terça-feira, 10 de junho de 2014

Falta de vontade política ou desmandos e retaliações?


“O governo é bom em uma coisa. Ele sabe como quebrar as suas pernas apenas para depois lhe dar uma muleta e dizer: “Veja, se não fosse pelo governo, você não seria capaz de andar!”
Isto  serve de alerta  para quem  pensa  que  correr  atrás  de deputado, senador,  governador  vai resolver...
No passado  Requiao  assinou um acordo  comprando o  Campus da FACEPAL e FAFI e  o estado  doou  para  o governo  federal para instalar   o IFPR.
Requião  pagou  com  a  grana  de impostos  pagos  pelo  povo?    Não! Quem  pagou foi Beto Richa,  mas   com a  grana  do  povo, portanto não  se deve nada para Beto...a  grana   é do povo,  Beto  só é o gerentão.
A  transferência definitiva  para  IFPR  até  este  ano  estava emperrada   e  não tinha   registro  no  cartório  de imóveis,  coisas da burocracia  que só atrapalham já vi este  filme  de que  o deputado  tal vai   resolver, ou secretário  tal  resolve.  Lembro de um  caso  de manifestação na PM  quando  alguns  policiais  foram excluídos e  um  prefeito (tido  como  amigo  pelos  mesmos )   ficou de conversar  com secretário de  segurança  em Curitiba (não ou dar direito de resposta  para  o cara  citando o nome  dele)... 
Esse  prefeito  com mais um  vereador até  encontraram  com  secretario de  segurança  e  um  dos  presentes  falou:   Vocês  não vão falar  do caso dos  PMs?   E o secretario   perguntou  o que  era, ao  que responderam:  Deixa   prá lá,  são  uns bobos  não  sabem o que querem.
Mesma coisa está ocorrendo com IFPR...formam comissões,  juntos   com  vereadores começam a correr  atrás de  políticos  para  lhes quebra as pernas  e  dar  muletas...
Outra coisa, hoje a rádio divulgou entrevista com Zeca Dirceu deputado do PT e perguntavam sobre a situação do Campus. Zeca parece estar mais perdido que cego em tiroteio e não conhece a história do ensino superior em Palmas Disse que esteve na instituição a cerca de 30 ou 35 dias e que depois  falou com Ministro da Educação que mandou ele procurar o secretario especial do MEC para resolver o caso.
Disse que falou com Gleysi Hofmann  e que esteve em Curitiba com prefeito para a falar com reitor. No final cometeu um pequeno deslize. "Espero que os acadêmicos não exagerem nas manifestações""" foi o que disse na rádio  que tem isso gravado.
O deputado antes de falar em exagero dos acadêmicos deveria estudar a história desse campus que nasceu de um sonho de 1968, sendo também um sonho de toda a região não pode morrer por falta de vontade política e muito menos por conversas falaciosas.
Diríamos aqui, de 1968 a 2011 são 43 anos de avanços do ensino superior e agora IFPR não pode morrer por que uma administração nova não tem intenção de manter cursos de graduação e muito menos pós-graduação. O deputado deveria se empenhar mais para abrir uma brecha e contratar e pagar melhor os professores, para acelerar as reformas necessárias depois do vendaval de dezembro, afinal tem brechas para tudo, até Embargo$ Infringente$ não é mesmo deputado?
No ano de 1968 aconteceu a instalação e autorização de funcionamento da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras-FAFI, pelo Decreto Federal 63583/68 – com quatro cursos: Filosofia, História, Pedagogia e Letras.Em 1972, em Assembléia Geral Extraordinária, o Diretor Presidente do CPEA propôs a criação da Universidade do Sudoeste do Paraná, com sede em Palmas, propugnando pela implantação de uma Universidade que unificasse e expandisse o Ensino Superior na região, projeto que acabou não se concretizando.
Entre 1979 e 1980 foram criadas e autorizadas as Faculdades Reunidas de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas de Palmas – FACEPAL, instaladas com apoio do Poder Público Municipal – Lei Municipal nº 654/79 – Decreto Federal 84784/80 – Sob a Administração do CPEA e com os cursos iniciais: Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas – depois Licenciatura em Educação Física e em 1985, Administração Rural e Licenciatura em Ciências – Habilitações: Matemática, Biologia e Química.
Em 1987 a administração do CPEA/Faculdades de Palmas voltou-se para a expansão das instalações físicas, com aquisição de uma área de 30 alqueires, com abertura dos primeiros caminhos no terreno e inicio da construção do Campus II na PRT 280.
 Em 1990 aconteceu novo esforço para instalação de uma Universidade Regional – inclusão do pleito no Artigo 59, das Disposições Transitórias da Constituição Estadual do Paraná – instituindo a Fundação Universidade Estadual do Vale do Iguaçu – UNIVALE - integrando as instituições FAFI e FACEPAL de Palmas, FAFI e FACE de União. da Vitória, FUNESP de Pato Branco e FACIBEL de Francisco Beltrão, todas localizadas no Sul e Sudoeste do Paraná.
falta  de vontade política vem  desde  o governo Álvaro Dias,  por incrível que pareça diz ser professor   e chegou até  mesmo a  mandar a  cavalaria  da PM   sobre   professores em greve  na capital.   Neste período  foi   criada  uma  comissão de representantes das instituições de ensino  superior  de  União da  Vitoria, Palmas  e Pato Branco  para   buscar  soluções  junto ao governo  do estado para a primeira tentativa  de criação de uma  universidade.   Neste  período a  Comissão de Fundação da UNIVALE   corria  atrás   do governador  por toda  a  parte  e  ele  sempre  fugia  pela  porta  dos fundos.
Já  nesta  época a falta de  vontade   política  era a  determinante   de atrasos  ou omissões   no que diz   respeito a  educação  superior na  região  e  instituições privadas  foram  criadas  para  suprir a  demanda.

Qualquer   coisa  que não  atenda  as  reivindicações  dos acadêmicos  hoje  no  Campus  Palmas  de  IFPR   não se trata  de exageros   como   diz  o deputado   é  resultado  de uma  luta  de   48  anos   em busca da  concretização de um  sonho.  

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