terça-feira, 14 de agosto de 2012

O governo disfarçadamente repassa para o setor privado atividades prioritárias

O governo sinaliza para uma  aceleração de privatizações de atividades prioritárias leiloando-as entre agentes da iniciativa privada.
Governo após governo os discursos não fogem da rotina, sempre ouvimos que agora vai  acontecer  mais investimento na área de educação e na  prática o ocorre é a  insatisfação de professores e  funcionários  com as condições de trabalho, falta de reconhecimento onde princípios elementares,  não  são  respeitados  com  isonomia e  incentivos para aperfeiçoamento  da carreira  docente. 
Os professores não tem apoio para buscar a aperfeiçoamento e quando o fazem não tem o retorno de investimento em forma de melhores condições de trabalho e adicionais.
O setor conta  ainda com mais uma situação de acomodação quando o governo permite a  abertura de novas instituições de ensino  pelo  setor privado  e    nisto uma  oportunidade de se esquivar de suas  obrigações  no setor.  Uma prova disto está no crescente aumento de pedidos de funcionamento de faculdades particulares.
Um detalhe curioso que o governo deixa transparecer quando cobra das  instituições particulares avanços que ele  mesmo não  proporciona.
Na área da saúde, o  problema  tende a  se agravar visto que as demonstrações de resultados apontam sempre em gastos  cada vez maiores e ao   mesmo  tempo as filas e o mau atendimento  aumentam.
Observa-se que não  existe um programa de saúde  preventiva que permita   redução dos problemas, não  existe   determinação dos  focos de infestações e essa situação leva para gastos cada  vez  maiores.
As filas crescem a cada  dia e o mau  humor dos  funcionários  de agrava. Os funcionários que atendem  diretamente a população  carente de assistência médica, demonstram seguidamente a  falta de preparo e uma  exemplo grave disso  foi  publicado  neste  fim  de semana  quando em Goiânia um homem  foi arrastado pelos  corredores do CAIS em Goiânia.
Secretario de saúde afasta direção de Cais onde paciente foi arrastado por guarda
Quando o estado não cumpre seu papel a  tendência é transferir para o setor  privado o atendimento muitas  vezes a  peso de ouro.
Alguns planos de saúde tem atendimento excelentes  outros nem  tanto basta ver as reclamações sobre  UNIMED no Rio e São Paulo  onde investem em patrocínio de equipes de futebol  e  não  revisam a  tabela de remuneração dos médicos.
Outra área  problemática para o contribuinte é o setor  de transportes ,   tanto ferroviário como rodoviário.
O contribuinte mais experiente  sabe  que no aos 70,  época do Milagre  Econômico quando  ocorreram as construções de rodovias,  aeroportos, portos  e  grandes usinas.
Depois disso quando já no  governo o pessoal das  “diretas  já”, anos  80  começou o desmonte  do estado  com a tal política  neoliberal que pregava um  lema de o  estado não  pode ser patrão.  Neste desmonte a RFFSA (Rede Ferroviária Federal S.A.) de superavitária passou a ser deficitária para se facilitar a privatização.
Neste embalo chegamos à privatização de rodovias que foram entregues a Concessionárias com contratos secretos que não se sabe nunca quais os reais compromissos assumidos e em consequência o contribuinte continuam a bancar a recuperação de rodovias através de IPVA e Licenciamento Anual.
Confira:
A duplicação do trecho só foi possível graças ao diálogo entre o Governo do Estado, Ecocataratas e concessionárias. “Para agilizar a duplicação no trecho mais crítico da BR-277, foi feito um termo de ajuste com a Ecocataratas enquanto as partes discutem a renegociação de todo o contrato de concessão, com inclusão de outras obras e a duplicação completa até Cascavel”, afirmou o diretor de Operações do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Paulo Melani.

Para renegociarmos todo o contrato de concessão, precisaríamos de mais tempo e a obra não podia mais esperar. Acordamos este primeiro trecho para o início rápido e estamos discutindo todo o restante”, completou Melani.
Enquanto isso já tem uma previsão de reajuste de tarifas de DETRAN novamente?
Para fazer deslanchar os investimentos em infraestrutura em 2013 e destravar as parcerias público-privadas, a presidente Dilma Rousseff anunciará nesta semana um grande pacote de concessões de rodovias, ferrovias e portos. Boa parte dos projetos incluídos no apelidado PAC Concessões, porém, já havia sido anunciada nas versões anteriores do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas encontrava obstáculos para ser viabilizada.

http://www.vale.com/pt-br/o-que-fazemos/logistica/ferrovias/ferrovia-norte-sul/paginas/default.aspx 

Atraso na ferrovia Norte-Sul custa ao país R$ 12 bi por ano
 
http://www.youtube.com/watch?v=SLDmizoaABE 

Nenhum comentário:

Postar um comentário