domingo, 16 de março de 2014

SAMU um serviço eficaz e eficiente sofre com abusos de todas as ordens


Seguidamente em todas  as cidades  quando ouvimos o som de  uma  sirene normalmente são   veículos de emergência  como  SAMU,   SIATE, Bombeíros    e  outros tipos de ambulâncias. 
O que não sabemos é que muitas vezes um serviço é acionado como se fosse um   emergência   mas quando  chegam  ao local   indicado   trata-se  de um trote.  Este tipo de prática faz parte  da mentalidade  doentia  da parte de quem o  faz  ou   não  sabe um indivíduo destes que ele  poderá  ser vitima  de  seu abuso  caso precise   e  alguém  aplique  um trote antes  e  ela não possa  ser socorrido.

No  caso  especifico  do SAMU só  em Palmas no  ano de 2013    foram 374  trotes  que de certa forma redundam  em prejuízos  com   deslocamento da equipe  local,  perda de tempo  dos  reguladores que  fazem o  atendimento inicial  via fone, combustíveis, risco de vida  dos socorristas para  atender   chamadas infundadas.
Por incrível que  pareça  mesmos  a contra gosto  de muita  gente o  SAMU  de Palmas  foi o que apresentou  o maior   índice de  atendimentos por  ambulâncias na  região  atendida pelo  CIRUSPAR.

Entre 21/02/2013  a 20/02/2014  foram 1.843  atendimentos  em que pese  as  dificuldades  enfrentadas pelos samuzeiros, por exemplo, quando chegam  no PAM  e  não são  atendidos  corretamente,  por que premeditamente o pessoal do PAM   demora  para   retirar ou   transferir o  socorrido para  a  maca  do  posto,  quando  faltam médicos, quando  não  querem   receber os pacientes  e  mandam  levar para  o hospital.  Este último caso é  grave se considerarmos que antes  de chegar ao PAM   com  um  paciente, a equipe do  SAMU recebeu  orientação  de um  médico   regulador   sobre  os procedimentos a  serem  tomados,   todavia,  ao chegar no PAM  uma  pessoa sem   conhecimento algum do  problema e sem ao menos  ter   recolhido o socorrido  manda  que levem  ele  para  outro local, ou para o hospital.

É inadmissível que um profissional que deveria zelar com amor e dedicação pelo atendimento ao público, aos colegas de profissão, zelar pela restauração e preservação da  saúde das  pessoas  visto  estar numa   função que assim exige, passe a  atuar   com desprezo  ás  pessoas,   tratando-as  ironicamente  e desprezivelmente  negando-se  a  acolher os   pacientes  socorridos  pelo  SAMU  ou  quando não  retardando o trabalho.  

O pior de tudo é que a má vontade dentro do PAM parece ser a dona da razão e algumas pessoas  agem como  se  fossem  super deuses, intocáveis, inatingíveis, enclausurados e   os demais  tivessem   que se ajoelhar   diante deles  e implorar  atendimento. Falta só  ter  um local  para  acender  umas  velas  ao pés desses  deuses.

Na maioria das repartições públicas é possível observarmos a que nível chega a intolerância dos ditos Fs. Ps.,  Funcionários Públicos que esquecem principalmente que o setor  existe  por que alguém  banca   o desperdício  do setor público,  ou  seja,  esquecem  que os  donos do negócio  são  aqueles  que pagam impostos  e que para isso  querem  ter no mínimo  respeito  como   retorno, mas, ao contrário,  os abusos  cometidos são  tantos  que  chega-se ao extremo  de colarem  nas paredes indicativos da má vontade e arrogância   latentes  entre   maus   servidores,  dissemos   “maus  servidores”  ou sejam, aqueles  que partem  do pressuposto  que pelo fato de estarem atrás  de um  balcão em qualquer  setor  são   os  donos  do negócio, senhor  dos senhores  e  assim  sendo,   tornam-se arrogantes, prepotentes  e ignorantes.

Estes indicativos de má vontade para com o contribuinte trazem  a  seguinte  expressão:

Desacato
          Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela:
          Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, ou multa.

Caso o leitor  queira   conferir   basta  dar uma  passada  pelas   repartiçoes  públicas.
Não será preciso descrever aqui quais os setores em que temos estas inscrições  pregadas nas  paredes   que  pressupostamente  significam  ameaças aos  contribuintes  e  não   bastasse  isto ainda se colocam vigilantes que deveriam  zelar  pela  segurança do patrimônio e  passam  a agir  com autoritarismo  querendo impedir  os contribuintes de ingressarem nas repartições públicas como  acontecimentos recentes no  PAM   até  mesmo  com  pessoal de imprensa.   
Uma  pergunta vem a calhar:    Qual seria  a  punição para  o mau  funcionário  público?   Por que este  enquadramento  não   foi colocado  junto  ao artigo 331?  
Outro  ponto  para  reflexão:
Usa-se o Código  Brasileiro de Trânsito  para  punir motorista  sobre   todos  os pontos,  radares  tipo  arapucas   caça  níqueis  sem objetivo de educação de trânsito  colocados  em curvas,   cruzamentos, etc..   Fiscalização de trânsito para  coibir  falta  do uso de cinto de segurança, quando   usa-se um  trenzinho  durante   30 dias  com bancos de madeira  e  sem nenhuma  segurança  para transportar principalmente  crianças.  Fiscaliza-se veículos de transportes de escolares quando  os similares  do poder  público,  não  tem  cintos  e usam  pneus lisos,etc..
E  para encerrar  este manifesto  contra a  arrogância e prepotência   lembramos de um  conceito  tupiniquim  que diz:    Faça o que mando  e  não faça  o que   eu faço!

Seria válido  este   pensamento?   Até que ponto  eu teria  autoridade  para  corrigir pessoas   se eu  cometo  falhas todos  os dias?

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