quarta-feira, 6 de agosto de 2014

O Congresso Nacional deixa a desejar com relação às obrigações constitucionais

O Congresso Nacional deixa a desejar com relação às obrigações  constitucionais

O Congresso Nacional demonstra não cumprir suas obrigações constitucionais e, por conseguinte aparentemente torna-se conivente com os desmandos da presidência da república principalmente sobre este escândalo que envolve um pretenso projeto de desmonte  da Petrobrás, ou  melhor, sendo  conivente ou cúmplice não poderia  sequer instalar  a  CPI  da Petrobrás...
Ao ler atentamente publicações sobre o caso Petrobrás concluímos que seria impossível que deputados e senadores tenham  o mesmo  grau  de instrução  do  deputado Tiririca.
A nosso ver o Congresso Nacional já está fechado há muito tempo e congressistas só esperam a chegada do fim do mês para receber seus proventos e o prejuízo seria bem menor se renunciassem aos pagamentos, visto que o mesmo seria contrapartida por serviços prestados.
Ademais a presidente Dilma não poderia fazer operações de empréstimos para governos estrangeiros sem aprovação do congresso  conforme  art.  48 II.
Em artigos publicados no dia 20/05/14 temos  um  panorâmica da   engenharia financeira para   esta negociata  e  quem  sabe   parte da   verba para a campanha  de Dilma  deverá  vir   via  construtora.           O caminho do dinheiro. Odebrecht como agente  financeiro  banca a obra do porto de Mariel, em Cuba. Responsável pela modernização do porto de Mariel, construtora repassou R$ 3 milhões à empresa que depois inspecionaria terminal. O Secretário do COAF estranhou o procedimento em negócio que envolve financiamentos do BNDES. Uma das maiores empreiteiras do país e de propriedade de uma das dez famílias mais ricas do Brasil, a Odebrecht financia fornecedor das obras do porto de Mariel, em Cuba, um investimento orçado em US$ 957 milhões, dos quais US$ 692 milhões (R$ 1,52 bilhão) bancados com dinheiro público brasileiro por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Documentos e informações obtidas pelo Congresso em Foco mostram que, dois anos depois de iniciar a modernização do terminal portuário, a construtora fez um empréstimo de R$ 3 milhões à empresa de consultoria de projetos Noronha Engenharia. Em 2013, sem terminar de pagar a dívida, essa empresa assinou um contrato pelo qual receberia mais R$ 3,6 milhões da Odebrecht para certificar a qualidade das estruturas do porto. De acordo com a construtora e com a própria Noronha, o empréstimo de dois anos atrás não foi quitado até hoje”.

