terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Uma analogia sobre deputados operadores de mensalão e suas origens



Muitos poderiam perguntar como é possível  deputados  eleitos  com o objetivo de cumprir obrigações constitucionais agora  estarem às voltas  com o  julgamento da Ação Penal 470, o famoso  mensalão  que foi  denunciado pelo  presidente do PTB nacional deputado Roberto Jeferson.
  
Recordando o deputado acima citado de longa data tem experimentado essas tempestades em sua vida. Foi ele advogado de defesa de Fernando Collor de Mello quando do processo de impeachment. 
Em 29 de setembro de 1992 mais de 100 mil pessoas acompanharam a votação do impeachment de Collor em torno do Congresso, o qual foi aprovado tendo 441 votos favoráveis e apenas 38 contrários. Fernando Collor correu para renunciar e não perder seus direitos políticos, mas era tarde.

Nos últimos seis meses muito se fala ou se comenta a respeito do escândalo envolvendo deputados da base governista da era Lula.

Os deputados da base buscaram obter vantagens para si em troca de apoio à  proposta do governo Lula  enviadas  à Câmara Federal  dentre  as quais a que foi aprovada  e que prejudicou aposentados e pensionistas com alterações de fator previdenciário.

Por outro lado, o Supremo Tribunal Federal, além de condenar os políticos corruptos, deveria anular as leis que foram aprovadas no período da compra de votos, como a reforma da Previdência do governo Lula em 2003, que prejudicou muito os aposentados e pensionistas do funcionalismo público.

Interessante lembrar que a grande maioria dos deputados envolvidos neste  escândalo do mensalão estagiaram alguns tempos como vereadores em suas  respectivas cidades onde aprenderam desde  cedo as  a  arte de acordos, artimanhas e esquemas que  alimentam a  corrupção.

Neste estágio é preciso deixar claro que câmara municipal é um poder independente que tem funções, Legislar, Fiscalizar e Julgar, Política e Administrativamente o Executivo.
Toda Câmara Municipal é um órgão Legislativo, responsável pela elaboração de leis, visando o bem estar e a organização social de uma cidade.
   
A mídia constantemente trás a tona  casos de desvios  de verbas, licitações fraudulentas, superfaturamento, empresas  com emprego de laranjas por vereadores, prefeitos e que posteriormente se  lançam na aventura de candidatar-se a  deputados  federais ou  estaduais.
  
Já  como  deputados pequenos esquemas,  pequenos arranjos  já  não  resolvem,  é  preciso avançar, ter em mãos  valores  extremamente altos, é preciso empregar toda a  família com  nepotismo cruzado, aprovar  emendas que beneficiem grandes  grupos, colocar laranjas para obter  concessões de rádios  e  emissoras de TV. 

Confira abaixo:

http://2010radio.blogspot.com.br/2010/03/declaracoes-sobre-compra-da-radio-geram.html

Em muitos destes  casos quando em início de jornada como candidato a vereador  sem  recursos  está sujeito a ser envolvido em situações  estranhas  que o levam a se comprometer  com  grupos em detrimentos dos interesses da população.  
Quantos são os vereadores que se envolvem em dívidas altíssimas e depois vendem até a alma traindo seus eleitores.

Por curiosidade o leitor poderia  pesquisar e  confirmar  que a maioria dos  deputados  condenados no mensalão  foram  vereadores e  sempre adotaram a  prãtica do uso de laranjas em suas empresas.  Um  laranja aqui, outro ali,outro  acolá  e  se torna um  grande produtor de pepinos.

Valdemar Costa Neto (São Paulo, 8 de novembro de 1949) é um político brasileiro, condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 7 anos e 10 meses de prisão no regime semi-aberto por corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

João Paulo Cunha (Caraguatatuba, 6 de junho de 1958) é um político brasileiro. Em agosto de 2012 foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Exerce atualmente o cargo de deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT) de São Paulo e foi Presidente da Câmara dos Deputados entre 2003 e 2005.  Como  presidente da Câmara este  deputado  tinha a  caneta  como  dizem os arrogantes.

José Rodrigues Borba (Mandaguari, 14 de julho de 1949) é pecuarista, comerciante e deputado federal brasileiro do PMDB pelo estado brasileiro do Paraná.
José Borba é formado em Contabilidade e está filiado ao PMDB desde 1999.

Seus mandatos eletivos são os seguintes: vereador da Arena do município paranaense de Jandaia do Sul (1977-1982), prefeito de Jandaia do Sul pelo PMDB (1989-1993), deputado federal do PTB pelo Paraná (1995-1999), deputado federal do PTB pelo Paraná(1999-2003), deputado federal do PMDB pelo Paraná (2003-2007).
E também ex-dirigente do PMDB no congresso. Foi acusado de receber R$2.1 milhões através do diretor da firma SMP&B, de Marcos Valério, mas recusou-se a assinar o recibo da retirada (forçando um empregado da SMPB a ir ao banco para liberar o pagamento).

Justiça decreta prisão do presidente da Câmara Municipal de Apucarana
Alcides Ramos Júnior (DEM) não foi localizado pelos policiais na manhã desta sexta-feira e, por isso, já é considerado foragido. Outros dois funcionários da Casa foram presos acusados de improbidade administrativa
O presidente da Câmara Municipal de Apucarana, no Norte do Paraná, Alcides Ramos Júnior (DEM), teve a prisão decretada pela Justiça e é considerado foragido desde esta sexta-feira (30), segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR). O motivo seria o envolvimento em irregularidades administrativas.



Gaeco cumpre mandato de prisão  contra 14 mandados de busca e apreensão contra os vereadores de Cascavel.

Num giro de notícias políticas pelo estado, percebe-se que o cerco está fechando para quem têm o injustificável hábito da corrupção. Hoje pela manhã, em Cascavel, no oeste do Paraná, o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) promoveu uma operação  para cumprir 14 mandados de busca e apreensão contra os vereadores de Cascavel.

Receberam a “indesejável” visita dos policiais, os vereadores Marcos Rios (PDT) e Paulo Toni (PP), além de assessores parlamentares da Câmara de Cascavel. Segundo investigações do Ministério Público, eles (os vereadores) manteriam funcionários “fantasmas” empregados no Legislativo. 

Entre os materiais apreendidos estão rádios comunicadores e cartões bancários.  O filho de Marcos Rios, Maicon Felipe Rios de Lima, foi detido por portar munição de uso proibido. 

Um assessor de Tonin, Valmir Carlos Neves, foi preso com 72 munições de diversos calibres.

http://www.bocamaldita.com/1119746209/gaeco-cumpre-mandato-contra-vereadores-em-cascavel/

Presidente da Câmara de Guarapuava (PR) é preso por extorsão

Admir Strechar, do PMDB, foi filmado contando dinheiro. Segundo o MP, seria a cota exigida de um assessor, que gravou o vídeo. E mais três funcionários também seriam obrigados a pagar.

 O presidente da Câmara de Vereadores de Guarapuava, no Paraná, foi preso em flagrante por extorquir dinheiro do salário de funcionários do gabinete.

Segundo o Ministério Público, o dinheiro que Admir Strechar, do PMDB, conta nas imagens seria a cota exigida de um assessor, que gravou o vídeo. E mais três funcionários também seriam obrigados a pagar. Depois da gravação, o vereador foi preso com R$ 12 mil.



Nestes três  casos, Guarapuava, Apucarana e Cascavel  alguns  deles  já mencionavam a intenção de disputar uma  vaga na câmara federal.

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