sábado, 9 de junho de 2012

Casa própria um sonho prestes a se tornar realidade ou pesadelo?

Boa parte da população passa  uma  vida toda sonhando com melhores  dias, com serviços públicos eficientes, com  alocação adequada de recursos e de  repente  surge no horizonte uma luz  que parece trazer uma   resposta  à esperanças deste  povo constata-se que aquilo que parecia ser a  solução começa a  despontar  como  prenúncio de pesadelo.
Quem gostaria a de comprar   para pagar  em vinte anos ou mais e descobrir que adquiriu  um  amontoado de problemas?    
O paternalismo aliado ao populismo barato  leva a  nação ao desastre  muito embora muitos sejam adeptos deste  tipo de coisa.  Uma prova  está neste   projeto.
Neste caso observa-se que a  parede da área está fora de prumo e a janela   nao tem a  mesma altura  do arco da porta.

Verifica-se que a parede da área está fora de prumo e o revestimento tem uma curva,  pela sombra acima do arco de porta e janela aparece uma diferença de nivelamento.
A estrutura  metalica da porta  foi assentada fora de esquadro e com um  diferença de altura com a  janela
o levantamento da  parede da area está fora de esquadro, de prumo  e o revestimento  sem recorte de régua. 
Desta forma o Projeto Minha Casa  Minha  Vida no Residencial  São Francisco segue rumo ao incerto.
Um sem números de pessoas  inscritas ou preparando documentação para se habilitar à aquisição da  casa  própria,ansiosas esperando a  conclusão  do projeto  de repente se deparam com a  frustração de  construções mal   feitas,  sem  infraestrutura,  construções atrasadas, trabalhadores reclamando dos constantes  atrasos  de pagamentos.
Estes   problemas vão se avolumando à medida  que aventureiros  sem experiência  e bagagem em grandes  construções e sem equipes de trabalho  se lançam  na aventura de participar de uma  licitação  com uma  empresa  que não tem  capacidade técnica.
O  resultado disso aparece   já nos primeiros meses  quando a  empresa  não cumpre o contrato e o agente financeiro não libera a  primeira parcela  do pagamento.
Como se só isso não  bastasse,  em casos de conjuntos habitacionais as  construções devem ter uma alinhamento pré definido, niveladas corretamente  nas bases  de cada  casa e quando do levantamento das paredes uso adequado de um prumo. O assentamento de tijolos  deve ser feito com  auxilio de um  régua com escala  para que uma fiada não  fique diferente da outra.
Não é bem isso que se constata no São Francisco. As construções não seguem o projeto arquitetônico,  basta   ver as diferenças nos assentamentos de portas,  janelas e bandeirolas de banheiros.
Não dá para entender como a  CEF  que responsável pelo financiamento ainda não embargou   as obras.

Observa-se que a veneziana metálica  nao   fecha corretamente

Ao se observar as casas  que já estão  revestidas  verifica-se que as paredes  estão fora de prumo, janela e  portas assentadas   de qualquer   maneira.
Quanto as  paredes   revestidas   e  fora  de prumo  parece  que a  falta de profissionais  de construção levou  a essa  situação.  Parece  que não  se usa prumo, nylon  para alinhar  mestras,  réguas para recortar a  massa  na parede  e  desempenadeira adequada.
Desta  forma as pessoas  que acalentam um sonho de ter a  casa  própria  terão  que se habilitar fazendo um  cadastro e assumindo um  financiamento de vinte anos ou mais na CEF, isto mesmo,  cada  um deles  terá que pagar  para  ter a sua casa. Ninguém vai ganhar casa alguma, todos terão que pagar.
E  se terão que pagar  que seja  por uma casa  bem feita  e não  por aquilo que podemos chamar de acumulado de problemas. Estas casas são um exemplo de como não se deve  tratar  a  coisa pública.
Que nome deveria ser empregado  neste projeto?

Casas  mal construídas, loteamento  sem infraestrutura, a  rigor  poderíamos afirmar que pode ser um foco  de problemas, afinal, casa   financiadas  pela CEF  com verbas federais e não são   seguradas?

A sombra na foto mostra  uma   coluna  torta e paredes   fora  de prumo?
Onde e com quem  reclamar  quando   problemas  surgirem?  
Outra questão, se a fiscalização da CEF decidir pela paralisação da obra por incapacidade técnica das  empresas    quais  seriam os próximos passos?
E os trabalhadores que ficarão  sem pagamentos como   resolver este  problema?
O ministério do trabalho  vai  intervir? 
E as condições de trabalho  no  local?
Alojamentos, refeitórios, sanitários  e outros componentes  da estrutura básica  de uma construção deste porte?
Percebe-se que se vende uma  ilusão  e  o povo entra  na fila  para   adquirir problemas.
O projeto está próximo de completar dois anos e  nao  tem infraestutura -  pavimentos - rede de esgotos e energia


Com a palavra a  fiscalização da CAIXA, MPE, MPT  e demais autoridades.


Aliás, um vereador que até  pouco  tempo  tinha uma  empresa  de construção civil  e    alterou o contrato da mesma recentemente,  poderia, cumprindo sua obrigação constitucional como   fiscal  do trabalho  do executivo  verificar esses  erros  nas  construções,  emitir   seu parecer  e  encaminhar ao governo  federal para a solução destes problemas.

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