Em qualquer setor o principio básico para o administrador é que se tenha em mente a missão, ou seja, apresentação formal da razão de existir de uma organização.
A missão deve dar direção e controle para o trabalho, sendo ampla o suficiente para evitar que seja míope e focalizada o necessário para direcionar os seus trabalhos. Quando o administrador é míope, o triste da miopia é que ela permite tão somente visualizar a fila do caixa do banco para receber o salário a todo o mês.
Um administrador miope num curto espaço de tempo anda sem rumo. |
Vez por outra temos setores que decididamente não apresentam resultados satisfatórios ou concretos e até mesmo ocorrem desvios de funções.
Quando não se tem claro os rumos que se deve tomar nos arriscamos a fazer vôos cegos. Por conta disso pergunta-se: Existe alguma pessoa que se arriscaria a embarcar numa aeronave para fazer um vôo com destino incerto, enfrentando turbulências e com piloto inexperiente?
A administração pública é contumaz neste tipo de arranjo e por diversas vezes tomamos conhecimento via mídia de prejuízos irreparáveis, e, quando não acontece perda de vidas como nos desastres da área da saúde, com elevação do índices de mortes tanto de crianças como de adultos por falta de assistência médica ou por falta de um programa de medicina preventiva. Há quem se exalte em apresentar elevação de gastos na área de saúde como se fosse um bom trabalho, quando o correto seria a redução de gastos com prevenção.
De há muito não se ouve falar em administração pública com aspecto de administração de empresas onde se busca sempre um resultado positivo. Os administradores em qualquer nível são guindados aos postos pelos laços familiares, pela amizade, compadrio e Q.I. (quem indica) ou até por vestir a camisa. Estes são pré requisitos essenciais para o posto.
Uma situação até um pouco interessante vai ocorrer com a reforma do secretariado no estado, onde o governador pensando na reeleição aproveita para acomodar os companheiros que ficarão desempregados na troca de prefeito de Curitiba. Neste embalo, até o próprio filho que é secretário de Ducci em assuntos da copa será levado para o governo estadual, quem sabe se crie um secretaria similar a da prefeitura.
Uma grande questão está relacionada à situação atual dos municípios, quanto à mentalidade urbana, tamanho das cidades e condições de vida da população.
Quando se pensa um município vem à mente a possibilidade da elaboração do Plano Estratégico Municipal com metodologia participativa, organização dos Conselhos Setoriais e nova articulação das lideranças e instituições estratégicas. Resta sabe se o administrador gostaria de contar com uma metodologia participativa onde a sociedade organizada pudesse contribuir efetivamente com a gestão.
Quanto aos conselhos não dá para entender por que todos eles estão sujeitos á manipulação do executivo e até na definição dos presidentes. Todos os presidentes de conselhos devem atrelados ao executivo?
Quais as razões para que um Conselho de Desenvolvimento não tenha participação na análise e discussão de projetos de implantação ou expansão de empresas? Quantas vezes o conselho é chamado para discutir a possibilidade implantação de uma área industrial. Os conselheiros tem conhecimento da existência de um Fundo de Desenvolvimento Estadual (FDE) que é para financiar implantação de áreas industriais? Conselho de Desenvolvimento nunca é chamado para discutir um projeto de incubadoras empresariais?
Enquanto o administrador público do interior do estado não recorre ao Fundo de Desenvolvimento Estadual (FDE) por falta de projetos consistentes, o governo do estado libera a verba para construção de estádio particular como a Arena da Baixada e fantasia esta situação com nome sugestivo. Financiamento através da possibilidade de negociação do Potencial Construtivo.
http://www.parana-online.com.br/editoria/esportes/news/466737/?noticia=FDE+PODE+GARANTIR+COPA+NA+ARENA+DA+BAIXADA
Enquanto municípios não apresentam projetos consistentes para pleitear financiamentos o governo do estado joga dinheiro pela janela, e, interessante dizer que isto ocorre de longa data, basta ver que em 2005 houve uma tentativa de instalação de uma CPI sobre Fundo de Desenvolvimento Estadual (FDE).
http://www.parana-online.com.br/editoria/politica/news/116675/?noticia=AL+VAI+INVESTIGAR+GESTAO+DO+FDE
http://www.parana-online.com.br/editoria/esportes/news/466737/?noticia=FDE+PODE+GARANTIR+COPA+NA+ARENA+DA+BAIXADA
Enquanto municípios não apresentam projetos consistentes para pleitear financiamentos o governo do estado joga dinheiro pela janela, e, interessante dizer que isto ocorre de longa data, basta ver que em 2005 houve uma tentativa de instalação de uma CPI sobre Fundo de Desenvolvimento Estadual (FDE).
http://www.parana-online.com.br/editoria/politica/news/116675/?noticia=AL+VAI+INVESTIGAR+GESTAO+DO+FDE
No caso especifico de Palmas, que município temos? E que município queremos? Em cada setor existem pessoas com conhecimento e experiência o suficiente para gerir bons resultados?
Ao serem questionados sobre a responsabilidade a eles delegada responderiam de que maneira algumas questões sobre o setor que assumiram por estar afeto à missão do mesmo? O quê? Onde? Para quem? Como? Com que finalidade?
A ausência de planejamento não pode ser de toda considerada falta de “planejamento”, na realidade já existe um plano preconcebido que vai em outra direção, quem sabe, do interesse particular.
“Quem planeja curto prazo deve cultivar cereais; a médio prazo, plantar árvores; a longo prazo, educar homens.” Kwanstsu, Seculo 3 a. C.
“o processo de conceber, implementar e avaliar continuamente uma estratégia que assegure o êxito atual da organização e construa as competências essenciais para o seu sucesso no futuro.”O gerenciamento através deste tipo de gestão busca responder aspectos como:1. Onde a organização está? (através do diagnóstico estratégico);2. Aonde a organização quer chegar? (através da visão e objetivos);3. Como a organização irá chegar? (através das metas, programas e ações);4. Como a organização está indo? (através dos sistemas de controle).Em uma análise bem apurada podemos tomar conhecimento da atual situação da organização e a partir dai direcionar esforços na intuito de trabalhar os pontos fortes e as oportunidades existentes de forma mais objetiva; também podemos aproveitar o levantamento para neutralizar os pontos fracos encontrados e reduzir ou pelo menos minimizar os impactos das ameaças existentes no ambiente; Com isso, os objetivos poderão ser traçados de forma realista e mensurável.
Não é possível aceitar que o estado de um modo geral não tenha condições financeiras de desenvolver projetos de interesse coletivo e que a desculpa seja sempre de que não existe verbas.
O que não se pode fazer é gastar toda a verba de três ou quatro anos em seis meses que antecedem um campanha política, ou fazer como o governo do estado faz no trecho entre Matelândia e Medianeira, onde banca a duplicação deste trecho em uma rodovia federal. Se a rodovia é federal o governo do estado poderia recorrer a projetos e cobrar do federal a solução do problema.
Outra situação estranha neste caso é que trata-se de uma rodovia pedagiada (entregue a administração de um consórcio). O estado gasta lá o que arrecada com impostos do povo paranaense e o governo federal não delegou a BR para o estado. O estado não ganha nada com o pedágio.
A história mostra que a revolução de trinta tentou criar bases para a burguesia nacional, e, hoje a crise é da própria burguesia, onde o Estado não pode financiar soluções econômicas.
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