quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Saúde Pública no Paraná externa sinais de mau gerenciamento

Não costumo discorrer  sobre o tempo em fui funcionário  público do estado mas sou obrigado  a  escrever sobre isso  por que não tenho hábito de falar  sem conhecer o assunto, muito embora algumas sugestões  para que escrevesse   um  livro de memórias  sobre minha  vida durante 15 anos vivendo de promessas  e  ilusões.  Tive o desprazer de ser funcionário na época que José Richa era governador e pensava que segurança pública se fazia comprando  viaturas novas (modelo Brasília) e com trocas de peças de uniformes.

Os uniformes  recebidos  eram descontados no  contra  cheque, assim  como a  mensalidade do IPÊ (Instituto de Pensões do Estado), que não  faliu  mas foi  quebrado  por mau gerenciamento  e o   funcionalismo  ficou  se assistência  médica  em todo o estado.

Quando um policial, um professor ou outro funcionário do quadro permanente precisava  de assistência  médica  tinha que pagar do  próprio  bolso ou recorrer  a  favores.

Hoje a situação  não  é  diferente, a Paraná  Previdência  está quebrada, o estado  não  repassa o  valor devido  como  empregador e a insegurança   campeia e assombra o funcionalismo.

A assistência médica que até pouco  tempo  tinha uma sigla  conhecida   como SAS, não   cumpriu acordos  com  hospitais e clínicas  no  estado e foi simplesmente  cancelado o atendimento.


Os hospitais do estado,  em especial os  regionais  são administrados por terceiros  como por exemplo a ARS  que  administra o Hospital Regional de Francisco Beltrão.  Não dá  para  entender  por que tanta briga  para   ganhar  uma  eleição, promessas  e mais promessas   e quando   vence   a primeira  coisa a  fazer é repassar a  administração de setores  importantes  para  terceiros.   Seria para burlar as regras da Lei de Responsabilidade Fiscal  e transformar  a  estrutura num  cabide de empregos  onde existe a   chance de ocorrer  improbidade administrativa, nepotismo, duplo  recebimento de salários, etc.  

Agora  passemos a um  fato  real: Em Curitiba, em data de ontem   234 de setembro de 2013,  por volta  de 17 horas  uma  professora  aposentada  que  trabalhou por mais de 35  anos,  muitas  vezes  pela manhã,a tarde  ou noite,  sofreu  um queda na rua, levantou  e  foi para   casa tentando  suportar  a dor.   A  chegar  em casa   caiu  e  desmaiou  de dor e quando o esposo  chegou encontrando naquela  situação  a levou  para o  Hospital da Cruz  Vermelha, onde   foi para  a UTI  para  ser tratada.

Não  havendo acordo  para  a  assistência  dela  como aposentada  do estado,  a  conta   apresentada  foi de R$ 7.000,00 a ser paga  pelo  esposo.  Importante lembrar  que por mais de 35 anos  ela   contribui com a  previdência  estadual e  quando mais precisou  não   teve  a sorte de  ser atendida  sem o pagamento da importância citada.


Para embasar nosso  comentário sobre a decadência da  saúde publica de modo geral e o que levou surgimento de empresas  privadas para oferecer  a  assistência médica que é um direito previsto na Constituição Federal dentro do princípio da universalidade, onde todos têm direito a  assistência à saúde.  Passemos a uma análise  do plano de governo exposto em época de campanha, onde a  velha  máxima  é desfazer ou desconstruir tudo ou todo o  trabalho que o adversário fez.

Por conta disso tomamos o caso da proposta de Beto Richa para três  situações apenas.

O NOVO PARANÁ   GOVERNO BETO RICHA 2011 -2014
O OBJETIVO DO PLANO DE GOVERNO

Tornar a população do Paraná  uma das mais saudáveis do Brasil, por meio do estímulo a promoção e proteção da saúde, mudança do estilo de vida e a oferta de serviços de saúde eficientes e efetivos para toda a população.

REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

Implantar um programa de capacitação permanente dos profissionais de saúde que
atuam nos serviços de urgência e emergência do estado;
Implantar unidades de pronto atendimento estruturando a rede de urgências e
emergências, de modo que todo o cidadão tenha acesso a um serviço de urgência,considerando o tempo de acesso.
Implementar o SAMU (Serviço de Atendimento  Móvel de Urgência) em todas as 22 regiões de saúde do estado (atualmente em 15 cidades).
Adequar as estruturas físicas e de equipamentos dos hospitais públicos e filantrópicos que atendem a rede SUS no Paraná, tornando-os esses Hospitais especializados no Trauma em cada região de saúde;
Implantar unidades de transporte aéreo (Resgate aéreo) para atenção à urgência e emergência.

ATUALMENTE O SAMU OPERA COM DIFICULDADE NO PARANÁ

Efetivamente o que vemos  infelizmente é o  divulgado pela Gazeta do Povo na segunda feira 10 de outubro de 2011:
A falta de médicos e de ambulâncias impacta  no tempo de socorro prestado pelo serviço de urgência, presente em apensa 15 municípios do estado.  As dificuldades são reconhecidas pela própria  SESA,           que promete tomar medidas para melhorar o atendimento, (promete (...) significa dizer que vai  ficar só na promessa?

SAMU   em Palmas  tem  uma   fossa  (negra e  para   dejetos de cozinha e extrusor ao
lado de um  riacho contaminando o mesmo
A Unidade de Suporte Avançado de Vida (Usav)  Francisco Beltrão   foi desativada  e uma   viatura com  suas  equipes    foram  integrada ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Atualmente, o custo para manter a estrutura da Usav, no Sudoeste, era de R$ 120 mil reais mensais. 
 
Base  do  SAMU   em Chopinzinho  destaca-se como  melhores instalações  do Paraná,  construída pela  prefeitura.
E uma questão deixamos aqui para uma  reflexão dos eleitores.

A Gazeta  estampou também que Beto Richa decidiu dar um agrado de R$ 300 mil a cada  deputado.

Se o deputado  foi eleito para fiscalizar o executivo e  Beto dá R$ 300 mil para cada um,  isso não seria a  confirmação de suborno? Ou é pagamento de Office boy de luxo?

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