domingo, 19 de janeiro de 2014

A maldição da corrupção está no DNA daqueles que pensam ou estão no congresso

A maldição  da  corrupção  está no  DNA  daqueles  que pensam ou estão no congresso

Em 21 de abril de 1960 aconteceu a  inauguração da capital  federal com a mudança da sede de governo do Rio  para Brasília. Era a  realização de uma grande ideia  sobre a qual assentou a  maior parte das esperanças de um  novo  modelo de gestão, com uma nova política econômica, social no Brasil.  Brasília foi concebida  para  que houvesse   centralização do poder e em consequência maior segurança. Por Brasília  tudo  foi entregue  e ninguém negou  nada,  muitos deram o próprio  sangue.

E agora o  que esperar  de Brasília?   Que continuem a tirar o sangue  do povo  para que congressistas corruptos  se locupletem?

Neste período inauguramos um  novo  modelo de desvios de verbas e superfaturamento em materiais  de construções  e percebia-se isso com facilidade  por que acontecia uma prática nociva onde um  caminhão  com  uma  carga entrava num canteiro  de obras,  o conferente  registrava a  entrada  e  esse caminhão  saída  por outro  portão  e voltava a entrar repetindo essa operação várias  vezes.

Mudou-se a  sede  do governo e junto   foram   as ratazanas  que lá  se multiplicaram  e  transformaram a  Bela Cap num  feudo  ou numa  capitânia hereditária.  É lá  que se decide  não dar salário  justo  para trabalhadores  ou reajuste digno  para aposentados.  

Hoje temos ratazanas descendentes das capitânias  de Alagoas, Maranhão, Pernambuco, Amazonas, Minas Gerais, São Paulo, e  demais estados da federação.

Para conferir como sugestão  eu diria  para o leitor:   apanhe um queijo,  leva aos fundos do quintal  e observe em quanto  tempo os ratões  chegarão até ao  queijo.

Depois que o primeiro  rato  chegar   vem o bando e  aquele  queijo não  sobra,   somente as fezes  dos ratos.  Assim  também em Brasília, eles  chegam  roem  tudo que podem e  ainda  ensinam  os filhotes.
O amigo leitor sabe por que o rato vive roendo?  É para os dentes não  crescerem e permanecerem num  tamanho  regular,  pois  se os dentes  crescerem demais  eles  atravessarão a  cabeça e o rato morre.  Desta forma os ratos têm a necessidade de roer, para gastar os dentes que crescem incessantemente.

Assim é o político  corrupto, se parar  de roer  ele  mais  cedo ou mais  tarde ficará  doente e morrerá.

Nos anos  60 aconteceram algumas  coisas  até  certo  ponto  surpreendente  como a campanha “Ouro para o Brasil”  onde o exército   brasileiro colocava fuzis ensarilhados nas praças com um  capacete de aço  onde o povo feliz   fazia mais uma demonstração de amor pela  pátria, chorava ao ouvir o Hino Nacional e  depositava  ouro, como alianças, anéis, dentes de ouros, fivelas  de ouro, etc.
Uma  crise  que  teve origem na construção de Brasília  quando na falta de moeda  girava-se a  máquina de fazer dinheiro e  inundava-se o mercado.  Resultado  dessa política  foi  entre o final de janeiro de 1961 e 31 de março de 1964, o Brasil viveu um período de singular turbulência política, assistiu a única experiência parlamentarista da era republicana, teve três presidentes, cinco chefes de governo e seis ministros da Fazenda.
A rotação no comando da política econômica contribuiu para a perda progressiva do controle sobre a inflação e outras variáveis macroeconômicas. Nesse contexto, a subdivisão do capítulo segue a sequencia de desenvolvimentos políticos que marcou o período: a breve  tentativa de estabilização ortodoxa sob Quadros, as políticas econômicas do período parlamentarista, e a fase presidencialista do governo Goulart, marcada pela implementação tentativa do Plano Trienal. A última seção inclui uma discussão sobre as origens da  desaceleração de 1963-1964 bem como uma avaliação mais ampla das políticas do período  em questão”.
Em 1964 uma crise política alicerçada por uma inflação devastadora, contribuiu para a eclosão de um golpe de estado que levou o Exército a comandar o país na figura do Marechal Humberto de Castelo Branco. Os cofres públicos estavam vazios e o Brasil sem reservas cambiais que pudessem conter a alta exorbitante do dólar.
Diante do quadro desolador, os Diários e Emissoras Associados - grupo empresarial de mídia comandado por Assis Chateaubriand, popularizado como “Chateau” na obra monumental do escritor Fernando Moraes - buscando quem sabe, aproximação com os novos governantes, lança uma campanha na qual os brasileiros doariam suas joias em ouro recebendo em troca alianças de latão e um diploma com os dizeres: “Dei ouro para o bem do Brasil”.

Observe-se  que ninguém me contou essa  história,  nesta época eu  já estava nos banco  escolares  do Colégio Estadual General Osório na Princesa dos Campos, onde aprendi princípios de cidadania  até  hoje lembrados e preservados.  Ali   eu já  ouvia a conversa  fiada de políticos safados  que  diziam em seus  discursos:  Temos  que lutar por uma  pátria livre  para  nossos  jovens e crianças ,   por eles  são o futuro  do Brasil.

Passaram-se 53 anos  e os discursos ainda são os mesmos, não mudaram nem a virgula, o  Brasil  e “viaver” (leia-se viável), o Brasil é um país do futuro e vai por ai. 

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