quinta-feira, 5 de setembro de 2013

A situação política indefinida apresenta nuances interessantes



Lembro-me de um ensinamento assim bíblico descrito em Mateus 7: Não julgueis  para  que não sejais julgado.  Muito  embora isto  seja  uma  verdade que se  cumpra   na vida prática ou no dia  a  dia ainda  temos uma  soma  enorme  de pessoas que não levam em conta.

Não pretendemos ensinar  nada para  pessoa  alguma  até  porque  tudo que   colocamos no texto já  é sabido  por uma multidão,  bastando  somente  recordar alguma  coisa.

Muitos, hoje em dia, na vida secular no Brasil assumem a posição do politicamente correto e fazem um levantamento dos erros cometidos pelo vizinho e esquecem que usa os mesmos artifícios que poderão ser usados contra ele num futuro próximo.  É comum este tipo de coisas na vida pública onde a sede e fome de poder faz com que o sujeito caminhe sobre a  navalha ou sobre as  brasas. 

O tema julgar surge como algo ou recurso extremo, que gera desunião e pode ser até mesmo que nunca existiu esta união e, portanto, pode ser usado equivocadamente por pessoas que se julgam todas poderosas. Pode este autor também cometer equívocos se considerarmos que não somos justo.

Por preguiça ou nunca ter lido nada ou não aprendido nada com a primeira lei descrita na história da criação do mundo seguidamente cometemos erro que podem nos levar a caminhar na prancha para ser lançado aos tubarões. Explica-se: a história dos piratas que saqueavam cidades e embarcações adversárias trazia relatos de que os vencedores  colocavam os inimigos  na prancha e os obrigavam a caminhar  até  cair  no Mar para ser devorado pelos tubarões.

Quando falamos da primeira lei nos referimos ao Direito Romano  usado  para condenar   Jesus a morte  e uma  curiosidade para  aqueles  que nunca leram  o texto  bíblico ou só   viram  alguma  coisa  nas telinhas  de TV.

Pilatos perguntou: Que farei então de Jesus, que é chamado o Cristo? Todos responderam: Seja crucificado! ... Mas que mal fez ele?... (Mt 27, 22-23)
Pilatos falou-lhes outra vez: E que quereis que eu faça daquele a quem chamais o rei dos judeus? Eles tornaram a gritar: Crucifica-o! Pilatos replicou: Mas que mal fez ele? Eles clamavam mais ainda: Crucifica-o! (Mc 15, 12-14)

Bom lembrar  que o  Direito  Romano  ainda  é estudado hoje nas  escolas de  formação de Operadores do Direito,   quer   dizer,  ainda não  perdeu a  validade e pode  ser usado  também para casos  daqueles  que apontam  o  dedo  para   mostrar  erros  dos  semelhantes, mas com uma  nova   roupagem ou   titulação,  chamada  de corrupção, desvios de verbas públicas, favorecimento, compadrio, etc., como   feito no  julgamento  acima  quando  Jesus  condenado  a morte   foi  crucificado entre   dois  ladrões e enquanto um  zombava o  outro  pedia  para a que  não fosse  esquecido  o outro zombava.   

Assim como Barrabás teve a promessa de Jesus, quando  Ele   disse: ainda hoje  estarás comigo no paraíso,  outros  que  caminham  para  ser lançados aos tubarões, podem  não ter  a  mesma sorte e passarão a  viver como  dizem os  modernistas  no  inferno  astral,  ou tomados por uma  crise existencial,  desesperados e blasfemarem  até  contra  Deus.  Onde  foi que errei

Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido vos medirão também. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão” 

Em política seguidamente vemos alguns casos pessoas que pedem para levar choque, cometem os mesmos erros que o adversário, levantam a mão  fechada, apontam o dedo para  acusar   e  não  percebem  um  detalhe que enquanto  apontam um outros três   dedos  estão voltados  contra  eles  para lhe  mostrar  que é  um  alvo  mais próximos e  maior.

Isto tudo está acontecendo com a indefinição política local sendo que ainda temos muitos caminhando na prancha e quando chegar o momento de cair na água levará consigo um amontoado de gente e os tubarões estarão a volta para devorá-los, sendo que muitos destes  tubarões  eram domesticados  mas  tem uma  fome  insaciável.   O tempo dirá se temos ou não razão no nosso pensamento.

Importante lembrar que os tubarões travestidos de príncipes, com aparecência  de extremamente capazes podem procurar se juntar aos vencedores e  aguardar  o momento  oportuno  para começar a  devorar   novamente  suas  vitimas.

E por fim, um assunto até certo ponto irritante e incompreensível.  Temos um Plano Diretor de 1991 que prevê algumas coisas relacionadas ao meio ambiente, uso dos solos, zoneamento, etc., e recentemente na conferencia municipal duas palestra fizeram referencias a questões como mobilidade urbana, fato este ignorado por nossas autoridades.  

A exemplo lembramos que acidentes tem ocorrido ao lado da Toca da Onça onde pessoas transitando pelo passeio sofreram acidentes caindo no terreno baldio  sem muro.

Se o Ministério Público tivesse sido acionado quando desses acidentes, o poder público e o proprietário da área poderiam ser penalizados, no mínimo pagar custas hospitalares, devido aos desleixos no  cumprimento da lei.

Pelo previsto no Plano Diretor terrenos baldios devem ser limpos, murados e com passeios para facilitar a mobilidade.   Para aqueles que os proprietários não fizerem muros o município pode fazer e cobrar junto com IPTU.


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