terça-feira, 25 de junho de 2013

Por muito menos, Jânio renunciou, Jango foi destituído, militares assumem o governo e Collor foi cassado

Brasília  foi inaugurada em  abril 1960  depois de uma avalanche de gastos  sem  controle  com a  construção.  
Na época  caminhões  de cargas de materiais  de construção entravam e saiam dos canteiros de obras  diversas   vezes com a mesma  carga e recebiam valores dobrados. As grandes  construtoras  de hoje nasceram nesta  época.
Com o desperdício de verbas o governo girava a  máquina  e fabricava dinheiro. A inflação   disparou  veio a  sucessão  de JK numa  eleição quem   elegeu a  dupla Jânio e Jango  em 1961.
Apesar  de lastrear  sua  campanha  com uma  vassoura dourada (broche)  e  dizer que varreria para fora do governo  todos os corruptos ao completar sete meses de mandato presidencial, o governo de Jânio Quadros ficou isolado política e socialmente e renunciou. 

Uma vez empossado, Jânio tomou medidas um tanto controvertidas. A proibição do uso de biquínis nas praias foi o maior exemplo desses atos governamentais.

No plano externo, exerceu uma política não alinhada. Apoiou Fidel Castro diante da tentativa fracassada de invasão da Baía dos Porcos pelos norte-americanos. 

Em 18 de agosto de 1961, condecorou o ministro da indústria de Cuba, Ernesto "Che" Guevara, com a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, a mais alta comenda brasileira. Além disso, Jânio rompeu com o partido que o elegeu, a UDN, provocando enorme insatisfação. 

Jânio Quadros renunciou em 25 de agosto de 1961 e Quando da renúncia, o Vice-presidente João Goulart estava fora do país, em visita oficial à China, como já citado. O Presidente da Câmara, Ranieri Mazilli, assumiu a presidência como interino, no mesmo dia, 25 de agosto. A UDN e a cúpula das Forças Armadas tentaram impedir a posse de Jango, por estar ele ligado ao movimento trabalhista.  Esta crise  estava apenas  começando e culminou em  31  de março de 1964  com militares  assumindo o poder.


Primeiro presidente civil eleito Fernando Collor: cassação levou sete meses  e tudo começou em 1989, quando o Brasil realizou a primeira eleição direta após três décadas. Durante a campanha eleitoral para a escolha do primeiro presidente eleito pelo voto popular após a ditadura, Collor se apresentou como "caçador de marajás". Em 29 de setembro de 1992, a Câmara dos Deputados aprovou a perda do cargo do ex-presidente, marco do processo que levou à renúncia e perda dos direitos políticos de Collor por oito anos.
Alexandre Petillo | 01/09/2005 00h00Escândalos envolvendo presidentes são mais comuns do que os eleitores gostariam. Nosso primeiro presidente civil eleito por voto direto depois da ditadura militar foi também o primeiro a sofrer um impeachment por corrupção. O caso envolvendo Fernando Collor de Mello estourou em outubro de 1991 e o processo de cassação começou sete meses depois.Em 19 de outubro de 1991, o então presidente da Petrobras, Luís Otávio Motta Veiga, pediu demissão por ter sido pressionado a fazer uma operação danosa à empresa no valor de 60 milhões de dólares - e acusou o empresário Paulo César Farias, o PC, ex-tesoureiro da campanha de Collor e seu amigo íntimo. Em 10 de maio de 1992, a revista Veja publicou um dossiê elaborado por Pedro Collor de Mello, irmão do presidente, sobre o chamado "esquema PC" de corrupção. Nele, afirmava que PC era um testa-de-ferro e que o beneficiário da corrupção era o próprio presidente.

Seguindo essa   linha  de pensamento  temos agora um governo  onde  pressupostamente  a  mulher  deveria  impor   respeito, autoridade e sabedoria,  todavia  a presidnete   Dilma   deixou que a  corrupçao  se alastrasse sob seu comando  devido  ao pecado  maldito da  tal base de sustentaçao.

Na pior semana de seu governo, com uma onda de protestos violentos sacudindo o País, inflação em alta e popularidade em queda, a presidente Dilma Rousseff criou uma espécie de gabinete de crise e rompeu o isolamento do Palácio do Planalto. 

Avessa a negociações e alvo de críticas no Congresso, ela foi obrigada a montar uma agenda de emergência para ouvir as vozes das ruas, conter as insatisfações e abafar o coro do "Volta Lula", que já começa a ser entoado na seara doméstica para pedir o retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na eleição de 2014. Desde o escândalo do mensalão, em 2005, o PT não enfrenta desgaste tão grande.

Com muitos nós para desatar, Dilma pretende agora testar um novo estilo de governo para tentar virar o jogo e traçar a rota do projeto de reeleição. Ajustes na política econômica para reagir à esperada redução de dólares no Brasil, com o fim do programa de estímulos nos Estados Unidos, e mudanças no núcleo político do Palácio do Planalto são aguardados para o segundo semestre.

Quando falamos  que   qualquer semelhança com a  crise  de 1961 a  1964, 1989  com Collor  com 2013 é mera coincidência  o fazemos  por que  lá atrás   ocorreu   desvios de verbas  públicas  na construção de Brasília  e o risco de uma inflação em alta e um  governo que aos poucos  foi  perdendo a  credibilidade ao ponto de Jânio  dizer aos  renunciar:   Forças ocultas  me forçaram  a tomar  a  decisão,  mas,  lembremos  que ele   Apoiou Fidel Castro diante da tentativa fracassada de invasão da Baía dos Porcos pelos norte-americanos. Em 18 de agosto de 1961, condecorou o ministro da indústria de Cuba, Ernesto "Che" Guevara, com a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, a mais alta comenda brasileira. Além disso, Jânio rompeu com o partido que o elegeu, a UDN, provocando enorme insatisfação.

Hoje o governo cedeu a ganância de Joseph Blatter  e rifou o estado brasileiro  com construções de arenas superfaturadas  para acomodar o Circo  das Copas  deixando perecer a  Saúde, a  Educação, a Segurança  e  outras  prioridades  e de quebra oferece grana para cubanos   modernizarem portos e aeroportos.

Além  de tudo isso  ainda temos os escândalos   do mensalão  e dos ministérios  em casos  que o   governo  foi obrigado a trocar os  ministros a  contra   gosto  dos partidos donos dos ministérios.   
Dilma não  tinha a vassoura de Janio tampouco a espada do General Henrique Teixeira Lott  mas falava em faxina. Assim foi com Turismo, Agricultura, Trabalho, Dnit, Petrobrás, com o  Gabinete da Presidência em São Paulo e outros  casos  nas representações nos estados.

Com  certeza não  é este  procedimento que o povo brasileiro  espera do governo.

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