Lembro-me de um
ensinamento assim bíblico descrito em Mateus
7: Não julgueis para que não sejais julgado. Muito
embora isto seja uma
verdade que se cumpra na vida prática ou no dia a dia
ainda temos uma soma
enorme de pessoas que não levam
em conta.
Não pretendemos
ensinar nada para pessoa
alguma até porque
tudo que colocamos no texto
já é sabido por uma multidão, bastando
somente recordar alguma coisa.
Muitos, hoje em dia, na vida secular no Brasil assumem a posição do
politicamente correto e fazem um levantamento dos erros cometidos pelo vizinho e
esquecem que usa os mesmos artifícios que poderão ser usados contra ele num
futuro próximo. É comum este tipo de
coisas na vida pública onde a sede e fome de poder faz com que o sujeito
caminhe sobre a navalha ou sobre as brasas.
O tema julgar surge como algo ou recurso
extremo, que gera desunião e pode ser até mesmo que nunca existiu esta união e,
portanto, pode ser usado equivocadamente por pessoas que se julgam todas
poderosas. Pode este autor também cometer equívocos se considerarmos que não somos
justo.
Por preguiça ou nunca ter lido nada ou não aprendido nada com a
primeira lei descrita na história da criação do mundo seguidamente cometemos erro
que podem nos levar a caminhar na prancha para ser lançado aos tubarões. Explica-se:
a história dos piratas que saqueavam cidades e embarcações adversárias trazia
relatos de que os vencedores colocavam
os inimigos na prancha e os obrigavam a
caminhar até cair
no Mar para ser devorado pelos tubarões.
Quando falamos da primeira lei nos referimos ao Direito Romano usado
para condenar Jesus a morte e uma
curiosidade para aqueles que nunca leram o texto
bíblico ou só viram alguma
coisa nas telinhas de TV.
Pilatos perguntou: Que farei então de Jesus,
que é chamado o Cristo? Todos responderam: Seja crucificado! ... Mas que mal
fez ele?... (Mt 27, 22-23)
Pilatos falou-lhes outra vez: E que quereis
que eu faça daquele a quem chamais o rei dos judeus? Eles tornaram a gritar:
Crucifica-o! Pilatos replicou: Mas que mal fez ele? Eles clamavam mais ainda:
Crucifica-o! (Mc 15, 12-14)
Bom lembrar que o Direito
Romano ainda é estudado hoje nas escolas de formação de Operadores do Direito, quer
dizer, ainda não perdeu a
validade e pode ser usado também para casos daqueles
que apontam o dedo
para mostrar erros
dos semelhantes, mas com uma nova
roupagem ou titulação, chamada
de corrupção, desvios de verbas públicas, favorecimento, compadrio,
etc., como feito no julgamento
acima quando Jesus
condenado a morte foi
crucificado entre dois ladrões e enquanto um zombava o
outro pedia para a que
não fosse esquecido o outro zombava.
Assim como Barrabás teve a promessa de
Jesus, quando Ele disse: ainda hoje estarás comigo no paraíso, outros
que caminham para
ser lançados aos tubarões, podem
não ter a mesma sorte e passarão a viver como
dizem os modernistas no
inferno astral, ou tomados por uma crise existencial, desesperados e blasfemarem até
contra Deus. Onde
foi que errei
Pois,
com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que
tiverdes medido vos medirão também. Por que vês tu o argueiro no olho de teu
irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu
irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu?
Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para
tirar o argueiro do olho de teu irmão”
Em política seguidamente
vemos alguns casos pessoas que pedem para levar choque, cometem os mesmos erros
que o adversário, levantam a mão
fechada, apontam o dedo para
acusar e não
percebem um detalhe que enquanto apontam um outros três dedos
estão voltados contra eles
para lhe mostrar que é
um alvo mais próximos e maior.
Isto tudo está acontecendo
com a indefinição política local sendo que ainda temos muitos caminhando na prancha
e quando chegar o momento de cair na água levará consigo um amontoado de gente
e os tubarões estarão a volta para devorá-los, sendo que muitos destes tubarões
eram domesticados mas tem uma
fome insaciável. O tempo dirá se temos ou não razão no nosso pensamento.
Importante lembrar que
os tubarões travestidos de príncipes, com aparecência de extremamente capazes podem procurar se
juntar aos vencedores e aguardar o momento
oportuno para começar a devorar
novamente suas vitimas.
E por fim, um assunto
até certo ponto irritante e incompreensível.
Temos um Plano Diretor de 1991 que prevê algumas coisas relacionadas ao
meio ambiente, uso dos solos, zoneamento, etc., e recentemente na conferencia municipal
duas palestra fizeram referencias a questões como mobilidade urbana, fato este ignorado
por nossas autoridades.
A exemplo lembramos
que acidentes tem ocorrido ao lado da Toca da Onça onde pessoas transitando
pelo passeio sofreram acidentes caindo no terreno baldio sem muro.
Se o Ministério Público
tivesse sido acionado quando desses acidentes, o poder público e o proprietário
da área poderiam ser penalizados, no mínimo pagar custas hospitalares, devido
aos desleixos no cumprimento da lei.
Pelo previsto no Plano
Diretor terrenos baldios devem ser limpos, murados e com passeios para facilitar
a mobilidade. Para aqueles que os
proprietários não fizerem muros o município pode fazer e cobrar junto com IPTU.
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