Na noite do dia 20
passado com um pequeno número de participantes aconteceu na ACIPA a Audiência
Pública da Assistência Social com a coordenação das promotoras Dra. Caroline
Chiamulera e Dra. Juliana Weber a mesma teve início as 19h00.
Na foto Lindomar J. Golon do Observatório Social, e as Promotoras Dra. Juliana Weber e Dra.Caroline Chiamulera |
Inicialmente as
promotoras enfatizaram que é preciso haver um resgate junto á população e que é
de fundamental importância ensinar a pescar e não somente dar o peixe. Para
tanto disseram que é necessário uma mobilização da sociedade, sem o
paternalismo caritativo e buscando alternativas para emancipação das pessoas.
Ressalte-se ainda que a
preocupação não é com adulto mas sim com
a criança, todavia, há que se preocupar com a melhoria das condições de vida da
população e isto leva a um chamamento
ou clamor ao administrador público para esteja
atento e
que se busque tirar as crianças
da situação de risco.
Interessante também
lembrar a importância do administrador público estabelecer uma parceria com
CMDCA, para tratar de problemas
levantados e buscar resolvê-los. Um ponto de fundamental importância e de alta
prioridade é o orçamento para Assistência Social.
Apesar da participação
reduzida da população e autoridades, tivemos a intervenção de alguns presentes
e em especial quando o debate abordava o paternalismo, como foi o caso das casas
de compensado.
A senhora Silvana representando o CMDCA diz que hoje pensa-se a
assistência social não como obrigação
legal, mas, como um setor para
caridades.
Por outro lado temos no
município de Palmas um mau crônico que
se arrasta desde a libertação dos
escravos, caracterizado pela existência de uma sociedade com profundo
dualismo.
De um lado, como mostram indicadores
econômicos temos uma sociedade moderna, que nos vende a
ilusão de sexta maior economia do mundo e do outro, uma sociedade primitiva
vivendo no nível de subsistência, morando em favelas sem os serviços básicos, sem trabalho para todos, sem treinamentos
de mão de obra a fim de melhorar a renda familiar e com referência ao IDH estamos em octogésimo
quarto lugar.
Neste aspecto não avançamos praticamente nada visto que nos anos 80 éramos a oitava economia e com IDH entre os 170 em desenvolvimento
social na escala mundial.
http://www.ipardes.gov.br/cadernos/Montapdf.php?Municipio=84670
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