quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Uma visão deturpada da Teoria Democrática do Poder


Muito embora tenhamos uma Constituição Federal de 1988 que contemple no artigo 5° que somos todos iguais perante a lei, alguns insistem em serem mais iguais e tentam impor suas vontades em detrimento do restante da população.
   
Não queremos aqui no ater a situações de cunho religioso ou de comportamento, mas no aspecto  que trata  das  questões de interesses de toda  a  comunidade.

É impossível aceitar  que a população pague tantos impostos  e não  tenha a  contrapartida  em melhores  serviços de saúde,  de educação, de segurança,  de saneamento  básico  entre os demais.

Não  dá  para entender  por que  pagamos tarifas de coleta de esgotos  e lixo  os rios  estão  completamente   comprometidos com  despejo de  esgotos  domésticos e  lixos.

Parece que ao invés de avançar   voltamos  aos  tempos da democracia  ateniense 594 a.C.,  quando a  prática de governo  impunha o devotamento  dos  cidadãos, coisa   similar  à  escravidão  imposta  pelos  que doam cesta básica.  Neste  período o  cidadão  se entregava de corpo e alma, ao ser viço público, dando o sangue na guerra e o serviço em tempo de paz,   devendo se esquecer dos interesses  próprios.
A politização  era  tão dominante que  inevitavelmente aprofundava  o desequilíbrio  social,  a hipertrofia política e  a hipertrofia econômica.  À  medida  que a  democracia  avançava os cidadãos  ficavam cada vez mais pobres.
Quando o estado entrava  em crise   financeira ou  perturbação econômica  a saída era o confisco de riquezas, para  compensar a  produção insuficiente de bens.   Estes problemas levaram a   democracia a sua própria destruição pela   luta de classes entre ricos e pobres.

Hoje o  que se  vê  nesta fadada   democracia  é a perpetuação  do sistema de capitanias   hereditárias  onde um grupo  ou família   toma   conta  de espaço  territorial e  aponta a dedo aas pessoas  que devem ser perseguidas,  presas, julgadas  e condenadas, nos mesmos  moldes   dos donatários  dos  tempos do império. Isto decididamente  não é democracia!

Atualmente, no setor público temos mentes conturbadas que praticam coisas   terríveis, inimagináveis, nem que para isso  seja preciso impor  prejuízos e atrasos a  um estado, município ou até mesmo no plano  federal,  dentro de um  conceito  de quanto pior melhor.  

Façamos uma analogia  com  essas  práticas nocivas impostas  pelos  donatários, quando ele  pensaria  assim:

Na primeira ele diz: tomara que o mundo acabe em fogo  que   daí eu pego   tudo que sobrar  e  vendo. Fazendo isso eu ficarei bem de vida.   Vou vender tudo o que eu pegar e comprar mansões, fazendas, casas na praia.   O camarada é tão idiota que não se lembra do pensamento inicial.

Quero que o mundo  acabe  em fogo  que   daí eu pego   tudo que sobrar  e  vendo”.  

Ora se ele quer que acabe tudo em fogo para quem ele vai  vender  e  o que vai sobrar para ele  vender?

Assim agem alguns políticos, eles colocam fogo no mato e perdem até a roça.

Esse tipo de gente não deixa o povo crescer enquanto isso a  sua produção também  não  cresce ou deixa  muito a desejar. Ele quer parecer  um rei embora  seus  súditos  se empilhem  em favelas,  um  verdadeiro  rei de favelados.   
O muito que ele  consegue é passar  noites  e  noites  em claro   sonhando  como derrubar o oponente  para que futuramente  ele possa   reinar  sozinho.  
A  ambição é tanta  que chegam a contrair males  que lhe fazem definhar, ou  muitas vezes  até a instituição familiar perece.

No segundo caso quando tem a oportunidade eles impõem a teoria do “Elefante de  Circo”, por que eles creem que o povo  não sabe o poder  que tem,  não sabe a  força  que tem, então  fica   fácil  de aliená-los,  escravizá-los com uma  cesta  básica, batizando um  filho  e coisas  desse tipo.

O Elefante de Circo não sabe a força que tem e o adestrador ou treinador   coloca uma corrente  na pata  quando o elefante ainda é  novinho,   finca uma   pequena estaca  no chão  e  coloca  o elefante  para   girar  em torno da estaca.   Resultado disso é que o elefante chega a afundar o chão em volta da  estaca.  Da mesma forma  acontece  com o povo  que  se entrega  para um  dominador, um adestrador  um treinador de elefante,  ele   afunda  o carreador atrás  de pequenos  favores.
Quando o povo não quer se libertar o muito que ele espera é ser tratado como elefante  de circo.

Todo o político  que assim age demonstra ter como livro de cabeceira o livro  A arte da  guerra  de Sun Tzu II  da editora Record.

Uma das funções mais importantes  da literatura  estratégica em domínio publico hoje em dia, portanto, pode ser ampliar a  compreensão geral do poder  e seus usos e  abusos.
Compreende-se o poder e como funcionam  sua configurações, como massas  de pessoas  influenciadas, como indivíduos  e povos se tornam vulneráveis a contradições internas e agressão externa e  é possível analisar de forma objetiva e verdadeira o funcionamento do mundo em que vivemos e esperamos aprender a evitar os abusos  do poder aos quais as infraestruturas maciças e impessoais da vida moderna estão sujeitas”.   

Quando nos deparamos  com um município  em situação caótica,   travado pela imposição legal sem poder avançar  com projetos que atendam as necessidades da população  ou ainda  por disputas deixa-se transparecer a  existência  ou predisposição ou vontade de se destruir uns aos outros  e  a destruição   coletiva.


Definitivamente não é isso que se espera  de  um   regime  dito  democrático.  

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