Cometemos um equivoco quando
dizemos que não repetimos a história e que a história é que se repete. Trata-se meramente de perpetuação de
desmandos, dos feudos, onde o senhor feudal cuida da vassalagem. É possível
assistirmos a estes processos e muitas vezes nos acomodarmos diante das
circunstâncias.
Feudalismo é um modo de
organização social, político e cultural baseado no regime de servidão, onde o trabalhador
rural era o servo do grande proprietário de terras, o senhor feudal.
O feudalismo predominou na Europa
durante toda a Idade Média (entre os séculos V e XV). Este modelo é tão nojento que muitas vezes
aqueles que deveriam lutar para derrubar a
escravidão do trabalhador, ou uma clara
afronta aos direitos e um crime
contra a organização do trabalho
acabam fazendo alianças com escravizadores em troca de vantagens pessoais para si ou para outrem.
E quanto às oligarquias, ou seja,
governo de poucas pessoas. Ocorre quando um pequeno grupo de pessoas de uma
família, de um grupo econômico ou de um partido governa um país, estado ou
município. Uma das características desta forma de governo é que os interesses
políticos e econômicos do grupo que está no poder prevalecem sobre os da
maioria.
E o modelo de capitanias
hereditárias praticado hoje, onde tudo que é do povo passa a ser propriedade
particular do governante de plantão, isso no plano federal, estadual e
municipal. Exemplos desse pernicioso
tipo de governo existem em todos os
estados do Brasil, mas um
se destaca pelas aberrações cometidas
e truculência contra
opositores transformando-os em
inimigos e com assassinatos
de jornalistas.
Isto mesmo,
se você pensou na capitania
hereditária do Maranhão é de lá que
vem os piores exemplos, onde
tudo que é povo, até prédios
públicos são batizados com nomes de parentes da família
Sarney, mas, isso é só
exemplo e diga-se bem seguido por
estas bandas.
Às vésperas da eleição de 2006, o
COAF identificou movimentações bancárias atípicas em contas bancárias ligadas
ao empresário maranhense Fernando Sarney. As investigações da Polícia Federal
desvendaram um esquema criminoso que agia desde 1992, “com poder político e
econômico considerável, apto a corromper estruturas do Estado”. Operação Boi
Barrica da Polícia Federal teve seu nome inspirado num grupo folclórico
maranhense, uma das principais atrações do Marafolia, carnaval fora de época de
São Luís, promovido pelo Grupo Mirante de Comunicação, da família Sarney.
Incomodado com a homonímia policial, o grupo acionou a Justiça que determinou,
em julho de 2009, que a Polícia Federal não usasse o nome do grupo. Por isso,
essa operação policial foi rebatizada de Faktor.
O pano de fundo dessa ação da PF
foram as eleições majoritárias para o governo do Estado do Maranhão de 2006,
quando no 2º turno Jackson Lago (PDT) venceu Roseana Sarney (PMDB) por uma
apertada diferença de 97.874 votos. No 1º turno, ela havia obtido 348.964 votos
a mais do que Lago.
Em abril de 2009, o Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) cassou o mandato do governador Lago por abuso de poder
econômico, compra de votos e uso da máquina pública, e determinou que a segunda
colocada, Roseana Sarney, assumisse o cargo.
Em 1º de abril de 2002, a Polícia
Federal fez operação na empresa Lunus Participações, da qual é sócia
administrada pelo marido Jorge Murad Júnior. Na operação, foram apreendidos R$
1.340.000,00 não-declarados.
Em 6 de abril, renunciou ao
Governo do Estado, passando-o ao vice José Reinaldo Tavares, para se candidatar
à Presidência pelo PFL, em meio ao escândalo.
Nos dias seguintes, o marido
Jorge Murad apresentou sete versões diferentes sobre a origem do dinheiro e com
isso levou a perda de pontos nas pesquisas e posterior desistência em se
candidatar.8
Sem chance na Presidência, ela se
candidatou ao Senado do Brasil pelo Maranhão. Apesar do escândalo e os
adversários políticos maranhense usarem o recente escândalo na propaganda
política, consegue eleger-se como senadora no Maranhão no mesmo ano, juntamente
com Edson Lobão, que em 1º de fevereiro de 2003, assumem os mandatos.
O empresário Fernando Sarney teve
os telefones grampeados pela PF durante a Operação Faktor. A investigação
começou em 2007 devido a movimentação atípica de R$ 2 milhões em sua conta. A
apuração apontou crimes de tráfico de influência, formação de quadrilha, desvio
de verbas públicas e lavagem de dinheiro. Fernando nega.
“De acordo com o jornal Folha de S. Paulo desta
segunda-feira, os cinco vice-presidentes da Confederação Brasileira de Futebol
(CBF) deixarão de ser assalariados e passarão a receber R$ 10 mil mensais cada
um. A entidade afirma que os pagamentos serão referentes à “verba de
representação” à qual cada um deles teria direito. A lista de nomes beneficiados pelo salário
inclui Marco Polo del Nero (vice para a região Centro-Sul e pré-candidato da
situação à sucessão de Marin) e Fernando Sarney (vice para a região Norte e
filho de José Sarney). Os pagamentos passam a ser feitos a menos de um ano para
a eleição para a presidência da confederação, marcada para o início de 2014”.
O procurador da República Silvio Luís
Martins de Oliveira pediu ontem uma investigação sobre as suspeitas de lavagem
de dinheiro por parte da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB). Um ofício
foi enviado por ele ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que
chefia o órgão responsável por apurar acusações contra governadores de Estado.
No documento, Silvio de Oliveira, que atua no Ministério Público Federal em São
Paulo, aponta que as operações entre Roseana e o Banco Santos - reveladas pelo
jornal O Estado de S. Paulo - são "a princípio, ilícitas".
Ontem, o jornal paulista publicou
documentos que estão nos arquivos do Banco Santos mostrando que a governadora e
o seu marido, Jorge Murad, teriam simulado um empréstimo de R$ 4,5 milhões para
resgatar US$ 1,5 milhão que possuíam no exterior. O administrador judicial do
banco, Vânio Aguiar, confirmou que os papéis estão nos arquivos oficiais da
instituição bancária. O procurador do MP Federal Silvio de Oliveira é o
responsável, entre outras coisas, pela ação criminal contra Edemar Cid
Ferreira, ex-dono do Banco Santos e amigo íntimo da f
A má gestão dos recursos
repassados ao SAMU de São Luís pelo Governo Federal levou a Polícia Federal a
desencadear uma operação para investigar o desvio de verbas federais pela
antiga gestão da Secretaria de Saúde da capital.
Segundo as investigações, o Ministério
da Saúde repassava à Prefeitura mais de R$ 250 mil por mês para a manutenção e
aquisição de combustível das ambulâncias do SAMU. No entanto, das 35
ambulâncias disponíveis na capital, somente duas funcionavam regularmente.
Dados de controle de consumo de
combustível das ambulâncias chamaram a atenção dos agentes federais. De acordo
com informações, o consumo médio das duas ou três ambulâncias ainda em
funcionamento girava em torno de R$ 20 mil por mês até setembro de 2012, valor
considerando elevado. Em outubro este valor subiu para R$ 100 mil.
A Polícia Federal deve apurar a
ocorrência de desvio de verba pública, peculato, fraude em licitações,
falsidade ideológica e a participação do ex-prefeito João Castelo (PSDB) nos
crimes.
Já se
ouviu falar de um processo
parecido que ocorreu por estas bandas, quando gasolina consumidas com roçadeiras
em determinado período daria para
fazer a volta ao mundo.
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