segunda-feira, 3 de junho de 2013

Uma administração de fachada conduz o setor público ao desastre

Seguidas  vezes visitamos a  base do SAMU  em Palmas  até por sermos críticos  do estado de coisas existentes  lá  desde a  época da suposta reforma e ampliação  mal feita eivada  de erros de construção que agora começa a  se agravar  os problemas.

Em todos nossos  comentários dizíamos que aquele local  é inadequado  para a instalação da  base de um serviço essencial  como o SAMU.

Muito embora quando os problemas  começaram a  aparecer tivéssemos procurado o Secretario de Saúde e pedido socorro e ele  prontamente  nos atendeu e momentaneamente foi resolvido parte dos problemas com o  esgoto  do tanque   onde os socorristas  lavam equipamentos e materiais  na volta  de um atendimento,  de pia de cozinha e banheiros  voltaram a  dar problemas. E o pior é que isso se repete,  por que aquelas instalações  haviam sido  abandonadas a muito  tempo justamente por tratar-se de um  local  impróprio e  problemático.   Nesta semana  procuramos  outro  secretario que mandou  um colaborado  lá verificar o problema a volta  do problema.

Neste dias  de chuvas  fortes  o riacho  ao lado  transbordou e  água  avançou  até chegar ao  piso  do pátio   e passou  por sobre a  fossa  negra  que foi  construída a uma  distancia de 5 metros do riacho aproximadamente.  Fica  aqui uma pergunta:  Pagamos  tantos  impostos,  não passamos um só minuto  sem que do nosso bolso  saia um  pedaço  da nossa  renda  em forma de impostos  e o retorno que temos é desse  tipo?

Existe alguma pessoa que neste exato momento desta leitura deste não  esteja  pagando  algum  imposto?  As mulheres  podem  verificar  nas embalagens de maquiagem, de produtos de beleza,  nos gêneros de primeira necessidade se não  tem um  código de barras.  

Pois  bem,  você   paga  em todos os produtos e pior paga taxa  de lixo e de  esgotos  na fatura da SANEPAR  e temos  toneladas  de lixo  jogadas  nos rios e principalmente  no  quadro urbano um infinidade  de construções que lançam  esgotos  nos rios.

Outra pergunta: O poder  público tem autoridade  suficiente para cobrar do contribuinte que regularize  a situação  de esgotos  de suas  residências  quando este  próprio poder constrói  uma  fossa ao lado  do rio  e  que está ajudando na poluição do mesmo. 

Vamos deixar claro, na base do SAMU no ano passado a prefeitura  construiu uma fossa, diga-se de passagem  mal feita  e para  esta  fossa  lança  todo o descarte  produzido e tem mais, não existe  um  tanque decantador  ou coisa  parecida,  trata de um buraco  no  terreno com uma  tampa de concreto

Os atuais administradores que agora poderiam apoiar esse serviço nem imaginam o que ocorre quando de dias chuvas fortes a garagem fica alagada por que existe um desnível no piso que joga a água para o interior da mesma, nem tampouco que o sistema de esgotos de uma construção antiga, abandonada no passada por ter apresentado problemas poderiam vir a dar os mesmos problemas agora só que com maior gravidade por que se trata de um Serviço de atendimento médico de urgência e como  tal  as condições de trabalho  deveriam ser as melhores.  Não digo aqui as melhores  possíveis, (grifo nosso)   por que  esta  palavra   possível é viciada, ou  muitos  entendem que  agora  não dá, ou talvez outro dia façamos ou consigamos.

Esperamos que dentro de poucos dias estes problemas  com   SAMU  naquela  local  seja  definitivamente  resolvido  e  digo  isso como  um contribuinte que  paga  impostos em dia  e sabedor  de que um serviço desta  importância   deve estar em local  adequado e não  em ponto  onde a  insalubridade  é alta por  estar  ao lado de uma  riacho  comprometido com  esgotos, chiqueiro  e estábulos desde  sua  cabeceira. Quem sabe mudar o SAMU  para um local  decente  que não seja aquele  próprio para um piscinão?

Vamos agora  a um outro  tipo de problema, por ocasião da programação do Seminário de Desenvolvimento Sócio Econômico de Palmas  realizado  esta semana para convidar o professores  e funcionários  visitamos as escolas do município constatamos  problemas sérios inclusive construídas e inaugurada recentemente da Escola Senhorinha, com casos graves  de ventilação,  salas  lotadas,  instalações  sanitárias   com problemas de vazamento,  bocas de lobo e   rede de águas pluviais ameaçadas   de trancar.

Interessante que no Plano Diretor de 1991, aprovado, não  cumprido  e não revisto  está previsto a composição de uma equipe  de manutenção  para prestar assistência  a  todas  as escolas,  até  para evitar que pessoas  sem experiência  improvisem pequenos reparos  expondo-se a  acidentes.

Esta semana visitamos uma escola onde a direção ao nos receber estava molhada por causa deste tipo de coisa e por andar junto com zeladoras fazendo faxina por falta de pessoal.  Em outra escola no intervalo uma professora atendia a cantina e curioso perguntei o motivo.  Ela respondeu fazia isto por que precisa comprar materiais de limpeza para a escola.

Façamos uma analise: se uma administração recebe o município com contas comprometidas ela usa um mecanismo legal chamado moratória, quer dizer: devemos não negamos pagamos quando puder.   Por outro lado o fornecedor poderia responder certo temos os produtos que vocês precisam, porém só forneceremos quando recebermos.  

Este é um retrato das  atuais circunstâncias  da  administração  pública não  só  por aqui  mas em todo o país. Quantos  são  os governadores  e  prefeitos  que assumem com caixa estourado e contas em excesso?
Temos também  que não  podemos passar  a  vida  toda   ouvindo justificativa de que não podemos  fazer isso ou  aquilo,   não  temos  verbas,   por que  o contribuinte  a cada minuto e tributado.  Tem alguém  que  recebe  acima  do limite  de isenção do IR  que  não sofre  retenção  na fonte? Os proprietários de terras ou residências não recolhem ITR e IPTU?   Não pagamos CIDE no ato do abastecimento de nosso carro, IPVA, Licenciamento, ICMS até nas tarifas de energia e telefone?  

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