sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Um país chamado Brasil S.A. e o pote de ouro


Era  uma   vez no  país das maravilhas, onde Vale  Escola,  Vale Gás, Bolsa  Família,  Minha Casa Minha Vida,  Minha Casa Melhor,  servem de moedas  de troca para   comprar   votos, onde a economia recuou  por dois   trimestres  seguido caracterizando  uma  Recessão Técnica, onde os índices de   desemprego  são  forçosamente    mascarados  para baixo,   a  violência  urbana atinge  patamares  superiores a 40 mil   mortes  ano, escolas  com   falta  de  professores e outros funcionários,   com  falta  de materiais de expedientes, material de higiene, algumas com falta de água, de energia  elétrica, outras   com   coberturas  caindo,   com pessoas morrendo sem  assistência  nas portas  dos hospitais públicos.

Exatamente no Brasil S.A.,  que   se   realizou  uma  Copa do Mundo com  custos  altíssimos devido ao   superfaturamento  das Arenas  e  justo   com a  participação das    grandes   construtoras  hoje    denunciadas  uma a  uma  no  esquema  Lava Jato  que arrombou os cofres da   Petrobrás.   

Nesta  copa a  primeira  aberração criada   foi a  Lei Geral da Copa que  acabou   com a   soberania da  nação, entregando o território  nacional   para a  exploração  de  um   mafioso presidente  da  FIFA  que  aqui ditou regras ao bel  prazer.
Quanto ao rombo aos  cofres  da Petrobrás a  cada   dia que passa parte   da população fica  sabendo  de mais   alguns políticos atolados  até  ao pescoço   neste    escândalo,   vejamos o que disse esta  semana 17 de outubro  2014, o ex-diretor  Paulo  Roberto   Costa em  depoimento  após o  acordo  da delação premiada, que teria repassado  propina  ao  ex-senador  e  ex-presidente do  PSDB  Sergio Guerra para que ele travasse o  andamento da CPI  da Petrobrás, que funcionou desde  de 2009, durante o governo Lula.

A   presidente Dilma demonstra não ter   a menor autoridade  sobre os ministérios e  as estatais  e parece que   seu governo foi transformado numa “Casa de Mãe Dilma”.

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa teria sido convidado para assumir o Ministério das Cidades em março deste ano, poucos dias antes de ser preso pela Polícia Federal (PF) na Operação Lava Jato. A informação consta de uma troca de mensagens entre o doleiro Alberto Youssef e o deputado federal Luiz Argôlo (SD-BA) de 13 março – mesmo dia em que foi anunciada a substituição de seis ministros, entre eles o das Cidades, pela presidente Dilma Rousseff (PT). A conversa foi interceptada pela PF e estava sob sigilo até o início deste mês. Os diálogos não deixam claro se o convite teria sido feito pela própria presidente ou pelo PP, partido que controla o ministério.

Roubos e mais   roubos  e  a presidente   diz que não é papel  da imprensa  investigar  e  isto   nos   faz  lembrar  uma    estória contada  a muitos  anos  passados,   o   caso    chamado  de  “O   Rei   dos  Ladrões”,   e  não   tem  nada  ver com  Collor de Melo.

Conta-se  que no   Brasil S.A., qualquer  semelhança  é mera coincidência,  uma   grande   empresa   que atuava no ramo de  beneficiamento de  arroz,  tinha   uma  movimento  enorme,  era   um  entra   e  sai de caminhões  carregados com  produtos em casca  de um lado e do outro  o arroz  já beneficiado.

A  empresa  em questão era   do setor  privado  e  ia de vento em  popa, todavia, o proprietário  confiando na teoria da divisão de trabalho inchou-a  com   chefias   em  todos   os setores  e  aspones por todos  os lados.   Quando  de repente ele  se  deparou   com   problemas   sérios e  logo a   empresa  estava a  beira  de   prejuízos.

Desesperado, sem  saber o que fazer   saiu   a   rodar com seu automóvel e   eis que se aproximava  do presídio  lembrou que um  velho amigo de infância   era  diretor ali  e  resolveu   visitá-lo.
Entrou na   portaria do presídio  e pediu  para ser anunciado  e eis  que o amigo o recebeu    com  grande  alegria.   

Logo  ele   contou  boa parte  de  seus  problemas,  relacionados  à  gestão da  empresa.  O amigo  depois de ouvi-lo atentamente falou:  Acho  que temo  aqui a  solução   dos  teus  problemas. E  ele   sentiu   um   alívio ao saber que  alguém  tinha  compreendido  o seu  sufoco.

O   diretor    mandou então  o chefe da   segurança e   disse:     Vá  lá   na ala  3  e  traga o Zé M. L. Santo.

Logo  chegou  o  M. L.  e  o diretor  contou  uma  parte dos problemas  e disse  que gostaria  que ele   ajudasse  o amigo,   ao que  ele   respondeu:   O senhor  é meu amigo  e  quer me botar  numa  fria.  Aqui tenho  comida,  roupa  lavada  e bolsa  presidiário  e o senhor  que eu   vá  trabalhar?  Nem   cumprindo  um terço eu  quero  isso doutor.

O   diretor   disse:   Eu   vou  sair  dar umas voltas  e  vocês  conversam,  quem sabe dá certo.  Saiu e os dois  começaram a conversar  e  o empresário  contou   toda  a  história e  depois  falou   para  o  M. L.,  se você  me ajudar  eu te dou a  metade da empresa ao que  M. L.    respondeu  que não  interessa.  Oferta após  oferta  eis  que fecharam um  acordo   em 70%   da  empresa. 
  
O  Rei  dos  Ladrões  disse  então:  Pois bem!  Então a  partir de agora   você  este em férias, vá passear  e  só volte daqui meio  ano.  Ele  saiu de   férias  e  M. L.   assumiu  o comando  da  empresa  e logo  começaram a surgir os primeiros  resultados  positivos, e  ao final  de  seis  meses   o  empresário  voltou e  viu  a  empresa  a  todo o vapor   e   resultados  extremamente  positivos  e quis  saber  o  que  M. L.  fez  e  responde  curto  e  seco,  não  posso  falar  nada,  tudo que foi   feito  aqui deve  permanecer  sobre sigilo. 

O   empresário  insistiu e  M.L.  disse  não falo   nada  por que  faz parte da  ética   profissional.  Isto  deixou  o empresário  intrigado e ele    diz:   Façamos  o seguinte,   você me conta  o que aconteceu  e  eu te dou mais   10%  afinal a   empresa   estava   quebrada  e  você   a recuperou.   M. L. diz  então:   Fechado   assinamos  um   documento  que 80%  da empresa são  meus e   te conto  o que fiz.
Dito e  feito   veio a  revelação  com  M. L.   dizendo:   Antes  todo  mundo   te  roubava  aqui  e  agora   só  eu   roubo.

Collor  foi  cassado   por um  tribunal   lacaio por  que avançou  sozinho  no pote de  ouro.   

Agora  o   pessoal  do   tribunal   que  cassou  Collor  avançou  junto  no patrimônio  do  Brasil  S.A..






            

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