incidente  que levou a óbito  um recém nascido  que eminentemente  havia  necessidade de ser  transferido de um hospital de Palmas para União da Vitória.  O SAMU foi contatado  através do 192  (Regulador  em Pato Branco), que define  se o atendimento é caso  para o SAMU ou Bombeiro ou ainda ambulância de prefeitura e o que deve  ser providenciado.

O que precisa ficar  bem claro, preciso e conciso  são as atribuições do SAMU.  Este  serviço é  previsto  do local da emergência/urgência até o  hospital, casos de remoção para outros  hospitais não são 
da  alçada   do SAMU.   

O SAMU quando acionado pelo  192 (Central de regulação), vai até o local,  faz o  primeiro atendimento  e   a  estabilização  e   depois  encaminha ao hospital.     Fundamentalmente esta a  tarefa do SAMU.   Transferências de pacientes  de um  hospital  para outro não é tarefa   do SAMU. 

Para   transferências de hospital  para hospital   foi criado USAV  (Unidade de Suporte Avançado de Vida).  Este  serviço foi criado  ainda no   governo  Requião e o atual  não  se acerta  com médicos e em consequência  quem paga  é povo. Ver  abaixo  USAV regional.  Em último caso a prefeitura tem ambulâncias.   Nem a ambulância  do SIATE  pode  fazer viagens longas.

Uma  ambulância do SAMU não pode simplesmente  deixar de atender seus objetivos previstos em lei e  estatutos para  satisfazer  ego de  políticos em eternas  campanhas. 

Uma ambulância de SAMU  não  pode ser transformada em carro  funerário ou de longos deslocamentos  entre  cidades.  O atendimento de SAMU é local.

No caso  do recém nascido, se a ambulância tivesse  deslocado  para União da Vitoria não haveria  condições de prestar outros atendimentos em numero de 8 ocorrências.

E certo  que na Base  tem mais uma  ambulância mas ela  atende Mangueirinha.

Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência
Atendimento Pré-Hospitalar (APH) móvel de urgência e emergência em domicílio e via pública, conforme preconizado pela Portaria 2048 do Ministério da Saúde.

Ligando para o número 192, os usuários  serão atendidos e avaliados por telefone, por profissionais que irão acolher e classificar o grau de urgência do paciente, conforme protocolo de Acolhimento e Classificação de Risco e Portaria 2048 do Ministério da Saúde. Após a chegada da ambulância no local do evento, o paciente será reavaliado por profissional de saúde decidindo a conduta. Nos eventos em via pública ou de grande valor social,(Ex:colisões com grande numero de vitimas), as ambulâncias mais próximas do local são encaminhadas imediatamente para o evento, sem o acolhimento ou classificação do médico regulador primário, visando o menor tempo resposta.

Em caso de acidente, quem devemos chamar? O SAMU ou os Bombeiros? Treinados para trabalhar em casos de urgência e emergência, tanto os bombeiros como as equipes do SAMU estão sempre preparadas para atender um chamado. Assim como o Corpo de Bombeiros, o SAMU está presente em todos os estados do país. Implantado em 2003 pelo Ministério da Saúde, o SAMU é um dos serviços disponíveis na Política Nacional de Atenção às Urgências do ministério.

O coordenador de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde, Paulo de Tarso, explica a diferença entre eles e ressalta a importância da parceria SAMU e Corpo de Bombeiros. ”O bombeiro faz o resgate, que é o parceiro importantíssimo do SAMU. Então se tem um acidente que você tem vítima presa em ferragem, por exemplo, se não tiver o Corpo de Bombeiros que saiba tirar essa vítima de ferragem, nós do SAMU não conseguiríamos fazer o atendimento. Então a gente trabalha em parceria com outros atores. 

O bombeiro faz resgate, primeiros socorros e tem uma grande experiência no atendimento ao trauma, mas, da parte específica da saúde somo nós, do SAMU.”

A Atenção às Urgências deve fluir em todos os níveis do SUS, organizando a assistência desde as Unidades Básicas, Equipes de Saúde da Família até os cuidados pós-hospitalares na convalescença, recuperação e reabilitação.

Dentre os componentes, optamos por iniciar pelo Serviço de Atendimento Móvel às Urgências (SAMU 192). Não serão “ambulâncias à deriva”, buscando onde “deixar pacientes, dores, sofrimentos”.

O SAMU 192, com suas unidades de Suporte Avançado e de Suporte Básico de Vida, responderá às necessidades de nossa população, oferecendo a melhor resposta de pedido de auxílio, por meio de Centrais de Regulação Médica. 

