Quando eu ainda era aluno de
primeiro ano de graduação em economia, lembro-me de uma história contada por um
professor de sociologia.
Dizia ele na época, quando alguns
acadêmicos ainda não sabem bem o que fazer no futuro, que existiam algumas
historias interessantes a
respeito de profissões (testes
vocacionais). A cada dia de aula ele
era instado a contar mais uma historia.
Um dia contava sobre o administrador
filho de vendedor de pasteis e
a crise, outro
contava do médico novo
e o pai, etc..
Esta do médico
novo é interessante, então vejamos:
Certa vez um
médico bem conceituado, mandou o filho estudar (...) passados
5 ou 6 anos lá vem o
médico recém formado
e o pai
todo satisfeito, diz:
Filho querido,
agora que você está
pronto para trabalhar eu
vou tirar férias
enquanto você vai cuidar
do nosso consultório. Daqui uns dois ou três meses
eu volto.
Dito e feito, o médico viajou
e o filho assumiu.
Dois dias depois, chegou no consultório
um homem aos gritos. Socorro! Socorro! , não agüento mais esta dor e o
médico novo mandou que entrasse
e deitasse na maca. Passou a examiná-lo
enquanto ele gritava e
dizia: a dor é no meu
ouvido, no ouvido.
O doutor ajustou a iluminação e
viu que o problema não
era difícil. Pegou uma
pinça e tirou
um berne e parou a dor
no ouvido. O paciente satisfeito, levou a mão ao
bolso, perguntou quanto era
a consulta, e o médico
diz: que é isso?
Não custa nada, era só um berne.
O homem agradeceu e foi embora.
Passados alguns meses, o pai voltou
e pergunta para o filho todo empolgado com o
trabalho. Como estão as
coisas? Tudo bem? E o filho cheio de razão, diz: Tudo bem!
Tenho uma coisa para contar. Lembra-se
daquele homem que gritava com problemas de dor de ouvido? Pois é!
Eu o tratei. Resolvi o problema. Era só um berne.
E o pai só faltou
estrangulá-lo e dizendo um palavrão exclamou:
Filho querido! Com este berne eu formei você e no
primeiro momento você joga tudo
fora?
Parece que da mesma forma anda
o caso do
prefeito de Palmas. Parece que
lá em Brasília tem
algum especialista em cuidar de bernes. Até que apareça um novato cheio de vontade resolver o problema
e descobre que trata-se de
um simples berne
e saca tudo fora
de uma vez só.
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