domingo, 23 de dezembro de 2012

Audiência pública um enfoque às questões da Assistência Social



Na noite do dia 20 passado com um pequeno número de participantes aconteceu na ACIPA a Audiência Pública da Assistência Social com a coordenação das promotoras Dra. Caroline Chiamulera e Dra. Juliana Weber a mesma teve início as 19h00.

Na foto Lindomar J. Golon do Observatório Social, e as Promotoras Dra. Juliana Weber e Dra.Caroline Chiamulera

Inicialmente as promotoras enfatizaram que é preciso haver um resgate junto á população e que é de fundamental importância ensinar a pescar e não somente dar o peixe. Para tanto disseram que é necessário uma mobilização da sociedade, sem o paternalismo caritativo e buscando alternativas para emancipação das pessoas.

Ressalte-se ainda que a preocupação não é com  adulto mas sim com a criança, todavia, há que se preocupar com a melhoria das condições de vida da população e isto leva a um  chamamento ou  clamor  ao administrador público para esteja atento  e  que se busque tirar as  crianças da situação de risco.

Interessante também lembrar a importância do administrador público estabelecer uma parceria com CMDCA, para tratar  de problemas levantados e buscar resolvê-los. Um ponto de fundamental importância e de alta prioridade é o orçamento para Assistência Social.

Apesar da participação reduzida da população e autoridades, tivemos a intervenção de alguns presentes e em especial quando o debate abordava o paternalismo, como  foi o caso das  casas  de compensado. 

A senhora Silvana  representando o CMDCA diz que hoje pensa-se a assistência social não como obrigação  legal, mas, como um setor  para caridades.

Por outro lado temos no município de Palmas um mau  crônico que se  arrasta desde a libertação dos escravos, caracterizado pela existência de uma sociedade com profundo dualismo.  
De um  lado, como mostram indicadores econômicos  temos uma  sociedade moderna, que nos  vende a  ilusão de sexta maior economia do mundo e do outro, uma sociedade primitiva vivendo no nível de subsistência, morando em favelas sem os serviços  básicos, sem trabalho para todos, sem treinamentos de mão de obra a fim de melhorar a renda familiar e  com referência ao IDH estamos em octogésimo quarto lugar.  
Neste  aspecto não avançamos praticamente nada  visto que nos anos 80  éramos a oitava economia e  com IDH entre os 170 em desenvolvimento social na escala mundial.


http://www.ipardes.gov.br/cadernos/Montapdf.php?Municipio=84670 

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