O médico regulador poderá dar um conselho, uma orientação, ou deslocar uma equipe com médico, enfermeiro e todos os equipamentos de uma UTI. A liberação de cada recurso será específica para a necessidade de cada paciente.

Precisamos, por meio de nossas centrais, analisar as informações que nos permitam indicar que determinadas calçadas necessitam de reparos para evitar a queda de nossos idosos, melhorar a atenção básica para diminuir os acidentes vasculares cerebrais, ou consertar nossas esquinas para diminuir atropelamentos.

A promoção da saúde, a solidariedade, a ação necessária e ágil, estruturam a nossa Política Nacional de Atenção às Urgências.

Contamos com o apoio de nossas equipes de saúde e que todas advoguem o direito à saúde da população e que todos respeitem nossas equipes, não vendo nos atendimentos às Urgências “espetáculos cinematográficos”, mas momentos de crise e cuidados.
Humberto Costa
Ministro da Saúde

Publicado em: 21/02/2008 - 09:00 | Atualizado em: 24/02/2013 - 23:17
Jornal de Beltrão
Francisco Beltrão é a 10ª cidade a manter uma USAV (Unidade de Suporte Avançado de Vida).
Segundo Odoni Quintana, médico-chefe da 8ª Regional de Saúde, a função das UTIs móveis disponíveis nestas unidades é a remoção de pacientes de um hospital para outro.Se um paciente em estado grave está hospitalizado em Beltrão e precisa ser levado para outro hospital em Cascavel, por exemplo, a UTI móvel desloca o paciente para o local solicitado, explica o chefe.  Deste modo, segundo afirma dr. Odoni, o paciente é estabilizado no hospital e pode ser deslocado com segurança até o próximo atendimento médico. No entanto, o chefe da 8ª Regional reforça: O serviço vai transportar pacientes que realmente necessitam, como o próprio nome já diz, é um atendimento de urgência.As ambulâncias disponíveis nas unidades têm o suporte de uma Unidade de Terapia Intensiva, o que muda são as quatro rodas.Conforme salienta Odoni, o serviço conta um médico, um enfermeiro e um motorista. No total, 11 médicos fazem parte da equipe que fará atendimento 24 horas em sistema de plantão na base.O sistema foi distribuído de modo a contemplar todas as regiões do Paraná. Por isso, a secretaria aconselha que as regionais de saúde priorizem a remoção de seus pacientes, no caso de Francisco Beltrão, dos 42 municípios. Entretanto, o programa é estadual e quando um paciente beltronense precisar de remoção, uma UTI móvel de outra regional deve prestar o atendimento. Para que não aconteçam problemas, é importante usar a ambulância quando realmente for necessário, adverte o chefe.A base está sendo adaptada para receber a equipe, que além de médico, enfermeiro e motorista, mantém um funcionário administrativo no período comercial.  De acordo com Odoni, o funcionamento deste serviço traz qualidade na remoção de pacientes graves. Hoje temos segurança no transporte, declara.  Antes da implantação das novas unidades no Estado, o USAV atendia entre 70% e 80% das chamadas, e destes atendimentos, em média 60% são remoção de crianças.Com a instalação de outras cinco unidades, inclusive em Beltrão, o serviço deverá fazer 100% da  cobertura do Estado, ressalta o chefe da regional.
Para Odoni, o funcionamento da unidade na cidade fecha um círculo de qualificação no atendimento, e conforme o médico, a humanização do sistema: A própria UTI móvel já vem fazer parte do complexo do hospital regional. Essas ambulâncias têm o que um paciente precisa.
Para Odoni, o funcionamento da unidade na cidade fecha um círculo de qualificação no atendimento, e conforme o médico, a humanização do sistema: A própria UTI móvel já vem fazer parte do complexo do hospital regional. Essas ambulâncias têm o que um paciente precisa. Para Odoni, o funcionamento da unidade na cidade fecha um círculo de qualificação no atendimento, e conforme o médico, a humanização do sistema: A própria UTI móvel já vem fazer parte do complexo do hospital regional. Essas ambulâncias têm o que um paciente precisa. Para Odoni, o funcionamento da unidade na cidade fecha um círculo de qualificação no atendimento, e conforme o médico, a humanização do sistema: A própria UTI móvel já vem fazer parte do complexo do hospital regional. Essas ambulâncias têm o que um paciente precisa.

Observação:  este  serviço de USAV (Unidade de Suporte Avançado de Vida).
 está  prejudicado por que o governo do estado não tem cumprido acordos com médicos  e já quis  entregar  ambulâncias para o SAMU,  sem a devida contrapartida.

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