A imaginação humana é fértil,
criativa e vez por outra nos prega agradáveis surpresas, mas também algumas coisas
bastantes curiosas dignas de trabalho para pesquisadores.
Vejamos: A cidade passou mais de oitenta dias
sem que houvesse um trabalho de roçadas ou capinagem, bastaria ver que na pista
de saída para o trevo principal o mato havia tomado conta das margens da mesma,
dos canteiros nos trevos, na lagoa da hípica, transformada em depósito de lixo
e de animais mortos.
Muito embora isto seja normal em
final de gestão, esta paralisia dos serviços coincidiu com um alto consumo de
gasolina para roçadeiras basta ver o controle feito através de vales para
fornecimento de combustíveis que eram entregues ao posto fornecedor.
Pelo volume consumido presume-se que usando
um motor simples de consumo médio 15 km/litro daria para tentar uma volta ao
mundo com este combustível e indo mais além pensamos que uma ou dez roçadeiras
teriam que consumir também óleo dois tempos, por tratar-se motores com
essa característica.
Se você seguir a linha do Equador (maior diâmetro
possível) a volta terá exatos 40.075,16 km.
“Da ficção de Júlio Verne à atualidade, a aventura de dar a volta ao mundo já foi realizada por muita gente. Agora, a preocupação é fazê-la com o menor impacto ambiental possível. Em 2008, Luis Palmer foi o primeiro a dirigir um carro movido a energia solar – o Solartaxi –, durante 534 dias, ao redor do planeta. A ideia era espalhar a mensagem de que as energias renováveiseram acessíveis, confiáveis e ecologicamente responsáveis”.
Só resta a nós vis
mortais pagadores de impostos continuarmos nesta condenação de pagar, pagar e
pagar cada vez mais e
ver o dinheiro público indo pelo ralo. Parece não existir solução para
este tipo de coisas.
Hoje, apesar de estarmos a
quase dois meses com uma nova
administração ainda não vemos as tantas roçadeiras
limpando as ruas as para
desobstruir os rios e limpar as margens.
Que maravilha se
esses terrenos baldios fossem roçados e
cobrados de seus proprietários os serviços e assim como
a construção de passeios onde no
mínimo na área central
da cidade. Esta é uma possível
idéia que poderá ser tratada por um desses novos vereadores, quem sabe num projeto de lei se adequando ao plano diretor e a lei.
E por falar em rios se
o leitor fizer uma caminhada pelas margens dos córregos ficará assustado com o
volume de lixo jogado nas águas o que certamente contribui para o agravamento
da poluição e o comprometimento futuro
do fornecimento de águas para consumo da população.
Interessante
lembrar que devido a este
tipo de coisas os administradores de Usinas Hidrelétricas, colocam uma
tela de proteção nas proximidades das represas para evitar
que o lixo acumulado prejudique o
sistema de geração de energia.
Por conta disso, em
vista de que não existe manifestação do setor
público para salvação dos nossos rios, fazemos aqui um desafio para a
sociedade organizada, escolas,
clubes de serviços, empresas para que se
organize um mutirão de salvação do Lajeado da Cidade e Córrego Schel Loureiro.
Em última instância se
não houver sensibilização da população
para esta jornada e que se continue o
lançamento de lixo nos córregos, sugerimos que a exemplo das Hidrelétricas,
que se coloque uma malha de aço sob a ponte da Rua Augusto Guimarães para reter ali o lixo
lançado desde as cabeceiras dos riachos,
fazendo que o Parque da Gruta passe a ser um local limpo e não
se acumule lixo abaixo da Estação de Tratamento da Sanepar.
Alguém poderia dizer
que a idéia é maluca, por que isto causaria alagamentos no centro e no São
José. Concordamos sim que causaria
alagamentos se continuarem jogando o lixo nos
córregos, ao contrário, se cada
pessoa assumir o compromisso de dar
destino correto ao lixo, não haveria o
menor problema, a não ser os casos de
esgotos que são lançados
diretamente nas águas.
Voltamos a abordar a
questão da recuperação das áreas
degradadas como os fundos de vales, respeitando-se o Plano Diretor e o
Art. 14 da lei 1795 de 20 de maio de
2008 nos incisos VI, VII,VIII, IX e X.
A Lagoa da Hípica que sofre constantes agressões deve ter um
cuidado especial e ser transformada em Parque ambiental de acordo co a legislação, para ser tornar um
local aprazível, com recantos, demais equipamentos, como pista de
caminhada, quiosques etc. Da mesma forma o fundo de vale do Bairro Divino que
pela legislação não
poderia de forma alguma receber lixos e entulhos.
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