Vejam  ai o caso de  perdão de dividas   dos  ditadores africanos.   
“A presidenta Dilma Rousseff anunciou neste sábado (Sábado, 25 de maio de 2013), em Adis Abeba, na Etiópia, durante entrevista coletiva, o perdão ou renegociação da dívida que 12 países africanos têm com o Brasil. O total da dívida perdoada ou renegociada é de quase US$ 900 milhões e beneficiará os seguintes países: República do Congo, Costa do Marfim, Tanzânia, Gabão, Senegal, República da Guiné, Mauritânia, Zâmbia, São Tomé e Príncipe, República Democrática do Congo, Sudão e Guiné Bissau”.
“São nove países que nós já concluímos. Nós já negociamos com eles, já foi aprovado pela Fazenda e nós encaminhamos para o Senado. Faltam três, três ainda não se completou a negociação. O sentido dessa negociação é o seguinte: se eu não conseguir estabelecer negociação, eu não consigo ter relações com eles, tanto do ponto de vista de investimento, de financiar empresas brasileiras nos países africanos e também relações comerciais que envolvam maior valor agregado. Então o sentido é uma mão dupla: beneficia o país africano e beneficia o Brasil”.
Artigo 49.  É da competência exclusiva do congresso nacional:
Seção i -  resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que
      xiii -  matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e suas operações;
      ix -  julgar anualmente as contas prestadas pelo presidente da república e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;
     xv -  autorizar referendo e convocar plebiscito.
O que nos causa preocupação como cidadão e que tem os uma Constituição Federal de 5 de outubro de 1988.
Enquanto o Congresso Nacional deixa de agir como tal algumas nuances nos mostram quadros  que tendem a  se agravar com  o acirramento  do  profundo  dualismo social. Se por um lado o governo tenta esconder os verdadeiros índices mascarando o IDH, índices de inflação, de crescimento econômico,  da taxa de desemprego, do outro lado, os  indicadores sociais expõem   cada vez mais uma  sociedade  primitiva carente vivendo   em condições  mínimas  de  subsistência na área rural    e muitos  em situação de miséria e marginalidade nas periferias  dos  quadros  urbanos,  outros   vivendo em favelas, sem saneamento básico  exposta a  toda  sorte de infecções e numa  reprodução sem precedente expondo mazelas  de pobreza absoluta e  ignorância similares aos mais   atrasados  países   africanos ou  asiáticos.
Não há como dizer em sã consciência que todos  os erros e falhas  foram sanadas pelo simples  fato de se reajustar  em 10%  um   benefício  populista  o Bolsa Família que tem  raízes  num malfadado  plano de   “transferência de renda”.   Este programa de transferência de renda é uma peça teatral com  semelhança   históricas   contadas  nos primórdios  sobre  Robin  Wood  que   dizem roubava dos ricos  e  doava aos pobres.      Hoje se penaliza cada vez mais a base produtiva e em conseqüência o  consumidor  com  altas  cargas  tributárias   para sustentar  o teatro da enganação do  Bolsa  Família.  Enquanto isso a multiplicação da miséria e ignorância se agrava cada  vez mais.   Nas favelas  tornou-se corriqueiro  encontrar-se   adolescentes   grávidas  e  quando  não  já com  bebês  no colo. Este  índice não  pode ser maquiado e a população moradora  em favelas   beira  os  12%.
Por outro lado temos uma sociedade industrial moderna que aos poucos foi substituindo a força de trabalho por máquinas e implantaram processos de automação levando o país ao confortável patamar de oitava economia mundial ou como  querem  os  manipuladores de índices, o sexto lugar. Os números   bem manipulados  de certa  forma   mostram  um quadro  fantasioso coberto de  confetes e serpentinas, todavia, há que se considerar  que vivemos no país do carnaval, mas, a  vida  não  é  um carnaval. 
Se temos esse quadro gritante mostrado acima, outro ponto grave  se apresenta  como  um problema grave,  quando  os indicadores expõem a  ferida atualmente de 400  mil   pessoas que apresentam infecções e  doenças por  falta de saneamento   básico  e um custo   de R$ 140.000.000,00  para  o  SUS.  Este  é outro  indicador que não é possível  maquiar.       
Ao nos atermos na população de situação  mais  preocupante e pensarmos que 12%   vive esta  angustia,  com  falta de  oportunidades, falta  de escolas  decentes,  deficiência na saúde,  segurança,  sem  moradia   digna,   deparamos  com  outro  problema  ainda  mais sério que  com relação a  situação da  família. São inúmeros casos de  crianças  sem  pai  por ele  morreu num acidente ou  foi assassinado,   mulheres com   responsabilidade de   chefia do lar por que o marido a abandonou e  até mesmo no  PNAD (IBGE) aparece  dados sobre a  inexistência ou  incapacidade da figura masculina. Isto  leva para  a  caracterização da pessoa  do   chefe do  domicilio  que estão diretamente   ligadas  às   condições  de miséria.
Temos  outro  componente  delicado  a  ser tratado,  a  presença de crianças nas  famílias.  Esta  exposição  do ser humano à    situação de pobreza  vai  sufocando   os sonhos e  a  criança  vai se habituando a  situação de miséria e passa a viver com  quadros de deficiência,  física  e muito  vezes de entendimento e  reflexos  e  tem um  tendência a projetar   no futuro  toda  a  carência   do  presente e diríamos que  toda a  criança carente,   fraca com  problemas de saúde   tem probabilidades de levar isto para o futuro.

Enquanto isso ao Congresso Nacional deixa o governo expatriar os recursos que poderiam ser usados para resolver problemas internos como bom samaritano 

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