sábado, 29 de setembro de 2012

Uma analogia entre ditadura militar e ditadura de partidos

Uma analogia entre ditadura militar e ditadura de partidos
Prof. Dr. Luiz Manoel da Silva
Analogia é a semelhança entre coisas diferentes.Semelhança.Na língua se dá pela construção e idéias baseadas nas já existentes. 
http://www.dicionarioinformal.com.br 

Anos sessenta o Brasil  atravessa um  turbilhão com a  boataria sobre o governo Jango Goulart
Além de impor o monopólio estatal para importação de petróleo e regulamentar o fluxo de remessa de lucros ao exterior por parte das multinacionais, Goulart buscou manter uma política internacional mais autônoma, o que poderia alarmar aqueles que tinham receios a respeito de suas supostas relações com o comunismo numa época na qual imperava o domínio da Guerra Fria sobre o alinhamento das “nações periféricas” entre os dois pólos antagonistas – EUA e URSS”. 
http://www.duplipensar.net/principal/2004-03-ditadura40-momentos.html 

O termo comunismo passou a se referir a movimentos políticos revolucionários de origem marxista e aos estados que surgiram a partir daí (União Soviética, China), caracterizados pela abolição da propriedade privada dos meios de produção e autoritarismo político.
Em nossos dias a ditadura de partidos foram estabelecidas à sombra de assembléias  parlamentares que se formam por designação ou por sucessão, não  tem nenhum aspecto  democrático.
Uma vez efetivado o sistema de eleições assenta-se  sobre a propaganda para atrair  os votos, torna-se um  sistema demagógico no  verdadeiro sentido da palavra. É possível comprar ou manipular os votos quando os mais pobres não podem estar no  coração da lutas eleitorais: são sempre (e só) os ricos que ganham as eleições.
Em sua obra O Livro  Verde Emp. Pub. De Ed. Tripoli. Muammar  kadaffi, o ditador,  suposto  líder  líbio diz:

“foram filósofos e os escritores que se tornaram advogados da teoria da representação parlamentar, no tempo em que os povos eram ignorantes e tratados  como  rebanhos pelos reis,sultões e conquistadores”.
“A máxima aspiração dos povos era ter um mandatado para representá-los junto aos governantes. Mas até esta aspiração era rejeitada. Foi para realizar essa ambição que combateram longa e duramente. Portanto, não é racional que agora, depois da vitória Ada era das republicas e do começo da era das massas, a democracia seja apenas um apanágio  de um pequeno grupo de deputados que agem em nome das  massas. É uma teoria envelhecida é um método ultrapassado. O pode deve ser inteiramente  o  do  povo”. Todavia, o  grande perdedor é o povo.
Voltando ao  caso brasileiro,  1964 com a  queda  de João Goulart,  instalou-se o período de governo  dito ditadura militar, com presidentes  sendo eleitos  por colégio  eleitoral e haviam um certo revezamento onde num  período  o  governo era  de presidentes que passaram pela  Université Paris Sorbonne eram  generais mais moderados e os que estudavam nos fortes do EE. UU. linha dura.
Os governos militares não foram de todos tempos perdidos. O "milagre econômico brasileiro" é a denominação dada à época de excepcional crescimento econômico ocorrido durante o regime militar no Brasil, também conhecido pelos oposicionistas como "anos de chumbo", especialmente entre 1969 e 1973, no governo Médici.

Nesse período áureo do desenvolvimento brasileiro em que, paradoxalmente, houve aumento da concentração de renda e da pobreza, instaurou-se um pensamento ufanista de "Brasil potência", que se evidencia com a conquista da terceira Copa do Mundo de Futebol em 1970 no México, e a criação do mote: "Brasil, ame-o ou deixe-o".

Também  foi o período de grandes  obras, como Itaipu e a inconclusa Transamazônica, Rodovias, a  malha  ferroviária era conservada. Neste  período os portos passaram por reformas.

A Previdencia Social  hoje  combalida  era superavitaria  ao  ponto  de  se aplicar no  mercado  financeiro.

Nos anos 80 tem inicio movimentos pelas Diretas Já foi um movimento civil de reivindicação por eleições presidenciais diretas no Brasil ocorrido em 1983-1984.

“A divulgação da chamada “Emenda Dante de Oliveira” repercutiu entre vários grupos mais politizados das capitais e grandes cidades do país. Em um curto espaço de tempo, membros do PMDB, PT e PDT passaram a organizar grandes comícios onde a população se colocava em favor da escolha direta para o cargo de presidente. Com a repercussão tomada nos meios de comunicação, essas manifestações se transformaram no movimento das “Diretas Já!”.
Muitos lutaram tanto para que tivéssemos  eleições diretas que seria a consagração da democracia. Depois disso  já com  segundo presidente civil  o povo  teve uma  decepção com  aquele que prometia combater a  corrupção. Estudantes foram às  ruas, caras pintadas e  congresso iniciava o processo de cassação de Fernando Collor.

O movimento Fora Collor era formado principalmente por estudantes, os chamados "Caras Pintadas", e por mais pessoas ligadas às universidades, os professores.
Diante do clamor da sociedade civil, os presidentes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcelo Lavanère, e da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Barbosa Lima Sobrinho, entregaram ao presidente da Câmara dos Deputados, Ibsen Pinheiro, o pedido de impeachment com mais de 20 mil assinaturas.


Agora assombrações voltam a  atormentar o povo  brasileiro com este  projeto de poder do PT, que  se alastrou  pelo  parlamento e envolveu grande número  de políticos.

O mensalao  foi um  primeiro ferimento de morte  da democracia.  Ainda há tempo de salvação  resta  saber se existe interesse na correção e rumos.

Outra  assombração que fere  de morte a combalida democracia é o  projeto de poder  agora colocado em marcha por  Sergio Guerra  Presidente do PSDB, onde até sindicatos  são cooptados a  aderir.

No Paraná o governo já nos primeiros dias demonstrou a  firme  vontade de governar  para  elites  e punir  contribuintes  com majoração das  tarifas de Detran  dizendo que a  receita  seria  destinada para a Segurança. Seguiram-se outras  e até a vontade de repassar  para  OSs  administração da  Saúde.

Hoje o presidente da Assembléia impões seus candidatos a  prefeitos em diversos municípios  e não  respeita  a  decisão  do eleitor  ao  ameaçar  retaliar  com a não aprovação de projetos.

Não explica ele a  razão desse rompante todo. O povo  precisa  saber  que ele  está  disposto a tomar a vaga  de Fruet na disputa da unica vaga  para o Senado.

Nesta imposição ele  deixa claro que se não  votar no candidato  dele a  cidade não terá  Casas Populares, internet de graça e restaurante popular de R$ 2,00.

Esta é a mais recente ferida de morte da democracia a   começar  pelo Paraná.

Existe alguma  diferença entre  o  comunismo e esta  tal democracia na  ditadura de partidos?

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