O que a população da região sudoeste precisa saber
A este respeito já publicamos diversos artigos questionando sobre motivos que não permitem o funcionamento do SAMU na região e particularmente em nosso município.
O que existe por parte de alguns administradores públicos é falta de vontade política e falta de respeito aos acordos e tratados a respeito do assunto, basta ver as declaraçoes do Elson Munaretto (PMDB), presidente interino do Consórcio Intermunicipal do Sudoeste do Paraná (Ciruspar), mantenedor do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu).
Diz Elson algumas algumas prefeituras estão inandimplentes. Elson adiantou que muitos municípios não vêm recolhendo os valores ao consórcio - São 42 prefeituras que aderiram à entidade.
Este tipo de problema causa atrasos para o funcionamento do SAMU e preocupa o administrador que está a frente do projeto.
Confiram a íntegra da entrevista de Elson Munaretto (PMDB), ao Jornal de Beltrao
Prefeituras continuam inadimplentes com o Ciruspar; Samu está adiado
“Nós estamos precisando de um comprometimento maior das lideranças para fazer com que o Samu saia à rua, preste um serviço eficiente, de qualidade e que dê a certeza à população de que o serviço será prestado dentro de uma recomendação do Ministério da Saúde”, disse ontem o prefeito de Bom Sucesso do Sul, Elson Munaretto (PMDB), presidente interino do Consórcio Intermunicipal do Sudoeste do Paraná (Ciruspar), mantenedor do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), que mais uma vez teve seu início adiado de 15 setembro para a primeira quinzena de outubro.
Preocupação com a eficiência
Ele coordenou reunião do Ciruspar, nesta semana, na Amsop, em Francisco Beltrão. Em entrevista à Rádio Onda Sul, Elson salientou que “em hipótese alguma, para cumprirmos uma data, nós vamos dar início ao serviço (sem ser) eficiente, porque poderá criar transtornos, principalmente para à população. Então, isso pode responsabilizar as pessoas que estão à frente do consórcio, os profissionais de saúde, os prefeitos, civilmente e criminalmente, por serviço mal prestado”.
Débitos das prefeituras
Um dos problemas enfrentados pelo Ciruspar, para colocar em funcionamento o Samu, é a inadimplência de várias prefeituras com as mensalidades. Elson adiantou que muitos municípios não vêm recolhendo os valores ao consórcio - as 42 prefeituras aderiram à entidade. “Nós temos municípios inadimplentes com a verba de investimentos, muitos inadimplentes com a verba de custeio, que apesar de o serviço não estar em funcionamento, ela é uma verba cumulativa”, comentou. Ele acrescentou dizendo que “foi feito um estudo pra que se sustente o Samu pelos primeiros três meses, pelo menos, de funcionamento, até que haja a habilitação e a qualificação que só aí poderemos faturar os serviços ao Estado e à União, pra que entrem recursos não só municipal, mas estadual e federal, e assim por diante”.
Meta é 25 de setembro
Como houve o adiamento do início dos serviços, o Ciruspar estabeleceu para o dia 25 de setembro o cumprimento de todas as metas em relação aos entraves burocráticos, o treinamento dos funcionários e profissionais de saúde e a finalização das bases (UPAs) e o pagamento dos valores em atraso por parte das prefeituras. O Ciruspar marcou para o dia 27 de setembro, uma quinta-feira, mais uma assembleia para que os prefeitos e demais envolvidos na implantação do Samu avaliem os procedimentos e se decida, tecnicamente, se o Samu pode entrar em operação. “A partir deste momento será marcada a data (de início)”, informou Elson. Se tudo estiver acertado, o começo pode ser dia 1º, 7, 8 ou 10 de outubro. O prefeito ressaltou que “a gente espera que não passe do dia 10 de outubro, porque como todos os servidores foram chamados e serão contratados até o dia 10 de setembro, a partir de então eles estarão à disposição para o treinamento, com capacitação, mas já estão recebendo seus salários, estão gerando custos de encargos sociais. E, portanto, o consórcio já passa, a partir dali, a ter despesa de manutenção”.
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