“O governo é bom em uma coisa. Ele sabe como quebrar as
suas pernas apenas para depois lhe dar uma muleta e dizer: “Veja, se não fosse
pelo governo, você não seria capaz de andar!”
Isto serve de
alerta para quem pensa
que correr atrás
de deputado, senador,
governador vai resolver...
No passado
Requiao assinou um acordo comprando o
Campus da FACEPAL e FAFI e o
estado doou para o
governo federal para instalar o IFPR.
Requião pagou com
a grana de impostos
pagos pelo povo?
Não! Quem pagou foi Beto Richa, mas
com a grana do
povo, portanto não se deve nada
para Beto...a grana é do povo,
Beto só é o gerentão.
A transferência
definitiva para IFPR
até este ano
estava emperrada e não tinha
registro no cartório
de imóveis, coisas da
burocracia que só atrapalham já vi este filme
de que o deputado tal vai
resolver, ou secretário tal resolve.
Lembro de um caso de manifestação na PM quando
alguns policiais foram excluídos e um
prefeito (tido como amigo
pelos mesmos ) ficou de conversar com secretário de segurança
em Curitiba (não ou dar direito de resposta para o
cara citando o nome dele)...
Esse prefeito com mais um
vereador até encontraram com
secretario de segurança e
um dos presentes
falou: Vocês não vão falar
do caso dos PMs? E o secretario perguntou
o que era, ao que responderam: Deixa
prá lá, são uns bobos
não sabem o que querem.
Mesma coisa está ocorrendo com IFPR...formam
comissões, juntos com
vereadores começam a correr atrás
de políticos para
lhes quebra as pernas e dar
muletas...
Outra coisa, hoje a rádio divulgou entrevista com Zeca
Dirceu deputado do PT e perguntavam sobre a situação do Campus. Zeca parece
estar mais perdido que cego em tiroteio e não conhece a história do ensino
superior em Palmas Disse que esteve na instituição a cerca de 30 ou 35 dias e
que depois falou com Ministro da
Educação que mandou ele procurar o secretario especial do MEC para resolver o
caso.
Disse que falou com Gleysi Hofmann e que esteve em Curitiba com prefeito para a
falar com reitor. No final cometeu um pequeno deslize. "Espero que os
acadêmicos não exagerem nas manifestações""" foi o que disse na
rádio que tem isso gravado.
O deputado antes de falar em exagero dos acadêmicos deveria
estudar a história desse campus que nasceu de um sonho de 1968, sendo também um
sonho de toda a região não pode morrer por falta de vontade política e muito
menos por conversas falaciosas.
Diríamos aqui, de 1968 a 2011 são 43 anos de avanços do
ensino superior e agora IFPR não pode morrer por que uma administração nova não
tem intenção de manter cursos de graduação e muito menos pós-graduação. O
deputado deveria se empenhar mais para abrir uma brecha e contratar e pagar
melhor os professores, para acelerar as reformas necessárias depois do vendaval
de dezembro, afinal tem brechas para tudo, até Embargo$ Infringente$ não é
mesmo deputado?
No
ano de 1968 aconteceu a instalação e autorização de funcionamento da Faculdade
de Filosofia, Ciências e Letras-FAFI, pelo Decreto Federal 63583/68 – com
quatro cursos: Filosofia, História, Pedagogia e Letras.Em 1972, em Assembléia
Geral Extraordinária, o Diretor Presidente do CPEA propôs a criação da
Universidade do Sudoeste do Paraná, com sede em Palmas, propugnando pela
implantação de uma Universidade que unificasse e expandisse o Ensino Superior
na região, projeto que acabou não se concretizando.
Entre
1979 e 1980 foram criadas e autorizadas as Faculdades Reunidas de
Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas de Palmas – FACEPAL,
instaladas com apoio do Poder Público Municipal – Lei Municipal nº 654/79 –
Decreto Federal 84784/80 – Sob a Administração do CPEA e com os cursos
iniciais: Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas – depois
Licenciatura em Educação Física e em 1985, Administração Rural e Licenciatura
em Ciências – Habilitações: Matemática, Biologia e Química.
Em
1987 a administração do CPEA/Faculdades de Palmas voltou-se para a expansão das
instalações físicas, com aquisição de uma área de 30 alqueires, com abertura
dos primeiros caminhos no terreno e inicio da construção do Campus II na PRT
280.
Em 1990
aconteceu novo esforço para instalação de uma Universidade Regional – inclusão
do pleito no Artigo 59, das Disposições Transitórias da Constituição Estadual
do Paraná – instituindo a Fundação Universidade Estadual do Vale do Iguaçu –
UNIVALE - integrando as instituições FAFI e FACEPAL de Palmas, FAFI e FACE de
União. da Vitória, FUNESP de Pato Branco e FACIBEL
de Francisco Beltrão, todas localizadas no Sul e Sudoeste do Paraná.
Fonte: http://www.unics.edu.br/
A falta de vontade política
vem desde o governo Álvaro Dias, por incrível que pareça diz ser professor e chegou até
mesmo a mandar a cavalaria
da PM sobre professores em greve na capital.
Neste período foi criada
uma comissão de representantes
das instituições de ensino superior de
União da Vitoria, Palmas e Pato Branco
para buscar soluções
junto ao governo do estado para a
primeira tentativa de criação de
uma universidade. Neste período
a Comissão de Fundação da UNIVALE corria
atrás do governador por toda
a parte e
ele sempre fugia
pela porta dos fundos.
Já nesta
época a falta de vontade política
era a determinante de atrasos
ou omissões no que diz respeito a
educação superior na região
e instituições privadas foram
criadas para suprir a
demanda.
Qualquer coisa
que não atenda as
reivindicações dos
acadêmicos hoje no
Campus Palmas de
IFPR não se trata de exageros
como diz o deputado
é resultado de uma
luta de 48
anos em busca da concretização de um sonho.
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