Uma curiosidade que chama a atenção deixa um rastro de dúvidas sobre a administração de Perillo refere-se ao fato de que na mesma semana que ele é convocado para ser ouvido na CPMI sobre o escândalo de corrupçao que enlameou governos estaduais, federal com a manipulação de verbas entre DENIT, Delta e o congresso, a imprensa divulga nota sobre a participação do advogado de Perillo em empresa detentora de concessões para exploração de radares e lombadas eletrônicas em Goiás.
O esquema de corrupção armado com radares e lombadas eletrônicas mostrou mais um governador envolvido com situações duvidosas. O governador Marconi Perillo (PSDB-GO) torna-se mais uma vez alvo de investigações. O interessante de tudo isso é que uma figura aque está envolvida nesta recente confusão é nada mais nada menos que seu advogado, aquele que o orientou quando o governador foi ouvido na CPMI.
Este fato que surge nesta situação é determinante para se instalar mais um procedimento investigativo por se configurar em mais um foco de corrupção.
Essas arapucas (radares e lombadas) armados como máquinas caça-niqueis são instaladas por toda a parte e o volume arrecadado não é empregado em projetos de educação de trânsito. Se não é empregado em educação de trânsito e muito menos em conservação de rodovias seria interessante que os Tribunais de Contas dos estados procedessem uma varredura nestes esquemas que servem de fundos para enriquecimento de uma meia dúzia de espertalhões e o usuário das rodovias fica com o custo financeiro e as penalidades de acordo com o código de trânsito. Os governos que mantém convênios com estas arapucas devem fazer uma demonstração (estatistica) dos valores arrecadados e a destinação.
A indústria da multa está nas rodovias e nas cidades em vias de grande fluxo. |
Interessante lembrar é que quando a indústria da multa é instalada e o MPE, (rodovias estaduais) MPF ( rodovias federais) parecem não saber nada a respeito da arrecadação de destinaçao dos recursos. Desta forma, o rateio dos recursos permite aos donos das arapucas se apropriarem do maior percentual da arrecadação e desta forma manter lastro para financiar campanhas politicas.
A Folha de Sao Paulo publicou no domingo 17/06/2012
O próprio advogado de Perillo, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, detinha, até duas semanas atrás, 7,5% das ações da Data Traffic S/A, empresa que atua na área de radares e lombadas eletrônicas.
Ele disse à Folha ter vendido sua participação --avaliada em balanço da empresa em R$ 2,5 milhões-- para o irmão Marcos de Almeida Castro, que detinha outros 7,5%. Além deles, Cezar Rubens de Figueiredo, amigo e sócio do advogado em um empreendimento imobiliário, também tem 7,5%, informa reportagem de Breno Costa, publicada na Folha desta sexta-feira.
Perillo é um dos alvos da CPI, que investiga sua relação e a de membros do governo com o grupo de Cachoeira. No mesmo caso, Kakay também defende o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO).
Antonio Cruz - 16.fev.12/Agência Brasil | ||
Perillo é um dos alvos da CPI, que investiga relações de membros do governo com o grupo de Cachoeira |
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