Não costumo discorrer sobre o tempo em fui funcionário público do estado mas sou obrigado a
escrever sobre isso por que não
tenho hábito de falar sem conhecer o
assunto, muito embora algumas sugestões
para que escrevesse um livro de memórias sobre minha
vida durante 15 anos vivendo de promessas e
ilusões. Tive o desprazer de ser
funcionário na época que José Richa era governador e pensava que segurança
pública se fazia comprando viaturas novas
(modelo Brasília) e com trocas de peças de uniformes.
Os uniformes recebidos
eram descontados no contra cheque, assim como a
mensalidade do IPÊ (Instituto de Pensões do Estado), que não faliu
mas foi quebrado por mau gerenciamento e o
funcionalismo ficou se assistência médica
em todo o estado.
Quando um policial, um professor ou
outro funcionário do quadro permanente precisava de assistência médica
tinha que pagar do próprio bolso ou recorrer a
favores.
Hoje a situação não
é diferente, a Paraná Previdência
está quebrada, o estado não repassa o
valor devido como empregador e a insegurança campeia e assombra o funcionalismo.
A assistência médica que até
pouco tempo tinha uma sigla conhecida
como SAS, não cumpriu
acordos com hospitais e clínicas no
estado e foi simplesmente
cancelado o atendimento.
Os hospitais do estado, em especial os regionais
são administrados por terceiros
como por exemplo a ARS que administra o Hospital Regional de Francisco
Beltrão. Não dá para
entender por que tanta briga para
ganhar uma eleição, promessas e mais promessas e quando
vence a primeira coisa a
fazer é repassar a administração
de setores importantes para
terceiros. Seria para burlar as
regras da Lei de Responsabilidade Fiscal
e transformar a estrutura num
cabide de empregos onde existe a chance de ocorrer improbidade administrativa, nepotismo,
duplo recebimento de salários, etc.
Agora
passemos a um fato real: Em Curitiba, em data de ontem 234 de setembro de 2013, por volta
de 17 horas uma professora
aposentada que trabalhou por mais de 35 anos,
muitas vezes pela manhã,a tarde ou noite,
sofreu um queda na rua,
levantou e foi para
casa tentando suportar a dor.
A chegar em casa
caiu e desmaiou
de dor e quando o esposo chegou
encontrando naquela situação a levou
para o Hospital da Cruz Vermelha, onde foi para
a UTI para ser tratada.
Não
havendo acordo para a
assistência dela como aposentada do estado,
a conta apresentada
foi de R$ 7.000,00 a ser paga
pelo esposo. Importante lembrar que por mais de 35 anos ela
contribui com a previdência estadual e
quando mais precisou não teve
a sorte de ser atendida sem o pagamento da importância citada.
Para embasar nosso comentário
sobre a decadência da saúde publica de modo geral e o que levou
surgimento de empresas privadas para oferecer a assistência
médica que é um direito previsto na Constituição Federal dentro do princípio da
universalidade, onde todos têm direito a assistência à saúde. Passemos a uma análise do plano de
governo exposto em época de campanha, onde a velha máxima é
desfazer ou desconstruir tudo ou todo o trabalho que o adversário fez.
Por conta disso tomamos o caso da
proposta de Beto Richa para três situações apenas.
O NOVO
PARANÁ GOVERNO BETO RICHA 2011 -2014
O OBJETIVO DO PLANO
DE GOVERNO
Tornar a população do Paraná uma das mais saudáveis do Brasil, por
meio do estímulo a promoção e proteção da saúde, mudança do estilo de vida e a
oferta de serviços de saúde eficientes e efetivos para toda a população.
REDE DE ATENÇÃO ÀS
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS
Implantar um programa de capacitação
permanente dos profissionais de saúde que
atuam nos serviços de urgência e
emergência do estado;
Implantar unidades de pronto
atendimento estruturando a rede de urgências e
emergências, de modo que todo o
cidadão tenha acesso a um serviço de urgência,considerando o tempo de acesso.
Implementar o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) em
todas as 22 regiões de saúde do estado (atualmente em 15 cidades).
Adequar as estruturas físicas e de equipamentos dos hospitais públicos e
filantrópicos que atendem a rede SUS no Paraná, tornando-os esses Hospitais
especializados no Trauma em cada região de saúde;
Implantar unidades de transporte aéreo (Resgate aéreo) para atenção à
urgência e emergência.
ATUALMENTE O SAMU OPERA COM DIFICULDADE NO PARANÁ
Efetivamente o que vemos
infelizmente é o divulgado pela Gazeta do Povo na segunda feira 10 de
outubro de 2011:
A falta de médicos e de ambulâncias
impacta no tempo de socorro prestado pelo serviço de urgência, presente
em apensa 15 municípios do estado. As dificuldades são reconhecidas pela
própria SESA, que promete
tomar medidas para melhorar o atendimento, (promete (...) significa dizer
que vai ficar só na promessa?
SAMU em Palmas tem uma fossa (negra e para dejetos de cozinha e extrusor ao lado de um riacho contaminando o mesmo |
A Unidade de Suporte Avançado de Vida (Usav) Francisco Beltrão foi desativada e uma viatura com suas equipes foram integrada ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Atualmente, o custo para manter a estrutura da Usav, no Sudoeste, era de R$ 120 mil reais mensais.
Base do SAMU em Chopinzinho destaca-se como melhores instalações do Paraná, construída pela prefeitura. |
E uma questão deixamos aqui para
uma reflexão dos eleitores.
A Gazeta estampou também que
Beto Richa decidiu dar um agrado de R$ 300 mil a cada deputado.
Se o deputado foi eleito para
fiscalizar o executivo e Beto dá R$ 300 mil para cada um, isso não
seria a confirmação de suborno? Ou é pagamento de Office boy de luxo?
Nenhum comentário:
Postar um comentário