Prof. Dr. Luiz Manoel da Silva
Apesar da decisão de assembléia
extraordinária na segunda feira dia 15 de outubro 2012 ter definido a entrada
em funcionamento do SAMU na região e ter sido estabelecido a data de 5
de novembro até hoje a população da região de Mangueirinha não pode
contar com este serviço.
O trabalho e o treinamento das equipes
foi intenso e muitas coisas já estão prontas, as ambulâncias todas estão
equipadas, a central de regulação está em dia e a parte de do serviço de comunicações entre as escalas dos
profissionais e as bases deveriam estar tudo em perfeita
sintonia, para que em 5 de
novembro fosse dada a partida, todavia
pelas dificuldades na efetivação de médicos o serviço atrasou e
somente agora nos meados de fevereiro de 2013 é que
se concretizou um sonho.
Como todo projeto é natural que algumas
falhas de natureza estratégica ou de material ocorram, mas o que não pode acontecer
é o não cumprimento das decisões de assembléias do CONSÓRCIO CIRUSPAR desde a primeira quando tomou parte das discussões,
debateu e aprovou as propostas e assumiu
o compromisso de manter vivo o
filho gerado nestas
assembléias e na seqüência faz menção de abandonar o barco ou apregoar que não deve
nada e que o SAMU não funciona.
Se assim agirmos deixamos transparecer que
somos irresponsáveis, inconseqüentes, prepotentes e arrogantes.
Ao pesquisar
para sabermos os motivos que levam um administrador a agir desta
forma, ficamos surpresos com os
resultados encontrados. Na maioria das vezes estes desajustes ocorreram pelo fato do
administrados não poder interferir
ou mandar diretamente
no SAMU por que a legislação própria diz que o acesso a
este serviço é só por concurso.
I N O INOVAÇÃO
“ Não há algo mais difícil, nem de êxito duvidoso ou perigoso, do que iniciar-se uma nova ordem de coisas, por que o reformador tem inimigos em todos aqueles a quem a ordem antiga beneficiava e, somente tímidos defensores naqueles que poderão tirar proveito da nova ordem.
Esta fraqueza nasce parcialmente do medo dos adversários
parcialmente da incredulidade dos homens que não acreditam verdadeiramente em
algo novo senão depois de um firme experiência”. Maquiavel ( 1469 - 1527)
No caso de Mangueirinha algumas
irregularidades surgiram, por exemplo, no caso da ambulância do SAMU
doada pelo governo federal e que só poderia ser colocada em funcionamento após treinamento dos concursados do CIRUSPAR aprovados e convocados.
Impossível acreditar que uma ambulância como esta foi usada por pessoas sem nenhum preparo. |
Esta ambulância passou a ser usada pela prefeitura de Mangueirinha por
pessoas não qualificadas para o serviço que não tiveram o menor cuidado com a manutenção dela,
causando danos as
equipamentos como rádio que foi queimado e as gavetas
de medicamentos danificadas.
Outra coisa bastante
estranha está relacionada
como trabalho das equipes do SAMU Mangueirinha. Por que razão
plantonistas do SAMU de Mangueirinha tem que cumprir escala de plantão em
Palmas.
Segundo informações uma das razões é que
o Posto
do SAMU ainda está em construção e por isso os
Samuzeiros são obrigados a
cumprir escala fora da cidade. Outro
contra tempo se dá a partir do momento que estas equipes tem que dar
assistência em Coronel Vivida.
Este deslocamentos de equipes para Palmas são desgastante, cansativos
além de aumentar o risco a que estão
expostos os Samuzeiros.
Procuramos nos informar e junto
ao cartório eleitoral tivemos a certeza de o prefeito que participou das assembleias do SAMU foi reeleito e com
a aprovação da câmara no ano
passado assumiu o compromisso de repassar
mensalmente para o Consórcio CIRUSPAR a taxa de manutenção do SAMU até que o governo estadual através da SESA e o federal Ministério da Saúde assumissem a manutenção depois de habilitados por esses órgãos .
O prefeito de Mangueirinha não
pode alegar nada pelo não cumprimento
das decisões de assembleias até por
que em sendo reeleito não pode
dizer que recebeu uma prefeitura endividada. O mínimo que é preciso neste caso é bom senso
por que quem está perdendo é a população de Mangueirinha e Coronel Vivida.
Em
que pese já termos publicado diversos artigos sobre a demora para início dos
serviços do SAMU e buscado informações junto a Coordenação
Geral de Urgência e Emergência - CGUE/DAE/SAS/MS em Brasília, ficamos surpreso
com a resposta dada em virtude do andamento do projeto.
A informação é clara precisa e concisa e demonstra
que a inoperância se dá em razão de
falta de vontade política e falta de respeito
com a coisa pública, em especial com equipamentos doados pelo governo
federal .
Confiram
abaixo a resposta da Coordenação Geral de Urgência e Emergência
- CGUE/DAE/SAS/MS.
From:dany.silva@saude.gov.br
To:l_m_dasilva@hotmail.com
Subject: RES: RES: CONTINUA A POLÊMICA DEMORA DO FUNCIONAMENTO DO SAMU NO SUDOESTE
Date: Tue, 24 Jul 2012 17:31:44 +0000
To:l_m_dasilva@hotmail.com
Subject: RES: RES: CONTINUA A POLÊMICA DEMORA DO FUNCIONAMENTO DO SAMU NO SUDOESTE
Date: Tue, 24 Jul 2012 17:31:44 +0000
Caro Luiz, o SAMU regional de Pato Branco esta
sobre a gestão de todos os Municípios que fazem parte deste projeto. Quanto a
competência para agilizar o processo não cabe ao Ministério da Saúde avaliá-la,
pois todos os municípios do Brasil que recebeu recursos financeiros e
ambulância do Governo Federal e que não colocou em funcionamento esta passando
por um processo jurídico onde a Advocacia Geral da União tem a proposta de
devolução dos bens doados, então não esta mais nas mão do Ministério da Saúde
avaliar o pleito, a ultima manifestação feita foi dado para nos que a data
para inicio do funcionamento era agosto/2012. Como os municípios são
autônomos para decidir se quer ou não implantar o serviço, só nos cabe
através da AGU solicitar que os bens sejam devolvidos, de modo que se isso
acontecer a população ficará sem o serviço. Então o melhor meio de ver a
real situação do SAMU e acionar o Ministério Publico Local onde o mesmo tem
poderes para solicitar respostas e soluções.
Dany
Luiz da Silva
Coordenação
Geral de Urgência e Emergência CGUE/DAE/SAS/MS
Edifício Premium SAF SUL – Quadra 2 – Lotes 5/6
Bloco II – 1º andar – Sala 106 - CEP: 70.070-600 -
Brasília/DF
Telefone: (61) 3315-9204 Fax:
(61) 3306-8200
Pelo que vemos na
resposta acima caso o SAMU
não funcionar os município serão
cobrados pela AGU (Advocacia Geral da União) para devolver recursos financeiros e ambulância do Governo
Federal.
Na seqüência de nossos contatos
com Coordenação Geral de
Urgência e Emergência CGUE/DAE/SAS/MS
fomos informados que os
consorciados inadimplentes que não cumprem
compromissos assumidos estarão sujeitos a ações de improbidade administrativa
e multas.
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